Domingo
3 de março
1. UM HOMEM DE CORAGEM
A. Antes da distribuição da terra, como Calebe testemunhou de sua experiência, passados quarenta anos? Josué 14:6-9. Como ele havia sido corajoso quatro décadas antes?
B. O que podemos aprender da promessa de Deus a Calebe? Números 14:22-24.
Enquanto os duvidosos falam de coisas impossíveis, enquanto tremem ao pensamento de muros fortificados e gigantes de grande estatura, que venham à frente os fiéis Calebes — aqueles que têm “outro espírito” (Números 14:24). A verdade de Deus, que produz salvação, chegará ao povo se pastores e professos crentes não lhe atrapalharem o caminho, como fizeram os espiões infiéis. Nossa obra é intensa. Algo precisa ser feito para advertir o mundo. Que nenhuma voz seja usada para alimentar interesses egoístas, que levem à negligência dos campos missionários. Devemos nos envolver de coração, alma e voz nessa obra. As energias mentais e físicas precisam ser despertadas. Todo o Céu está interessado em nosso trabalho, e os anjos de Deus se envergonham de nossos fracos esforços. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 380 e 381.
Segunda-feira
4 de março
2. A FÉ DO IDOSO GUERREIRO
A. Que pedido curioso Calebe fez aos 85 anos de idade? Josué 14:10-12. Como a sua incrível coragem e confiança em Deus deveriam nos inspirar?
Zelo e energia devem ser intensificados. Talentos que estão enferrujando por falta de uso devem ser empregados no serviço. Se uma voz disser: “Espere; não leve cargas impostas por outros”, é a voz dos espiões covardes. Necessitamos agora de Calebes que abram caminho à frente — líderes em Israel que com corajosas palavras apresentem um forte relatório em favor de ação imediata. Quando pessoas egoístas, assustadas, amantes da vida fácil, temendo altos gigantes e muros inacessíveis, exigirem uma retirada, seja ouvida a voz dos Calebes, ainda que os covardes estejam com pedras nas mãos, prontos para derrubá-los por seu fiel testemunho. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 383.
B. Como o pedido do fiel Calebe foi abençoado? Josué 14:13-15.
A fé [do guerreiro] Calebe era exatamente a mesma da época em que seu testemunho havia confrontado o péssimo relatório dos espiões. Havia acreditado na promessa de Deus de que daria a posse de Canaã ao Seu povo, e continuou seguindo inteiramente ao Senhor nisso. Havia suportado com o povo de Deus a longa peregrinação no deserto, participando também dos desapontamentos e fardos dos culpados; contudo, não apresentou reclamação contra isso, mas exaltou a misericórdia de Deus, que o havia preservado com vida no deserto, quando seus irmãos foram eliminados. Entre todas as dificuldades, perigos e pragas nas andanças pelo deserto e durante os anos de guerra desde que entraram em Canaã, o Senhor o havia preservado; e agora, com mais de oitenta anos de idade, seu vigor continuava o mesmo. Não pedia para si uma terra já conquistada, mas a área que os outros espiões haviam julgado impossível de vencer. Com a ajuda de Deus, ele arrancaria aquela fortaleza dos mesmos gigantes cujo poder havia abalado a fé dos israelitas. Não foi o desejo de honra ou vaidade que motivou o pedido de Calebe. O bravo e velho guerreiro estava desejoso de dar ao povo um exemplo que honraria a Deus e incentivaria as tribos a tomar completamente a terra que seus pais tinham considerado inconquistável. — Patriarcas e profetas, pp. 512 e 513.
Terça-feira
5 de março
3. FÉ QUE OPERA
A. Explique como a corajosa fé demonstrada por Calebe foi posta em prática, mesmo estando ele idoso. Josué 15:13 e 14.
Calebe obteve a herança na qual vinha empenhando o coração nos últimos quarenta anos; e, confiando no apoio de Deus, “expulsou dali os três filhos de Anaque” (Josué 15:14). Assim que garantiu a posse para si e sua casa, seu zelo não diminuiu; não se estabeleceu para aproveitar a herança, mas dedicou-se a novas conquistas para o benefício da nação e para a glória de Deus. — Patriarcas e profetas, p. 513.
B. Por que o resultado da experiência de Josué e Calebe foi tão diferente quando comparado ao dos espiões incrédulos? Números 14:30-32; 1 Coríntios 10:5.
Os covardes e rebeldes haviam perecido no deserto, mas os espiões justos comeram das uvas do vale de Escol. Cada um recebeu uma parte proporcional à sua fé. Os incrédulos viram o cumprimento de seus piores pesadelos. Apesar da promessa de Deus, declararam que era impossível herdar Canaã, e de fato não a possuíram. Mas os que confiaram em Deus, não olhando tanto para as dificuldades à frente como para a força de seu Todo-Poderoso Auxiliador, esses sim, entraram na boa terra. — Idem.
