Uma mensagem para os últimos dias

“Eu, Eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de Mim, e dos teus pecados Me não lembro” (Isaías 43:25). Apagar significa remover completamente sem deixar vestígios, eliminar ou erradicar da existência ou da memória.
A garantia que Deus nos transmitiu pelo profeta Isaías significa que “Todos os que se arrependeram verdadeiramente do pecado, e que pela fé exigiram o sangue de Cristo como seu próprio sacrifício expiatório, tiveram o perdão acrescentado ao seu nome nos livros do Céu. Por isso, ao se tornarem participantes da justiça de Cristo, e ao verificar-se que têm o caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão apagados, e eles mesmos serão considerados dignos da vida eterna”.1 Consideremos, portanto, o porquê de o apagamento dos pecados ser tão necessário.
Depois que o homem desobedeceu à Lei de Deus no …den, “o resplendor de glória, que Deus havia dado ao santo Adão, cobrindo-o como uma vestimenta, desapareceu após seu pecado. A luz da glória de Deus não podia cobrir a desobediência e o pecado. No lugar da saúde e da plenitude das bênçãos, a pobreza, a doença e todos os tipos de sofrimento deveriam ser o salário dos filhos de Adão.”2 Tragicamente, o homem perdeu grandes privilégios em troca das manchas do pecado.
“Satanás derrubou o ser humano e, desde então, tem sido sua obra apagar a imagem de Deus na humanidade e estampar no coração humano sua própria imagem.”3
“Antes da entrada do pecado, Adão desfrutava de comunhão aberta com seu Criador, mas, desde que o ser humano se separou de Deus pela transgressão, a humanidade perdeu esse elevado privilégio. Contudo, o plano da redenção abriu um caminho pelo qual os habitantes da Terra ainda podem se conectar ao Céu.”4
A morte de Adão e Eva por causa da desobediência era certa. Se não fosse pelo plano da salvação, eles teriam morrido imediatamente ao comer o fruto proibido.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). A profundidade do amor divino contido nas palavras “Deus amou o mundo de tal maneira” (João 3:16) pode ser mais bem compreendida pela incrível revelação de que o Cordeiro de Deus foi “morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8).
Atuando pelo amor que existia mesmo antes de nossa criação, Deus fez uma promessa de inimizade contra o maligno (ver Gênesis 3:15). “Embora [essa promessa] prenunciasse guerra entre o ser humano e Satanás, ela também declarava que o poder do grande adversário seria finalmente quebrado.”5
“Ninguém além de Cristo poderia resgatar o homem caído da maldição da Lei e levá-lo de volta à harmonia com o Céu.”6 O incrível amor de Deus se manifestou no plano de salvação para restaurar Seu projeto perfeito para a raça humana. O Senhor implantou os serviços sacrificiais para revelar visualmente Seu plano de salvação.
A expiação é a reconciliação de Deus com a humanidade por meio da morte sacrificial de Cristo. Depois de revelar o plano da salvação a Adão e Eva, Deus substituiu o manto de luz e os aventais de folhas de figueira por túnicas de peles, simbolizando o manto da justiça de Cristo e da salvação. Para fazer essas túnicas, foi necessário tirar a vida, pois “sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22), prefigurando o sacrifício de Cristo na cruz.
Desde o altar construído por Abraão no Monte Moriá para oferecer Isaque como sacrifício, até o templo que Salomão ergueu sobre o mesmo local para a presença de Deus e os sacrifícios de sangue animal ao longo dos tempos, têm surgido símbolos e monumentos proclamando a eficácia do sangue de Cristo para apagar os pecados humanos (Gênesis 22:2; 2 Crônicas 3:1). “A correta compreensão do ministério no santuário celestial é o fundamento de nossa fé.”7
“O termo ‘santuário’, conforme usado na Bíblia, refere-se, em primeiro lugar, ao tabernáculo que Moisés construiu como uma representação das coisas celestiais; e, em segundo lugar, ao ‘verdadeiro tabernáculo’ no Céu, para o qual o santuário terrestre apontava.”8
Enquanto viajavam para Canaã, Deus ordenou a Israel, por meio de Moisés, que Lhe fizessem um santuário para que habitasse no meio deles ( xodo 25:8). “Deus apresentou a Moisés no monte uma visão do santuário celestial e lhe ordenou que fizesse todas as coisas de acordo com o padrão que lhe mostrou.”9
O santuário, ou tabernáculo terrestre, continha um pátio, o lugar santo e o santíssimo, os quais representavam a obra profetizada de Cristo desde Seu nascimento até a eliminação do pecado.
