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Sabbath Bible Lessons

A vida de Paulo

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Lição 9 Sábado, 31 de agosto de 2013

Prisioneiro por causa da verdade

“[...] Não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz.” Miqueias 7:8.

“Se teve um vislumbre da verdade celestial, não dê as costas. Não seja desobediente à visão celestial. Ande na luz que recebeu, e seu caminho brilhará mais e mais. Sob a luz que brilha do calvário, você verá a grandeza do pecado, e também verá a disposição e o poder de Deus para salvar do pecado.” — The Signs of the Times, 27 de maio de 1903.

Estudo adicional:   Atos dos apóstolos, pp. 406-418 (“Paulo prisioneiro”). 

Domingo 25 de agosto

1. SOFRENDO COMO SEU MESTRE

A. Por ser conhecido internacionalmente como defensor de Cristo, a qual perigo Paulo se expôs quando entrou no venerado átrio interior do templo de Jerusalém? Atos 21:27 e 28.

“Os que aconselharam Paulo a dar esse passo [da cerimônia de purificação] não haviam considerado bem o grande perigo a que estaria assim exposto. Jerusalém estava nessa época repleta de adoradores vindos de muitas terras. Quando, em cumprimento da comissão que lhe fora imposta por Deus, Paulo anunciara o evangelho aos gentios, visitara muitas das maiores cidades do mundo, e era bem conhecido por milhares que, de terras estrangeiras, tinham ido a Jerusalém para assistir à festa. Entre esses havia homens cujo coração se enchera de amargo ódio contra Paulo; e sua entrada no templo numa tal ocasião pública significava arriscar a vida.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 406.

B. Que falsa acusação os judeus fizeram a respeito de Paulo enquanto o arrastavam para os arredores do templo? Atos 21:29.

C. Relate o alvoroço que houve. Atos 21:30-36. O que toda essa cena nos faz lembrar? Marcos 15:12-14.


Segunda-feira 26 de agosto

2. O SERVO DE DEUS PRESERVADO

A. O que Paulo pediu (em grego) para o homem que o mantinha sob custódia? Atos 21:37. Quem o comandante erroneamente achou que Paulo era – e por que ele prontamente deu permissão quando Paulo fez seu segundo pedido? Atos 21:38-40. O que podemos aprender da forma como Paulo procurava aproveitar as oportunidades? 2 Timóteo 4:2.

“Não se misture com o mundo por escolha; mas se tiver uma palavra de advertência, de convite, de súplica, não tenha medo de pronunciá-la. Não perca oportunidade de testemunhar de Cristo.

Ele é a fonte de toda graça, e enviará a Seu povo o precioso óleo, habilitando os cristãos a testemunhar corajosamente por Sua causa. À medida que nos consagramos a Deus, o Espírito Santo nos enviará o santo óleo, para que nossos castiçais permaneçam vivos e brilhantes.” — The Reviewand Herald, 16 de maio de 1899.

B. Por que as palavras de introdução de Paulo, feitas em hebraico, foram relativamente bem-aceitas por muitos dos ouvintes judeus? Atos 22:1-5. Por que, a partir de certo ponto, os judeus deixaram de tolerar o discurso de testemunho de Paulo? Atos 22:6-22.

“Tivesse ele [Paulo] procurado entrar em disputa com seus oponentes, ter-se-iam recusado teimosamente a ouvir-lhe as palavras; mas o relato de sua experiência foi acompanhado de um convincente poder que, naquele momento, pareceu abrandar e subjugar-lhes o coração.

Ele procurou então mostrar que não tinha entrado de livre escolha na obra pelos gentios. Havia desejado trabalhar por sua própria nação; mas naquele mesmo templo, a voz de Deus lhe falara em santa visão, dirigindo seu caminho ‘aos gentios de longe’ (Atos 22:21).

Até ali, o povo escutara com toda a atenção; mas quando Paulo chegou, em sua história, ao ponto em que fora designado como embaixador de Cristo aos gentios, o furor dos ouvintes irrompeu de novo. Acostumados a considerarem-se como único povo favorecido por Deus, não estavam dispostos a permitir que os desprezados gentios participassem dos privilégios que até então tinham sido considerados exclusivamente deles." — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 409 e 410.


Terça-feira 27 de agosto

3. PERANTE O SINÉDRIO

A. Incapaz de entender hebraico, que atitude o comandante tomou contra seu prisioneiro, baseado somente na fúria da multidão contra este? Atos 22:23 e 24. Como Paulo evitou serenamente a preparação para a tortura prestes a acontecer, e qual plano foi elaborado para o apóstolo em seguida? Atos 22:25-30.

B. Quão fortes eram as chances de Paulo de ser-lhe permitido testemunhar adequadamente diante do conselho judaico?Atos 23:1-5. Percebendo a situação inútil, que medida inteligente Paulo tomou – e por que Deus teve de usar um governante pagão para proteger Seu servo? Atos 23:6-10? O que essa experiência nos revela?

“Satanás empenhava-se em dissipar do mundo a luz divina, e pôs em jogo sua máxima astúcia para destruir o Salvador. Mas Aquele que não dorme nem tosqueneja velava por Seu amado Filho. Aquele que fizera chover maná do Céu para Israel, e alimentara Elias em tempo de fome, providenciou em terra pagã um refúgio para Maria e o menino Jesus.” — The Desire of Ages (O Desejado de Todas as Nações), p. 65.