C. O que Deus quer que entendamos acerca do poder da fé? 1 João 5:4.
“Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9:23); e tudo quanto quisermos, orando, se crermos que receberemos, tê-lo-emos (Marcos 11:24). Essa fé atravessa as mais negras nuvens e traz raios de luz e esperança para o coração aflito e desanimado. A ausência dessa fé e dessa esperança é que produz perturbação, temores angustiosos e suspeita de males. Deus fará grandes coisas por Seu povo quando depositarem sobre Ele toda a sua confiança. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 140.
Quarta-feira
6 de março
4. COMPARTILHANDO RESPONSABILIDADES EM CONJUNTO
A. Que tribos se alojaram do lado leste, e quais se estabeleceram do lado oeste do Jordão? (Para ver a divisão da terra de Canaã entre as doze tribos, consulte um mapa bíblico). Números 34:14 e 15; Josué 13:7 e 8.
Duas das tribos de Israel — Gade e Rúben —, com meia tribo de Manassés, haviam recebido sua herança [do lado leste] do Jordão, antes de atravessarem o rio. Para um povo pastoril, os vastos planaltos e ricas florestas de Gileade e Basã, oferecendo extensas pastagens para seus rebanhos e gado, tinham atrações que não podiam ser vistas na própria Canaã; e as duas tribos e meia, desejando fixar-se ali, comprometeram-se a fornecer sua cota de homens armados para acompanharem seus irmãos através do Jordão, e participar de suas batalhas até que entrassem também para a sua herança. Sua obrigação havia sido fielmente cumprida. Quando as dez tribos entraram em Canaã, quarenta mil dos “filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés, [...] armados, passaram diante do Senhor para batalha, às campinas de Jericó” (Josué 4:12 e 13). Durante anos, haviam combatido com bravura ao lado de seus irmãos. Agora, o tempo para tomarem posse de sua terra havia chegado. Visto como se uniram com seus irmãos nos conflitos, participaram dos despojos; e voltaram “com grandes riquezas: com muito gado, com prata e ouro, com cobre e ferro, e com muitas vestes”, coisas que deviam compartilhar com aqueles que tinham ficado com as famílias e rebanhos. — Patriarcas e profetas, pp. 517 e 518.
B. Onde ficava a sede da nação? Josué 4:19; Josué 10:6 (primeira parte).
[No primeiro acampamento em Canaã], Josué “circuncidou aos filhos de Israel”; e os israelitas se acamparam em Gilgal, e “celebraram a Páscoa”. [...] E o Senhor declarou a Josué: “Hoje tirei a humilhação do Egito” (Josué 5:9), e em referência a isso, o lugar de seu acampamento foi chamado Gilgal, que é “tirar” ou “remover”. — Ibidem, pp. 485 e 486.
Quinta-feira
7 de março
5. UMA NOVA SEDE
A. Depois que a solicitação dos filhos de José foi atendida, para onde o tabernáculo foi levado? Josué 18:1 e 10. Por quê? Quanto tempo permaneceu ali?
Até ali, Gilgal havia sido a sede tanto da nação quanto do tabernáculo. Agora, porém, a tenda devia ser transportada ao lugar escolhido para a sua localização permanente: Siló, uma cidadezinha no território de Efraim. Achava-se próxima do centro do país, e era facilmente acessada por todas as tribos. Parte desse território havia sido completamente dominado, de maneira que os adoradores não seriam incomodados. [Josué 18:1 é citado.] As tribos que já estavam acampadas quando o tabernáculo foi retirado de Gilgal, seguiram-no, e armaram suas tendas próximo a Siló. Essas tribos permaneceram ali até poderem se alojar em seus domínios.
A arca ficou trezentos anos em Siló, até que, por causa dos pecados da casa de Eli, caiu nas mãos dos filisteus, e Siló foi arruinada. A arca nunca mais voltou àquela cidade, e o cerimonial do santuário foi finalmente transferido para o templo em Jerusalém. — Patriarcas e profetas, p. 514.
B. Que prática valiosa foi mais tarde implantada em Siló? Juízes 21:19.
Como meio de educação, um local importante foi preenchido pelas festas de Israel. Na vida cotidiana, a família era ao mesmo tempo uma escola e uma igreja, sendo os pais os mestres tanto do ensino secular quanto do religioso. Mas foram instituídas temporadas para relações sociais e adoração três vezes por ano. Essas reuniões foram realizadas primeiro em Siló, e depois em Jerusalém. — Educação, pp. 41 e 42.
Sexta-feira
8 de março
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Por que Deus disse que Calebe tinha “outro espírito”, mais adequado à terra prometida?
2. Como posso desenvolver uma atitude mais parecida com a de Calebe e mais distante daquela manifestada pelos filhos de José?
3. O que preciso entender sobre a fé que talvez eu ainda não tenha percebido?
4. Que tipo de fé foi exercido pelas tribos acampadas do lado leste do Jordão?
5. Cite algumas das bênçãos obtidas pela localização de Siló.