Domingo
20 de janeiro
1. UM IMPRESSIONANTE ENCONTRO
A. Enquanto Josué estava próximo a Jericó, meditando e orando, a quem viu, e o que Lhe perguntou? Josué 5:13.
Quando Josué se afastou dos exércitos de Israel para meditar e orar em favor do auxílio da presença especial de Deus, viu um homem de elevada estatura, vestido com uniforme de guerra, com uma espada desembainhada na mão. Josué não O reconheceu como um dos guerreiros de Israel, mas, ao mesmo tempo, o tal homem não se parecia em nada com um inimigo. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 159.
B. Quem era o Guerreiro de elevada estatura e presença dominante que estava diante de Josué? Que instruções foram dadas? Josué 5:14 e 15.
Esse não era um anjo comum. Era o Senhor Jesus Cristo, Aquele que conduziu os hebreus pelo deserto, oculto na coluna de fogo à noite e na coluna de nuvem durante o dia. O lugar [em que Cristo estava] tornou-se sagrado por Sua presença; por isso, Josué recebeu ordens de retirar as sandálias. — Spiritual Gifts, vol. 4A, p. 61.
Segunda-feira
21 de janeiro
2. É CHEGADA A HORA
A. O que nos é dito sobre Jericó, e por que seus portões foram mantidos fechados? Que garantia o Senhor deu a Josué? Josué 6:1 e 2.
Uma das fortalezas mais resistentes da Terra — a grande e rica cidade de Jericó — estava bem à frente [dos israelitas]. [...] Na fronteira de uma planície fértil, abundante dos produtos ricos e variados dos trópicos, com seus palácios e templos por trás de suas enormes muralhas, onde residiam o luxo e o vício daquela cidade orgulhosa, Jericó oferecia uma provocação ao Deus de Israel. Era um dos principais centros de culto idólatra, sendo especialmente dedicada a Astarote, a deusa da Lua. Ali se concentrava a essência do que era mais vil e degradante na religião dos cananeus. O povo de Israel, em cuja mente estavam vivos os temíveis resultados de seu pecado em Bete-Peor, só podiam olhar para aquela cidade pagã com nojo e horror. — Patriarcas e profetas, p. 487.
B. Explique as instruções dadas por Deus mediante Seu servo Josué para a derrubada da cidade. Josué 6:3-8. Como uma disciplina unida impulsionou a fé dos israelitas?
O próprio plano de continuar a cerimônia tanto tempo antes da queda das muralhas deu oportunidade para o crescimento da fé entre os israelitas.
Deviam ser completamente impressionados com a ideia de que sua força não estava na sabedoria e poder humanos, mas somente no Deus de sua salvação. Assim, deviam se acostumar a pôr o eu fora de questão e confiar inteiramente em seu divino Líder.
Os que professam ser o povo de Deus hoje se comportariam dessa forma sob circunstâncias semelhantes? Sem dúvida, muitos gostariam de seguir seus próprios planos e sugerir outras formas e meios de cumprir o objetivo desejado. Seriam lentos em se submeter a um método tão simples, que não refletisse glória alguma sobre eles além do mérito da obediência. Questionariam também a possibilidade de uma tão grande fortaleza ser conquistada dessa forma. Mas a lei do dever é suprema. Deve dominar a razão humana. A fé é o poder vivo que avança sobre toda barreira, supera cada obstáculo e implanta sua bandeira no coração do acampamento inimigo. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 163.
Terça-feira
22 de janeiro
3. A EXIBIÇÃO MISTERIOSA
A. O que Israel fez nos primeiros seis dias de marcha ao redor de Jericó? Josué 6:9-14. Como a cidade reagiu àquela misteriosa manifestação?
Em obediência à ordem divina, Josué organizou os exércitos de Israel. Nenhum ataque deveria ser feito. Deviam apenas circular a cidade carregando a arca de Deus e tocando trombetas. À frente iam guerreiros de elite, não para fazer a conquista por sua própria habilidade e destreza, mas pela obediência às instruções que receberam de Deus. Atrás deles iam sete sacerdotes com trombetas. Então a arca de Deus, rodeada por uma auréola de glória divina, era transportada por sacerdotes vestidos com roupas que indicavam seu sagrado cargo. Por último, seguia o exército de Israel, estando cada tribo sob seu estandarte. Tal era a procissão que circulou a cidade condenada. Não se ouviu nenhum som, a não ser o passo cadenciado daquele poderoso exército e o solene toque das trombetas, ecoando entre as colinas e ressoando pelas ruas de Jericó. Assim que o circuito se encerrou, o exército voltou em silêncio para suas tendas, e a arca foi recolocada em seu lugar no tabernáculo.
Admiradas e alarmadas, as sentinelas da cidade acompanhavam cada movimento e o relatavam às autoridades. Não sabiam o significado de toda essa exibição, mas, vendo aquele poderoso exército marchar ao redor de sua cidade uma vez por dia, com a arca sagrada e os sacerdotes assistentes, o mistério da cena aterrorizou o coração dos sacerdotes e do povo de Jericó. Mais uma vez verificaram suas fortes defesas, sentindo-se certos de que poderiam resistir com sucesso ao mais poderoso ataque. Muitos se riram do pensamento de que essas manifestações estranhas pudessem ocasionar-lhes algum dano. Outros ficaram aterrorizados pela visão daquela comitiva que dia após dia rodeava a cidade. — Patriarcas e profetas, p. 488.