C. Tendo em vista as provas de Paulo, que perspectiva devemos ter, levando em consideração o que ele mesmo escreveu? 2 Coríntios 4:17 e 18.

“O melhor desta vida não é senão o inverno do cristão, com os gélidos ventos invernais – desapontamentos, perdas, dor e angústia são nossa porção aqui. Mas nossas esperanças alcançam o verão do cristão, quando o clima mudará, deixando para trás todas as rajadas de vento e as violentas tempestades, e seremos levados às mansões que Jesus foi preparar para os que O amam. [...]

Ao contrastarmos nossas circunstâncias com as do apóstolo Paulo, devemos nos sentir repreendidos por abrigar o mínimo de murmuração ou reclamação. Pouco sabemos por experiência própria o que é abnegação, perseguição e dor por amor a Cristo. Estamos aqui como estagiários, e devemos ser testados e provados.” — The Review and Herald, 7 de novembro de 1878.


Quarta-feira 28 de agosto

4. LUZ NA ESCURIDÃO

A. como Deus lembrou-se de Paulo, estando este sozinho naquela noite, envergonhado de seus compatriotas e terrivelmente perseguido por causa de seu Salvador? Atos23:11.

“Enquanto refletia sobre as experiências probantes daquele dia [quando os fariseus, os saduceus e a multidão se dividiram], Paulo começou a recear que sua conduta pudesse não ter sido agradável a Deus. Teria, afinal, cometido um erro visitando Jerusalém? Teria seu grande desejo de estar em união com os irmãos levado a esse desastroso resultado?

A posição que os judeus, como povo professo de Deus, ocupavam perante um mundo incrédulo causava ao apóstolo intensa angústia de espírito. Como os considerariam esses oficiais pagãos? Alegando ser adoradores de Jeová, e exercendo sagrado ofício, entregavam-se não obstante ao controle de uma ira irrazoável e cega, procurando destruir até mesmo a seus irmãos que ousavam diferir deles em fé religiosa e transformando o seu mais solene conselho deliberativo numa cena de disputa e selvagem confusão. Paulo sentia que o nome de seu Deus tinha sido desonrado aos olhos dos pagãos.

E agora estava ele na prisão, e sabia que seus inimigos em sua desesperada maldade recorreriam a todos os meios para dar-lhe a morte. Estaria terminada sua obra pelas igrejas, e estariam lobos vorazes prontos para se introduzir nela? A causa de Cristo estava muito perto do coração de Paulo, e com grande ansiedade pensava nos perigos das igrejas espalhadas, expostas como estavam às perseguições de homens precisamente como os que encontrara no conselho do Sinédrio. Com angústia e desfalecimento, chorou e orou.

Nessa hora tenebrosa, o Senhor não Se esqueceu de Seu servo. Guardara-o da multidão assassina nos pátios do templo; estivera com ele perante o conselho do Sinédrio; com ele estava na fortaleza, e revelou a Si mesmo à Sua fiel testemunha em resposta às fervorosas orações do apóstolo, em que pedia que o guiasse. ‘E, na noite seguinte, apresentando-Se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de Mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma’ (Atos 23:11).” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 412 e 413.

B. O que Paulo pôde compreender naquele momento? Salmos 63:5-9; Deuteronômio 31:6.


Quinta-feira 29 de agosto

5. RAIOS DE LUZ EM MEIO À PROVA

A. Que sábios princípios e promessas ecoam até nós através dos tempos sempre que nos encontramos em dificuldade e enfrentamos situações complicadas similares àquelas que Paulo sofreu? Miqueias 7:7 e 8; 2 Coríntios 4:8-10.

“Houvessem os dirigentes da igreja abandonado inteiramente seus sentimentos de amargura contra o apóstolo, aceitando-o como alguém especialmente chamado por Deus para levar o evangelho aos gentios, o Senhor o teria poupado para eles. Deus não havia ordenado que os trabalhos de Paulo tão cedo tivessem fim; mas não operou um milagre para conter o encadeamento de circunstâncias que a atitude dos dirigentes da igreja em Jerusalém haviam provocado.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 417.

B. Enquanto Paulo estava na prisão, que estranho voto foi feito — e como Deus providenciou que o comandante fosse disso informado e tomasse uma atitude em favor de Paulo? Atos 23:12-30. Como o Senhor vê esse tipo de jejum? Isaías 58:2-5.

C. O que os soldados fizeram com Paulo, e o que o governador decidiu? Atos 23:31-35. Como Cristo profetizou que isso aconteceria com Seus seguidores – e por que Paulo poderia ver essa prova como um privilégio? Lucas 21:12; Salmos 119:46; Provérbios 22:29.


Sexta-feira 30 de agosto

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

1. Como podemos evitar o tipo de situação que Paulo teve no templo?

2. Qual foi a maior prioridade de Paulo nessa crise?

3. Como o apóstolo descreve sua perspectiva em meio à grande prova?

4. À noite, como Cristo derramou Sua misericórdia sobre Seu servo preocupado?

5. Que princípios aprendemos deste capítulo da experiência de Paulo?

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