1. O pátio ( xodo 27:9–18), a área em torno do tabernáculo e na qual todas as ofertas eram abatidas, é um símbolo do local onde Jesus, a grande oferta original, estava destinado a morrer pelos nossos pecados (João 12:32 e 33).10 A única entrada para o pátio em que o pecador levaria uma oferta pelo pecado nos lembra da fé em Cristo como o único acesso ao nosso relacionamento de concerto com Deus (João 10:7 e 9). O altar do holocausto ( xodo 27:1–8), ao lado do qual se derramava o sangue do sacrifício e se colocavam as cinzas da oferta queimada (Levítico 6:10; Deuteronômio 12:27), prenunciava o derramamento do precioso sangue de Jesus, que removeria a maldição do pecado desta Terra e abriria o caminho para a sua purificação pelo fogo (Malaquias 4:1 e 3).11 O sangue do sacrifício também ensinava que só o sangue de Jesus nos concede grande entrada na presença de Deus dentro do santuário (Hebreus 10:19 e 20). A pia de água ( xodo 30:17–21) entre a entrada do pátio e o tabernáculo, na qual os sacerdotes lavavam as mãos e os pés antes de entrarem no ambiente sagrado, é uma ilustração apropriada da verdade que Nicodemos aprendeu sobre a limpeza espiritual necessária para entrar na presença de Deus, da qual o batismo também é um símbolo (João 3:5).12
2. O tabernáculo se dividia em lugar santo e santíssimo (Hebreus 9:1 e 2).
A.O lugar santo tinha a seguinte mobília e objetos simbólicos: Os pães da proposição ( xodo 25:23–30), que encontraram seu cumprimento em Jesus, o Pão da vida (João 6:48, 33 e 51).13 O castiçal ( xodo 25:31–40) representava a igreja (Apocalipse 1:12 e 20), que deve sustentar a lâmpada da Palavra (Salmos 119:105), enquanto o óleo dentro de cada lâmpada simbolizava a obra do Espírito Santo na Terra (Zacarias 4:1-6 e 10; cf. Apocalipse 5:6). O altar de incenso ( xodo 30:1–7) representava a constante intercessão de cheiro suave de Jesus misturada às nossas orações (Hebreus 7:25; Apocalipse 8:3 e 4).
B.O lugar santíssimo (Hebreus 9:3–5) tinha os seguintes móveis e itens simbólicos: A arca da aliança ( xodo 25:10–22), um símbolo da presença de Deus.14 Dentro da arca estavam as duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos escritos pelo dedo de Deus (Deuteronômio 10:4 e 5). Tudo isso era e continua sendo a expressão do imutável caráter de Deus.15 O propiciatório ( xodo 25:17–21), que cobria a Lei transgredida, era onde a presença visível de Deus se manifestava ( xodo 25:32; 30:6). Isso representava a união da misericórdia e da justiça no plano da redenção, e era um símbolo apropriado do trono do grande Deus, que proclama Seu nome como “compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade” ( xodo 34:5-7).16 O pote de maná (Hebreus 9:4) era um lembrete do cuidado providencial de Deus quando Ele fez chover pão sobre Seu povo no deserto para lhes sustentar a vida ( xodo 16:32 e 33). Portanto, em Seu cuidado por nós agora, Deus fez cair sobre nós preciosos raios de luz sobre a questão alimentar, que se revelará uma bênção para todos os que os aproveitarem.17 Ao compartilharmos essa luz, portas se abrirão para a pregação do evangelho. Assim, a mensagem de saúde deve ser a mão direita da mensagem do terceiro anjo.18 Além disso, a vara de Arão que brotou (Hebreus 9:4) era um lembrete para respeitar o sistema de ordem e liderança que Deus havia estabelecido para Sua igreja.19
Deus instituiu temporariamente o santuário terrestre e seus serviços simbólicos para ensinar a Israel e a nós o sistema sacrificial, o plano perfeito e completo de salvação e o ministério de Cristo no santuário celestial. A morte de Cristo na cruz eliminou as ordenanças sacrificiais do santuário terrestre, e, portanto, elas não significam mais nada (Colossenses 2:14; Hebreus 9:8–14).
Há diferenças notáveis entre o sacerdócio de Jesus e o sacerdócio terrestre.
Deus escolheu a tribo de Levi para servir no sacerdócio do tabernáculo terrestre (Números 1:50; xodo 28:1; Levítico 21:17–23). Só que Jesus não podia ser um sumo sacerdote na Terra, “pois é evidente que o nosso Senhor descende de Judá, tribo da qual Moisés nada fala quanto a sacerdócio” (Hebreus 7:14). Um sumo sacerdote era escolhido dentre seu povo (Hebreus 5:1). Para que Jesus Se tornasse o sumo sacerdote da humanidade no Céu, Ele “não assumiu a natureza dos anjos; mas tomou para Si a descendência de Abraão” (Hebreus 2:16). Ao contrário do sacerdócio levita, o sacerdócio de Jesus segundo a ordem de Melquisedeque não tem começo nem fim (Hebreus 7:3).
