Domingo
25 de maio
1. COMPREENSÃO INCORRETA
A. Que pergunta os discípulos fizeram a Jesus quando viram um cego de nascença? João 9:1 e 2.
B. Que ideia errada sobre a aflição os judeus, inclusive os discípulos, mantinham, e como Satanás se aproveitava desse pensamento corrompido? João 9:34 (primeira parte).
“Em geral, os judeus acreditavam que as pessoas recebiam nesta vida a punição pelo pecado. Eles consideravam qualquer aflição como um castigo por alguma falta, fosse do próprio sofredor fosse de seus pais. Sim, todo sofrimento é consequência da quebra da Lei de Deus, mas essa verdade havia se corrompido. Satanás, o autor do pecado e de todos os seus resultados, levou as pessoas a considerarem a doença e a morte como vindas de Deus, como punição aplicada de modo arbitrário sobre o pecado. Portanto, alguém que estivesse passando por grande aflição ou calamidade ainda tinha de suportar o peso adicional de ser considerado um grande pecador.
“Isso preparou o caminho para que os judeus rejeitassem Jesus. Eles consideraram Aquele que ‘tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si’ como ‘aflito, ferido de Deus, e oprimido’; e viraram o rosto contra Ele.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 471.
Segunda-feira
26 de maio
2. PARA A GLÓRIA DE DEUS
A. Que resposta de Jesus esclareceu a relação entre sofrimento e pecado? João 9:3-5.
“Os discípulos de Cristo tinham a mesma crença dos judeus quanto à relação entre pecado e sofrimento. Embora Jesus tenha corrigido o erro, não explicou a causa da aflição do homem, mas simplesmente disse qual seria o resultado. Graças a essa enfermidade, as obras de Deus se manifestariam. ‘Enquanto estou no mundo’, disse Ele, ‘sou a luz do mundo’.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 471.
B. O que Jesus fez logo em seguida, e como o cego cooperou com Ele? João 9:6 e 7.
“Em seguida, Jesus ungiu os olhos do cego e o mandou se lavar no tanque de Siloé, e a cegueira do homem foi curada. Assim, Jesus respondeu à interrogação dos discípulos de uma forma prática, como geralmente respondia a perguntas motivadas por curiosidade. Os discípulos não deviam discutir a questão de quem tinha ou não pecado, mas precisavam compreender a misericórdia e o poder de Deus em dar visão aos cegos. Era óbvio que não havia poder de cura no barro ou no tanque em que o cego se lavou, mas a virtude estava em Cristo.” — Idem.
C. Descreva as várias reações dos vizinhos do homem recém-curado, e relate a conversa que ele teve com essas pessoas. João 9:8-12.
“Os vizinhos do rapaz, e aqueles que o conheceram quando era cego, perguntaram: ‘Não é este aquele que estava assentado e mendigava?’ Ficaram em dúvida quando o viram porque, quando ele passou a enxergar, seu semblante mudou e se iluminou, e parecia outro homem. Como resultado, a pergunta passou de boca em boca. Alguns diziam: ‘É ele’. Mas outros falavam: ‘Não. Apenas se parece com ele’. Contudo, aquele que recebeu a grande bênção encerrou o debate dizendo: ‘Sou eu’.” — Ibidem, pp. 471 e 472.
Terça-feira
27 de maio
3. UMA QUESTÃO SE AGRAVA
A. Para quem os líderes judeus levaram o homem que havia nascido cego? Por quê? Em que dia ele foi curado? João 9:13 e 14.
B. Descreva a reação dos fariseus. João 9:15 e 16.
“Os fariseus esperavam transformar Jesus em um pecador, não em Messias. Não sabiam que Aquele que havia curado o cego também era o criador do sábado, e conhecia todas as exigências desse dia. Eles pareciam incrivelmente zelosos da obediência ao sábado, mas estavam planejando matar alguém nesse mesmo dia.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 472.
C. A quem os fariseus chamaram para prestar depoimento sobre o jovem recém-curado? João 9:18 e 19.
“[Os fariseus] chamaram os pais do rapaz e perguntaram a eles: ‘É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego?’
“Ali estava o próprio homem declarando que havia sido cego e agora via, mas os fariseus preferiram negar a evidência dos próprios sentidos a admitir que estavam errados. Tão poderoso é o preconceito, tão distorcida é a justiça farisaica!” — Idem.
D. Como somos alertados contra o mal devastador de ter uma opinião preconcebida? Provérbios 18:13.
“Há muitos que obrigam os ouvintes a crerem na sua própria interpretação, fazendo com que o pensamento pareça muito diferente da fala original da pessoa. Alguns, ouvindo através dos filtros dos próprios preconceitos ou predisposições, compreendem o assunto do jeito que querem, ou seja, da forma que melhor se encaixa aos seus objetivos.” — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 695.