B. O que aconteceu no sétimo dia? Josué 6:15, 16 e 20; Hebreus 11:30.
Com que facilidade os exércitos celestiais derrubaram as muralhas que pareciam tão colossais aos espiões que levaram aquele falso relatório! A Palavra de Deus foi a única arma usada. [...] A obra foi deixada às mãos do Todo-Poderoso. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 161.
Quarta-feira
23 de janeiro
4. A EXTREMA CONDENAÇÃO E SUA CAUSA
A. Que ordem Deus deu quanto a Jericó, seus habitantes e bens? Como a maldição de Josué, registrada em Josué 6:26, foi cumprida? Josué 6:17-19, 24 e 26; 1 Reis 16:34.
Os israelitas não haviam alcançado a vitória por sua própria força; a conquista foi inteiramente do Senhor; e tal como as primícias da terra, a cidade, com tudo o que continha, devia ser dedicada como sacrifício a Deus. Israel precisava ser impressionado pelo fato de que, na conquista de Canaã, não deveriam lutar apenas com as próprias forças, mas simplesmente como instrumentos para executar a vontade de Deus; não para alcançar riquezas ou exaltação própria, mas a glória de Jeová, seu Rei. Antes da conquista, esta ordem havia sido dada: [cita-se Josué 6:17 e 18].
Todos os seres humanos e animais da cidade [...] foram mortos à espada. [...] A cidade em si foi queimada; seus palácios e templos, suas magníficas residências com todos os seus luxuosos pertences, ricas cortinas e guarda-roupas caríssimos, foram entregues às chamas. [...] O próprio local da cidade foi amaldiçoado; Jericó nunca deveria ser reconstruída como fortaleza; punições divinas foram decretadas sobre qualquer um que quisesse restaurar os muros que o poder divino havia derrubado. — Patriarcas e profetas, pp. 491 e 492.
B. Por que Deus pronunciou uma condenação desse tipo sobre Jericó? Deuteronômio 7:2-10; Deuteronômio 20:16-18.
[Citam-se Deuteronômio 7:2 e Deuteronômio 20:16.] Para muitos, essas ordens parecem contrárias ao espírito de amor e misericórdia demonstrado em outras partes da Bíblia, mas eram na verdade as determinações da infinita sabedoria e bondade. Deus estava prestes a estabelecer Israel em Canaã, com o objetivo de desenvolver entre eles uma nação e um governo que representassem Seu reino sobre a Terra. Não deveriam apenas ser herdeiros da verdadeira religião, mas divulgar seus princípios pelo mundo todo. Os cananeus tinham se entregado completamente ao paganismo mais vil e degradante, e era necessário limpar a terra daquilo que tão certamente impediria o cumprimento dos graciosos propósitos de Deus.
Os habitantes de Canaã haviam recebido amplas oportunidades para arrependimento. — Ibidem, p. 492.
Quinta-feira
24 de janeiro
5. DEUS SABE O QUE É MELHOR
A. O que devemos aprender da conquista de Jericó? Romanos 15:4.
Como um povo, nos falta fé. Nos dias de hoje, poucos seguiriam as orientações dadas através dos servos escolhidos de Deus tão obedientemente quanto os exércitos de Israel na conquista de Jericó. O Capitão do exército do Senhor não Se revelou ao povo todo. Comunicou-Se apenas com Josué, o qual descreveu essa entrevista aos hebreus. Estava nas mãos deles crer ou duvidar das palavras do homem de Deus, seguir as ordens dadas por ele em nome do Capitão do exército do Senhor ou revoltar-se contra elas e negar a autoridade de Josué. Eles não podiam ver o exército de anjos reunidos pelo Filho de Deus, que conduzia a caravana; e poderiam ter raciocinado: “Que movimentos tão sem sentido são esses, e que ridícula a rotina de marchar diariamente ao redor dos muros da cidade, tocando trombetas de chifres de carneiro! Isso não tem qualquer efeito sobre essas sólidas fortificações”. [...]
Em toda emergência, [Deus] ajudará Seus filhos crentes, se depositarem sua inteira confiança nEle e O obedecerem sem questionar.
Deus atua poderosamente por um povo fiel, que obedece a Sua palavra sem discutir ou duvidar. A Majestade do Céu, com Seu exército de anjos, arrasou os muros de Jericó sem ajuda humana. Os guerreiros armados de Israel não tiveram motivo de se gloriar em suas realizações. Tudo foi feito mediante o poder de Deus. Que o povo renuncie ao eu e ao desejo de agir segundo os próprios planos, submetendo-se humildemente à vontade divina, e Deus lhes renovará a força e dará liberdade e vitória a Seus filhos. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 162-164.
Sexta-feira
25 de janeiro
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Como Josué foi antecipadamente fortalecido para pôr em prática uma estratégia específica?
2. Se Jericó não fosse destruída, como o restante da história poderia ter sido afetado?
3. Explique a maneira misteriosa pela qual Deus venceu a batalha de Jericó.
4. Por que Israel precisou queimar tudo e entregar os metais preciosos ao tesouro do Senhor?
5. O que pode estar me impedindo de experimentar o êxito que Deus pode dar?