Portanto, dois eventos marcaram a mudança do sacerdócio terrestre para o celestial. Quando Cristo foi pregado na cruz, “a ruptura do véu do templo mostrou que os sacrifícios e ordenanças judaicos não seriam mais aceitos”.20 “Ao rasgar suas vestes, [Caifás] se desqualificou como uma figura representativa. Deus não o aceitaria mais como o sumo sacerdote oficiante.”21
Os serviços sacrificiais diários ocorriam no pátio e no lugar santo como símbolos do sacrifício do Messias na cruz. O pecador era obrigado a levar um perfeito animal jovem (cordeiro) como oferta pelo pecado. O cordeiro ( xodo 12:21) representava Jesus, o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29; 1 Coríntios 5:7). O pecador impunha as mãos sobre a cabeça do animal enquanto confessava os pecados para, depois, ele mesmo abater o cordeiro.
O sacerdote tomava o sangue, borrifava-o sobre os chifres do altar e derramava o restante na parte inferior do mesmo altar, ou borrifava-o perante o véu sobre o altar de incenso no lugar santo. A terceira opção era comer parte da oferta antes de entrar no lugar santo. Todo o serviço representava a transferência dos pecados do pecador para o santuário (Hebreus 9:6; Levítico 4:3, 7, 22 e 23; 6:10; 10:17 e 18).
“Quando os sacerdotes entravam de manhã e à noite no lugar santo à hora do incenso, o sacrifício diário estava pronto para ser oferecido sobre o altar no pátio externo. [...] [Os adoradores] se uniam em oração silenciosa, com o rosto voltado para o lugar santo. Assim, suas petições subiam com a nuvem de incenso enquanto a fé se apoderava dos méritos do Salvador prometido simbolizado pelo sacrifício expiatório.”22
“Quando os pecados de Israel eram assim transferidos para o santuário, os lugares santos se contaminavam, e era preciso uma obra especial para purificar as dependências. Deus ordenou que se efetuasse uma expiação para cada um dos compartimentos sagrados, como o altar, para ‘purificá-lo e santificá-lo da impureza dos filhos de Israel’.”23
O dia da expiação (Yom Kippur) é o décimo dia do sétimo mês de Tishrei (entre setembro e outubro), e continua a ser o dia mais sagrado do calendário judaico (Levítico 23:27).
“Uma vez por ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava no lugar santíssimo para purificar o santuário. A obra que ocorria ali completava o ciclo anual de ministração (Hebreus 9:7).”24
“Todo ser humano era obrigado a afligir a própria alma enquanto essa obra de expiação prosseguia. As pessoas se afastavam de todos os negócios, e a congregação inteira de Israel passava o dia em solene humilhação diante de Deus, orando, jejuando e examinando profundamente o coração. [...] Esse era o serviço realizado ‘para exemplo e sombra das coisas celestiais’ (Hebreus 8:5).”25
Depois da ascensão de Cristo ao Céu, Ele começou Sua obra como nosso Sumo Sacerdote. “Essa obra de ministração continuou no primeiro compartimento do santuário ao longo de 18 séculos. O sangue de Cristo, com o qual Ele pleiteia em favor dos crentes arrependidos, garantiu-lhes o perdão e a aceitação do Pai, mas esses pecados ainda permanecem nos livros de registro.”26
“E como a purificação simbólica do santuário terrestre se realizava pela remoção dos pecados que o poluíram, a verdadeira purificação do santuário celestial ocorre pela remoção ou apagamento dos pecados que constam nos livros de registro. No entanto, antes desse evento deve haver um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento do pecado e fé em Cristo, tem direito às bênçãos de Sua expiação. Portanto, a purificação do santuário envolve uma obra de investigação — uma obra de juízo. Essa obra deve ocorrer antes da vinda de Cristo para redimir Seu povo.”27
“No grande dia da expiação final e do juízo investigativo, os únicos casos considerados são os do professo povo de Deus [1 Pedro 4:17]. O julgamento dos ímpios é uma obra diferente e separada, e ocorre num tempo futuro.”28
“No tempo designado para o juízo — o fim dos 2300 dias em 1844 —, começou a obra de investigação e apagamento dos pecados. Todos os que já tomaram sobre si o nome de Cristo devem passar por esse exame minucioso. Tanto os vivos quanto os mortos devem ser julgados ‘pelas coisas que estão escritas nos livros, de acordo com suas obras’.”29
“Os livros de registro no Céu, nos quais estão anotados os nomes e as ações dos homens, devem determinar as decisões do juízo [...].
