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Sabbath Bible Lessons

Lições do livro de Josué

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Lição 12 Sábado, 23 de março de 2019

As cidades de refúgio

O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia (Salmo 9:9 — Almeida Revisada, Fiel ao Texto Original, 2007).

As cidades de refúgio destinadas ao antigo povo de Deus eram símbolo do refúgio providenciado em Cristo. — Patriarcas e profetas, p. 516.

Estudo adicional:   Patriarcas e profetas, pp. 515-517 (capítulo 48: “A divisão de Canaã”). 

Domingo 17 de março

1. UMA MISERICORDIOSA PROVISÃO

A. Que provisão foi feita em Israel em favor de assassinos que causaram uma morte não intencional? Números 35:9-12; Josué 20:1-3.

B. Quantas cidades de refúgio foram separadas, e onde ficavam? Números 35:13 e 14.

C. Por que e para quem essas cidades eram necessárias? Números 35:15.

Essa misericordiosa disposição tornou-se necessária por causa do antigo costume da vingança pessoal, que obrigava o parente mais próximo ou o herdeiro imediato do morto a vingar a vítima. Nos casos em que claramente se provava a culpa, não era necessário esperar um julgamento dos magistrados. O vingador podia perseguir o criminoso em qualquer parte e matá-lo onde quer que fosse encontrado. O Senhor não achou conveniente acabar com esse costume naquela ocasião, mas tomou providências para garantir a segurança dos que tirassem a vida acidentalmente. — Patriarcas e profetas, p. 515.


Segunda-feira 18 de março

2. CAMINHOS EM DIREÇÃO AO REFÚGIO

A. Explique a distribuição das cidades de refúgio e o procedimento para utilizá-las. Josué 20:4-6. Que diferença foi estabelecida entre homicídio intencional e não intencional? Números 35:16-24.

As cidades de refúgio achavam-se distribuídas de tal maneira que ficavam à distância máxima de meio dia de viagem de qualquer ponto do território. As estradas que levavam a elas deviam ser mantidas sempre em boas condições; ao longo de todo o caminho deviam ser erguidos postes com placas contendo a palavra “refúgio” escrita com letras claras e nítidas, a fim de que o fugitivo não tivesse de parar por um momento sequer. Qualquer pessoa — hebreu, estrangeiro ou peregrino — poderia aproveitar-se dessa disposição. Mas, ao mesmo tempo em que o inocente precisava ser salvo de uma morte precipitada, o culpado não devia escapar do castigo. O caso do fugitivo era devidamente julgado pelas autoridades competentes, e apenas quando se verificasse não ser de fato um assassino intencional é que seria mantido a salvo na cidade de refúgio. — Patriarcas e profetas, p. 515.

B. Qual era a regra em caso de julgamento por homicídio? Números 35:30. Quanto ao número de testemunhas, que regra foi repetida no Novo Testamento? Mateus 18:16; 1 Timóteo 5:19. Por que isso é tão importante?

A inimizade pessoal ou a perspectiva de vantagem particular arruinou a reputação e a utilidade de milhares de homens inocentes. [...] Um homem pode ser guiado pelo preconceito, egoísmo ou má intenção. Mas era improvável que duas ou mais pessoas fossem tão cruéis a ponto de se unirem num falso testemunho; e mesmo se o fizessem, um exame separado levaria a uma descoberta da verdade.

Esse misericordioso dispositivo contém uma lição para o povo de Deus até o fim do tempo. Foi Cristo que deu a Moisés aquelas instruções claras para serem transmitidas aos israelitas; e quando esteve pessoalmente com Seus discípulos na Terra, o Mestre repetiu a mesma lição com respeito ao modo correto de tratar os que erram. O testemunho de um homem não podia absolver ou condenar. As opiniões e os pontos de vista de um homem não poderiam resolver questões controversas. [...] Deus tornou o dever de Seus servos o sujeitarem-se uns aos outros. A opinião de um só homem não deve ser soberana em qualquer assunto importante. A consideração e o respeito mútuos atribuem dignidade adequada ao ministério e unem os servos de Deus em estreitos laços de amor e harmonia. — The Signs of the Times, 20 de janeiro de 1881.


Terça-feira 19 de março

3. UM SÍMBOLO DE REFÚGIO

A. Sob que condições o refugiado era protegido do vingador de sangue, e somente quando ele estaria livre para retornar à sua casa? Números 35:25-32.

B. Quem é o nosso refúgio da morte exigida pelo pecado? Salmos 9:9; Romanos 8:1.

O mesmo Salvador misericordioso que indicou aquelas cidades seculares de refúgio providenciou, pelo derramamento de Seu próprio sangue, um retiro seguro aos transgressores da Lei de Deus, para onde podem fugir em busca de garantia contra a segunda morte. Nenhuma força pode arrancar das mãos de Cristo as almas que se dirigem a Ele em busca de perdão. — Patriarcas e profetas, p. 516.

C. Como Cristo nos incentiva a buscarmos refúgio nEle? 2 Coríntios 6:1 e 2; Hebreus 10:26 e 27. Como isso é simbolizado pelas cidades de refúgio?

Se o fugitivo escapasse com vida, não deveria haver demora; família e emprego tinham de ser deixados para trás. Não havia tempo para se despedir das pessoas queridas. Sua vida estava em risco, e todos os outros interesses precisavam ser sacrificados em prol daquele único objetivo — o de alcançar a cidade de refúgio. O cansaço era esquecido; as dificuldades, ignoradas. Nem por um instante [o fugitivo] poderia afrouxar o passo até estar seguro dentro das muralhas da cidade. — The Signs of the Times, 20 de janeiro de 1881.

