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Sabbath Bible Lessons

Lições do livro de Josué

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Lição 11 Sábado, 16 de março de 2019

Lidando com mal-entendidos

O longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura (Provérbios 14:29 — Almeida Corrigida, Fiel ao Texto Original, 2007).

Ninguém jamais foi recuperado de um erro por meio de censura e reprovação. — Patriarcas e profetas, p. 519.

Estudo adicional:   Patriarcas e profetas, pp. 518-520 (capítulo 48: “A divisão de Canaã”). 

Domingo 10 de março

1. DO OUTRO LADO DO PODEROSO RIO

A. A meia tribo de Manassés e os filhos de Rúben e Gade estavam todos situados a leste do Jordão. Que problemas estavam associados a uma localização tão distante do santuário? Josué 22:10.

[Essas tribos] deviam agora habitar distante do santuário do Senhor, e foi com o coração apreensivo que Josué acompanhou sua partida, sabendo quão fortes seriam as tentações, em sua vida isolada e nômade, de seguir os costumes das tribos idólatras que habitavam suas fronteiras.

Enquanto a mente de Josué e a de outros chefes ainda estava angustiada por maus pressentimentos, notícias estranhas chegavam. Além do Jordão, próximo ao lugar da passagem miraculosa de Israel pelo rio, as duas tribos e meia haviam construído um grande altar, semelhante ao altar dos holocaustos em Siló. — Patriarcas e profetas, p. 518.

B. Como as demais tribos, que moravam a oeste do Jordão, reagiram? Por quê? Josué 22:11 e 12.

A Lei de Deus proibia, sob pena de morte, o estabelecimento de outro culto além daquele efetuado no santuário. Se esse era o objetivo daquele altar, certamente desviaria o povo da verdadeira fé, caso sua permanência fosse permitida. — Idem.


Segunda-feira 11 de março

2. ACALMANDO A FÚRIA

A. Quando as duas tribos e meia a leste do Jordão construíram um altar, que calma abordagem suavizou a reação inicial dos outros? Josué 22:13 e 14.

Os representantes do povo reunidos em Siló, no calor de sua fúria e indignação, propuseram declarar guerra imediata aos transgressores. Pela influência dos mais cautelosos, foi, entretanto, decidido enviar primeiramente uma delegação para obter das duas tribos e meia um esclarecimento de sua conduta. Escolheram-se dez príncipes, sendo um de cada tribo. À sua frente achava-se Fineias, que havia se destacado por seu zelo nos acontecimentos de Peor. — Patriarcas e profetas, p. 518.

B. Explique o apelo que foi feito às tribos a leste do Jordão. Josué 22:15-18.

As duas tribos e meia haviam cometido uma falta, praticando um ato que despertava tão graves suspeitas, sem terem dado uma explicação prévia para isso. Os embaixadores, tomando como coisa certa que seus irmãos eram culpados, a eles se dirigiram com ásperas criticas, acusando-os de terem se rebelado contra o Senhor, ordenando que se lembrassem dos juízos que haviam caído sobre Israel por ter se unido a Baal-Peor. — Idem.

C. A que episódio Fineias estava se referindo? Números 25:1-9. O que devemos aprender com a atitude dele em relação a seus irmãos? Josué 22:19.

Em favor de todo o Israel, Fineias declarou aos filhos de Gade e Rúben que, se eles não desejavam habitar naquela terra sem um altar para sacrifício, seriam bem-vindos para participar das posses e privilégios de seus irmãos do outro lado. — Ibidem, pp. 518 e 519.

Precisamos de uma religião boa e sincera, e de sabedoria divina, para lidar com mentes humanas, para que não apenas repreendamos, reprovemos e exortemos com toda a longanimidade e doutrina, mas também tomemos os errantes nos braços da fé e os levemos à cruz de Cristo. — Manuscript Releases, vol. 16, p. 339.


Terça-feira 12 de março

3. RACIOCINANDO JUNTOS

A. Quão séria foi a comparação que as tribos do lado oeste fizeram referente ao altar construído a leste do Jordão? Josué 22:20. O que podemos aprender do zelo sem entendimento que manifestaram em favor daquilo que é certo?

Todos os cristãos devem ser cuidadosos para evitar os dois extremos: por um lado, a falta de firmeza ao lidar com o pecado; por outro, a crítica cruel e a desconfiança sem fundamento. Os israelitas que manifestaram tanto zelo contra os homens de Gade e Rúben se lembraram de como, no caso de Acã, Deus havia repreendido a falta de vigilância em descobrir os pecados existentes entre eles. Então resolveram agir imediata e sinceramente no futuro; contudo, ao tentarem fazer isso, foram para o extremo oposto. Ao invés de atacar seus irmãos com censura, deveriam primeiro ter feito uma abordagem cortês para entender todos os fatos ligados ao caso. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 2, p. 999.

B. Como os filhos de Rúben, de Gade e da meia tribo de Manassés explicaram o motivo do altar erguido do lado leste do Jordão? Josué 22:21-29.