Quarta-feira
28 de maio
4. ENFRENTANDO INTIMIDAÇÃO
A. De que modo os fariseus tentaram intimidar os pais do rapaz recém-curado, e como eles reagiram? João 9:20 e 21. Por que não responderam de forma direta, mas evasiva? João 9:22 e 23.
“Os fariseus tinham uma última esperança: intimidar os pais do homem. Com falsa sinceridade, eles perguntaram: ‘Como, então, ele agora enxerga?’ Os pais temiam se comprometer; pois havia sido declarado que quem reconhecesse Jesus como o Cristo seria ‘expulso da sinagoga’, ou seja, excluído por trinta dias. Durante esse tempo, a família do infrator não poderia levar menino algum para ser circuncidado nem realizar rituais fúnebres de algum familiar. A sentença era vista como grande calamidade. Além disso, se não produzisse arrependimento, uma penalidade muito pior se seguiria. O grande milagre trouxe convicção aos pais, mas eles responderam: ‘Sabemos que ele é nosso filho e nasceu cego, mas como ele agora consegue enxergar, não sabemos, nem conhecemos quem lhe abriu os olhos. É maior de idade; perguntem a ele, e ele mesmo dirá’. Assim, transferiram toda a responsabilidade para o filho, pois não se atreveram a confessar a Cristo.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 472 e 473.
B. O que devemos ter em mente quando formos pressionados por ameaças e intimidações? Salmos 118:6.
“Permaneça firme. Jamais cometa uma ação errada para evitar ser chamado de covarde. Não permita que deboches, ameaças ou comentários sarcásticos o levem a violar a consciência no mínimo que seja.” — Fundamentos da educação cristã, p. 93.
“O verdadeiro caráter cristão deve ser firme e determinado, que nem a Terra nem o inferno podem abalar. Quem se deixa seduzir pelas honras terrestres, que teme ameaças e cede às tentações, será, sem perceber, derrotado pelos artifícios de Satanás.” — Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 543 e 544.
“Receberemos a mais feroz oposição dos adventistas que se opõem à Lei de Deus. Mas, semelhante aos construtores dos muros de Jerusalém, não devemos nos desviar ou ser impedidos de trabalhar devido a maus relatos, a mensageiros que desejam debater ou confrontar, a ameaças intimidatórias, à publicação de falsidades ou a qualquer outra armadilha que Satanás possa lançar.” — Ibidem, vol. 3, p. 574.
Quinta-feira
29 de maio
5. A HISTÓRIA SE REPETE
A. Descreva a cena que o povo que guarda os mandamentos de Deus terá de enfrentar. Como devemos reagir a isso? Apocalipse 12:17; Atos 4:18-20.
“À medida que a controvérsia se espalha para novos campos, e a atenção do povo se dirige à oprimida Lei de Deus, Satanás fica inquieto. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que se opõem a ela. Líderes religiosos farão esforços quase sobre-humanos para bloquear a luz com o objetivo de que não brilhe sobre os membros de suas igrejas. Por todos os meios tentarão impedir a discussão dessas questões vitais. A igreja apela ao braço forte do poder civil, e católicos e protestantes se unem nessa obra. À medida que o movimento pela imposição do domingo se torna mais ousado e decidido, as autoridades usarão a força da lei contra os guardadores dos mandamentos. Alguns serão ameaçados com multa e prisão, e a outros serão oferecidas posições de influência e outras recompensas e vantagens como incentivo para renunciarem à fé. Mas sua resposta firme é: ‘Mostrem-nos pela Palavra de Deus onde erramos’. Esse é o mesmo pedido que Lutero fez em circunstâncias semelhantes. Os que são acusados perante os tribunais fazem forte defesa da verdade, e alguns que os ouvem são levados a tomar posição para guardar todos os mandamentos de Deus. Desse modo, a luz alcançará milhares que de outra forma jamais conheceriam essas verdades.” — O grande conflito, p. 607.
B. O que sempre devemos ter em mente ao enfrentar a oposição? João 9:39; Atos 4:33; Mateus 10:28.
“Ameaças não podiam deter nem intimidar [os apóstolos].” — Atos dos apóstolos, p. 48.
Sexta-feira
30 de maio
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Como os líderes judeus viam os doentes e sofredores?
2. Quem e o que realmente curou o cego?
3. Por que os vizinhos do cego estavam confusos?
4. Que situação o jovem precisou enfrentar após sua cura?
5. Como preciso evitar cair na armadilha que pressionou os pais dele?