“O livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram para o serviço de Deus. [...] [Lucas 10:20; Filipenses 4:3; Daniel 12:1; Apocalipse 21:27.]
“Um livro de memórias está escrito diante de Deus, no qual estão registradas as boas ações dos ‘que temem ao Senhor e para os que se lembram do Seu nome’ (Malaquias 3:16; Neemias 13:14). [...] Todo ato de justiça é imortalizado.
“Há também um registro dos pecados humanos.”30 Toda má ação, toda palavra ociosa dita será julgada (Eclesiastes 12:14; Mateus 12:36 e 37; 1 Coríntios 4:5; Isaías 65:6 e 7).
“Os pecados para os quais não houve arrependimentos nem foram abandonados não serão perdoados nem apagados dos livros de registro, mas servirão de testemunho contra o pecador no dia de Deus. [...] As pessoas podem esconder o pecado, negá-lo, encobri-lo do pai, da mãe, da esposa, dos filhos e dos colegas. Ninguém, exceto os próprios culpados, pode nutrir a menor suspeita do erro. No entanto, é exposto diante dos seres celestes. [...] Deus tem um registro exato de cada relato e de cada tratamento injusto.”31
“A obra de todo ser humano passa por uma análise divina, e é registrada como fidelidade ou infidelidade. Ao lado de cada nome nos livros do Céu há o registro terrivelmente exato de toda má palavra, de todo ato egoísta, de todo dever não cumprido e de todo pecado secreto, com toda sua carga de astuta falsidade.”32
“Como esse pensamento é solene! Dia após dia que passa para a eternidade carrega o próprio fardo de registros para os livros do Céu. [...] Nossos atos, nossas palavras, até mesmo nossos motivos mais secretos [...], nós até podemos esquecê-los, mas eles darão seu testemunho para justificar ou condenar.”33
“E, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1). Ver também Hebreus 9:24.
“Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permanecem nos livros de registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, essa pessoa terá o nome removido do livro da vida, e o relato de suas boas ações será apagado do livro memorial de Deus. [...]
“Todos os que se arrependem verdadeiramente do pecado e que pela fé se apropriam do sangue de Cristo como seu próprio sacrifício expiatório, têm o perdão acrescentado ao seu nome nos livros do Céu. Por isso, à medida que se tornarem participantes da justiça de Cristo, e ao verificar-se que seu caráter está em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão apagados, e eles mesmos serão considerados dignos da vida eterna.” [Isaías 43:25; Apocalipse 3:5; Mateus 10:32 e 33.]34
Nossa compreensão adequada da obra do juízo investigativo exige que tomemos medidas decisivas quanto à nossa salvação.
“Todos os que desejam que seus nomes continuem no livro da vida devem, agora, nos poucos dias restantes do tempo de graça, afligir a alma diante de Deus em tristeza pelo pecado e verdadeiro arrependimento. Deve haver um exame de coração profundo e fiel. A mentalidade leviana e frívola com que tantos cristãos de nome condescendem deve ser abandonada.”35
Precisamos operar nossa própria salvação com temor e tremor (Filipenses 2:12). “Quando a obra do juízo investigativo se encerrar, o destino de todos estará decidido, ou para a vida ou para a morte. O tempo de graça termina pouco antes do aparecimento do Senhor nas nuvens do céu. Cristo [...] declara: ‘Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda. E eis que cedo venho, e o Meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra’(Apocalipse 22:11 e 12).”36
“Os justos e os ímpios continuarão a viver na Terra em estado mortal; eles estarão a plantar, a construir, a comer, a beber — sem desconfiar que a decisão final e imutável foi pronunciada no santuário lá do alto. [...] Silenciosamente, despercebido como o ladrão à meia-noite, chegará a hora decisiva que marca o estabelecimento do destino de cada ser humano, a retirada final da oferta de misericórdia aos homens culpados.
“‘Vigiai, pois: [...] para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo’ (Marcos 13:35 e 36). Perigosa é a condição dos que, cansando-se de vigiar, retornam às atrações do mundo. Enquanto o homem de negócios está concentrado na busca de lucros, enquanto o amante do prazer busca a satisfação, enquanto a filha da moda arruma seus enfeites — pode ser que nessa hora o Juiz de toda a Terra pronuncie a sentença: ‘Pesado foste na balança, e achado em falta’ (Daniel 5:27).”37
Somente depois que Deus tiver destruído o autor do pecado é que o povo de Deus deverá se considerar livre do fardo do pecado. Agora é o momento de nos afligirmos, de examinarmos profundamente o coração e orarmos com fervor pelo apagamento de nossos pecados, para que não ocorra o apagamento de nossos nomes do livro da vida. Amém.