Os acusados explicaram que seu altar não se destinava a sacrifícios, mas simplesmente como uma testemunha de que, embora separados pelo rio, pertenciam à mesma fé que seus irmãos do outro lado, em Canaã. Haviam temido que nos anos futuros seus filhos fossem excluídos do tabernáculo, como se não fizessem mais parte de Israel. Então, esse monumento, construído segundo o modelo do altar do Senhor em Siló, seria uma testemunha de que seus construtores também adoravam ao Deus vivo. — Patriarcas e profetas, p. 519.

C. Como a abordagem racional usada nessa resposta se mostrou bem-sucedida? Josué 22:30 e 31.

Com grande alegria, os embaixadores aceitaram essa explicação e imediatamente levaram de volta a notícia àqueles que os enviaram. Todos os pensamentos de guerra foram eliminados, e o povo se uniu em júbilo e louvor a Deus. — Idem.


Quarta-feira 13 de março

4. SABEDORIA NA CALMA

A. Para revelar que suas intenções eram sinceras ao erguerem um altar do lado leste do Jordão, o que os filhos de Gade e Rúben fizeram? Josué 22:34.

Os filhos de Gade e Rúben puseram agora em seu altar uma inscrição indicando o motivo que os levou a construírem-no; e disseram: “É um testemunho entre nós de que o Senhor é Deus”. Assim se esforçaram para evitar futuros mal-entendidos e para remover tudo que pudesse ser causa de tentação. — Patriarcas e profetas, p. 519.

B. Que sábias lições deveríamos aprender dessa experiência que envolveu as tribos? Provérbios 14:17 e 29; Tiago 1:19.

Quantas vezes surgem sérias dificuldades de um simples mal-entendido, mesmo entre aqueles que são guiados pelas mais dignas intenções; e, sem a prática da cortesia e da paciência, que resultados sérios e mesmo fatais podem vir a ocorrer! [...]

Ao passo que muitos são bastante sensíveis à menor crítica contra seus atos, costumam ser duros demais ao tratar com aqueles que supostamente estão em erro. — Idem.

Os poderes das trevas atacarão todas as almas, mas não devemos nos unir à obra do maligno ao tratar cruelmente a outros, e, com isso, desencorajar e desanimar os fracos e errantes. Sejamos misericordiosos, compassivos uns com os outros, e que uma influência saia de nós para curar, unir e firmar, ao invés de ferir e desarraigar. Há muita precipitação [...] e com frequência, aquilo que pensamos ser justiça, o Senhor escreve em Seu livro como opressão. [...] Amemo-nos uns aos outros, sendo gentis e corteses. — The Review and Herald, 24 de outubro de 1893.

C. Que outros princípios devemos ter em mente ao tratar com nossos irmãos? 1 Coríntios 13:4; Efésios 4:32.

Em todas as transações com seus semelhantes, nunca se esqueça de que você está lidando com a propriedade de Deus. Seja bondoso, compassivo e gentil. Respeite a propriedade adquirida por Deus. Tratem um ao outro com ternura e cortesia. — Minha consagração hoje, p. 235.


Quinta-feira 14 de março

5. COMO AGIR QUANDO FALSAMENTE ACUSADO

A. Do que deveríamos nos lembrar quando somos falsamente acusados? Que atitude deveríamos tomar? 1 Pedro 2:19-24; 1 Pedro 4:14-16.

A sabedoria mostrada pelos rubenitas e seus companheiros é digna de imitação. Ao mesmo tempo em que procuravam promover a causa da verdadeira religião com toda a sinceridade, foram julgados falsamente e criticados com dureza; não manifestaram, contudo, ressentimento. Escutaram com cortesia e paciência as acusações de seus irmãos antes de tentarem se defender, e, então, explicaram amplamente seus motivos e comprovaram sua inocência. Assim, a dificuldade que indicava tão sérias consequências foi resolvida de modo amigável.

Mesmo sofrendo sob falsas acusações, aqueles que estão com a razão devem permanecer calmos e ponderados. Deus está por dentro de tudo que é mal compreendido e mal interpretado pelos homens, e podemos deixar nosso caso em Suas mãos com toda a segurança. Tão certamente defenderá a causa dos que nEle põem sua confiança como investigou o crime de Acã. Aqueles que são impelidos pelo Espírito de Cristo possuirão o amor que é longânimo e bondoso. — Patriarcas e profetas, p. 520.

Quanto mal seria impedido se todos os que são falsamente acusados evitassem reagir asperamente e, em vez disso, usassem palavras moderadas e reconciliadoras. E, ao mesmo tempo, aqueles que em seu zelo de se opor ao pecado se entregaram a suspeitas injustas, deveriam sempre buscar ver seus irmãos sob o mais favorável ponto de vista, e se alegrar quando esses irmãos forem considerados inocentes. — The Signs of the Times, 12 de maio de 1881.


Sexta-feira 15 de março

PARA VOCÊ REFLETIR

1. A que perigos os membros isolados da igreja são especialmente expostos?

2. Que exemplos de uma abordagem mais calma, que poderia produzir melhores resultados ao lidar com outros, devo recordar?

3. Por que o tratamento honesto e aberto no espírito de Cristo sempre vale a pena?

4. Com que atitude eu deveria abordar aqueles que penso estarem errados?

5. Se eu entendo ter sido falsamente acusado, que conhecimento me levará a deixar meu caso nas mãos de Deus? Como isso afetará meu estado de espírito?

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