Estamos vivendo no último tempo, e Satanás está agora operando com poder absoluto para tentar vencer com sutis tentações aqueles que creem em Jesus. Mas devemos ser “guardados pelo poder de Deus” (1 Pedro 1:5). Portanto, quando o crente estiver sob tentação, deve dar glória a Deus, que é capaz de guardá-lo para não ser vencido pelo astuto inimigo. [...]

O astuto farsante tem sido declarado um acusador, um mentiroso, um carrasco e assassino; mas seja o que for que o Diabo tenha levado outros a dizerem a seu respeito, o Senhor pode dizer a ele o que disse a Pedro: “Para trás de Mim, Satanás” (Mateus 16:23). Deus pode dizer ao Diabo: “Você não deve se colocar entre Mim e esta alma. Não deve se interpor entre Mim e a pessoa pela qual dei a vida como resgate”. — Olhando para o alto, p. 42.


Quarta-feira 20 de março

4. A SANTIDADE DA VIDA

A. Como Deus considera o derramamento de sangue? Números 35:33 e 34.

B. Que ritual devia ser realizado quando alguém era achado morto? Deuteronômio 21:1-9. O que isso nos diz a respeito do ódio de Deus contra o pecado e Sua avaliação da vida humana?

Se a investigação mais apurada não conseguisse revelar o assassino, os governantes demonstrariam seu ódio ao crime por meio dessa solene cerimônia. Eles não deviam considerar com descuido e negligência os atos do culpado. Por todo modo, deveriam mostrar que o pecado tem uma influência contaminadora, que deixava uma mancha em toda terra e em cada pessoa que não procurasse levar o criminoso por todos os meios possíveis à justiça. Deus considera como Seus inimigos aqueles que por qualquer ato de negligência protegem o culpado. Eles são, à Sua vista, cúmplices das más ações do pecador. [...]

O pecado pode receber nomes falsos e ser encoberto por desculpas razoáveis e supostos bons motivos, mas isso não diminui sua culpa aos olhos de Deus. Onde quer que seja descoberto, o pecado é ofensivo a Deus, e certamente encontrará punição. — The Signs of the Times, 20 de janeiro de 1881.

C. Que outras coisas são consideradas assassinato aos olhos de Deus? 1 João 3:15.

Todos os atos de injustiça que tendem a encurtar a vida; o espírito de ódio e vingança ou a condescendência com qualquer paixão que leve a atos ofensivos ao próximo, ou nos faça até mesmo desejar-lhe mal (pois “qualquer que aborrece seu irmão é homicida”); uma negligência egoísta em cuidar dos necessitados e sofredores; toda a condescendência própria ou desnecessária privação, ou trabalho excessivo com a tendência de prejudicar a saúde — todas essas coisas são, em maior ou menor grau, uma quebra do sexto mandamento. — Patriarcas e profetas, p. 308.

O espírito de ódio e vingança originou-se com Satanás, e o levou a matar o Filho de Deus. Quem quer que nutra maldade ou indelicadeza está alimentando o mesmo espírito, e o fruto disso será para a morte. — O maior discurso de Cristo, p. 56.


Quinta-feira 21 de março

5. ESPERANÇA PARA TODO O QUE ESTÁ EM BUSCA DE REFÚGIO

A. Que provisão foi feita para o nosso refúgio hoje? João 10:14 e 15.

O mesmo Salvador misericordioso que indicou aquelas cidades seculares de refúgio providenciou, pelo derramamento de Seu próprio sangue, um retiro seguro aos transgressores da Lei de Deus, para onde podem fugir em busca de garantia contra a segunda morte. Nenhuma força pode arrancar das mãos de Cristo as almas que se dirigem a Ele em busca de perdão. [...]

O pecador está exposto à morte eterna até que encontre esconderijo em Cristo; e, como a perda de tempo e o descuido poderiam arrancar do fugitivo sua única oportunidade de vida, assim a demora e a indiferença podem se tornar a ruína da alma. Satanás, o grande adversário, está no encalço de todo transgressor da santa Lei de Deus, e aquele que não se der conta do perigo que corre e não buscar ansiosamente salvação no refúgio eterno, será uma presa do destruidor. — Patriarcas e profetas, pp. 516 e 517.

B. Que papel a igreja tem nesse processo? João 10:16.

A igreja é a fortaleza de Deus, Sua cidade de refúgio, que Ele mantém num mundo revolto. — Atos dos apóstolos, p. 11.

O Espírito de Deus convence os pecadores acerca da verdade, e os coloca nos braços da igreja. Os pastores podem fazer sua parte, mas nunca poderão efetuar a obra que deve ser feita pela igreja. Deus requer que a igreja cuide dos que são novos na fé e na experiência, que vá ter com eles, não com a intenção de fazer fofoca, mas para orar e dirigir-lhes palavras que sejam “como maçãs de ouro em salvas de prata” (Provérbios 25:11). — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 69.


Sexta-feira 22 de março

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Quem estabeleceu as cidades de refúgio, e com que finalidade?

2. Por que é tão importante ter duas ou mais testemunhas em qualquer julgamento?

3. O que devemos aprender com a pressa necessária para chegar à cidade de refúgio?

4. O que essas cidades nos ensinam sobre a misericórdia e a justiça de Deus?

5. Quando é que Cristo Se torna um refúgio seguro para mim? Como posso ajudar os outros a encontrar esse caminho?

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