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Sabbath Bible Lessons

Lições do livro de Josué

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Lição 6 Sábado, 9 de fevereiro de 2019

A “síndrome de Acã”

E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui (Lucas 12:15 — Almeida Corrigida, Fiel ao Texto Original, 2007).

Aumentar o patrimônio se torna uma mania para alguns. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 490.

Estudo adicional:   Patriarcas e profetas, pp. 493-498 (capítulo 45: “A queda de Jericó”); Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 489-495 (capítulo 44: “Desonestidade na igreja”). 

Domingo 3 de fevereiro

1. A CAUSA DA MALDIÇÃO

A. Assim que Acã finalmente confessou seu crime, após ser identificado por Deus como o culpado em Israel, como Josué agiu? Josué 7:22 e 23.

B. Por que era tão importante que tais pecados fossem revelados? Provérbios 26:2.

Acã compreendia bem o significado daquilo que havia retido, e que os tesouros de ouro e prata que ele cobiçava pertenciam ao Senhor. — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 269.

O pecado de Acã trouxe desastre para a nação toda. Pelo pecado de um homem, o desprazer de Deus repousará sobre a Sua igreja até que a transgressão seja descoberta e removida. A influência a ser mais temida pela igreja não é a de oponentes declarados, infiéis e blasfemadores, mas a daqueles que incoerentemente professam a Cristo. Esses são os que impedem a bênção do Deus de Israel e atraem fraqueza ao Seu povo.

Quando a igreja está em dificuldade, quando há frieza e declínio espiritual, dando lugar à vitória dos inimigos de Deus, então, ao invés de cruzar os braços e lamentar seu triste estado, investiguem os membros se não há um Acã no acampamento. Com humildade e exame de coração, cada um procure descobrir os pecados ocultos que excluem a presença de Deus. — Patriarcas e profetas, p. 497.


Segunda-feira 4 de fevereiro

2. ACÃ É RESPONSABILIZADO

A. O que Deus orientou o povo a fazer com Acã? Josué 7:24 e 25. Por que o seu fim é uma advertência para nós, que vivemos tão próximos do término do tempo de graça?

Quando uma crise finalmente vem, [...] e Deus fala a favor do Seu povo, aqueles que pecaram, que têm sido uma nuvem de escuridão e um obstáculo à obra de Deus em favor de Seu povo, podem até ficar alarmados por ter ido tão longe nas queixas e ter atraído desânimo à causa. Assim como Acã, podem até reconhecer que pecaram por causa do terror que sentem. Mas suas confissões ocorrem tarde demais, e não são do tipo que os beneficia, ainda que aliviem a causa de Deus. Essas pessoas não confessam por causa da convicção de seu verdadeiro estado e pelo senso de como sua conduta tem sido ofensiva a Deus. — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 271.

Há muitos atualmente que considerariam o pecado de Acã como de pouca importância, e desculpariam seu crime; mas é porque não têm uma compreensão do caráter do pecado e de suas consequências, da santidade de Deus e de Seus requisitos. Muitas vezes se ouve a afirmativa de que Deus não é exigente quanto ao fato de prestarmos ou não dedicada atenção à Sua palavra, ou se obedecemos ou não a todos os mandamentos da Sua santa Lei; mas o registro de Seu trato com Acã deveria ser uma advertência para nós. De modo algum Deus inocentará os culpados. — The Review and Herald, 20 de março de 1888.

B. Como e por que o fim de Acã devia ser mantido na memória? Josué 7:26. O que isso deveria significar para nós?

Você alguma vez já considerou por que todos os que estavam ligados a Acã também receberam a punição divina? É porque não haviam sido capacitados e educados de acordo com as instruções dadas no grande padrão da Lei de Deus. Os pais de Acã haviam educado o filho de modo a fazê-lo sentir-se livre para desobedecer à Palavra do Senhor. Os princípios impressos na vida dele o levaram a lidar com seus próprios filhos de tal maneira que também os corrompeu. As mentes agem e reagem entre si, e a punição que incluía os familiares de Acã revela o fato de que todos ao seu redor estavam envolvidos na transgressão. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 2, p. 998.


Terça-feira 5 de fevereiro

3. O LODO DA GANÂNCIA

A. O que havia atraído Acã ao pecado? Tiago 1:13-15.

A cobiça de Acã foi despertada pela visão daquela custosa capa babilônica; mesmo quando, por causa dela, foi colocado frente a frente com a morte, ele a chamou de “uma boa capa” (Josué 7:21). Um pecado havia levado a outro, e ele se apropriou da prata e do ouro dedicados ao tesouro do Senhor — roubando a Deus das primícias da terra de Canaã.

O pecado mortal que levou à ruína de Acã tinha sua raiz na cobiça, um dos mais comuns entre todos os pecados, e o mais levemente considerado. Ao passo que outras ofensas enfrentam investigação e punição, raríssimas vezes a quebra do décimo mandamento recebe censura. A lição da história de Acã representa a enormidade desse pecado e suas terríveis consequências. — Patriarcas e profetas, p. 496.

B. Explique como o pecado da cobiça é uma negação da fé. Hebreus 13:5.

A cobiça é um mal de desenvolvimento gradativo. Acã alimentou a ganância por lucro até que se tornou um hábito, prendendo-o em correntes quase impossíveis de ser rompidas. Enquanto alimentava esse mal, Acã teria ficado cheio de horror com o pensamento de que suas atitudes pudessem atrair desgraça a Israel; mas suas percepções foram diminuídas pelo pecado, e quando a tentação veio, ele caiu como presa fácil.

Pecados semelhantes não são ainda cometidos, apesar de advertências tão claras e solenes? Recebemos uma proibição tão direta de alimentar a cobiça quanto Acã de se apropriar indevidamente dos despojos de Jericó. [...]

Em toda parte, a trilha lodosa da cobiça é vista. Cria descontentamento e divergência nas famílias; atiça a inveja e o ódio dos pobres contra os ricos; estimula a tirânica opressão dos ricos contra os pobres. E esse mal não existe somente no mundo, mas na igreja. Como é comum encontrar na própria comunidade egoísmo, avareza, excessos, negligência da obra de caridade e o roubo a Deus nos “dízimos e ofertas”. Entre os membros da igreja “em boa e regular posição” há, infelizmente, muitos Acãs. — Ibidem, pp. 496 e 497.


Quarta-feira 6 de fevereiro

4. ESCAPANDO DA ARMADILHA

A. Que advertências são repetidas a nós contra a cobiça de qualquer coisa que não nos pertença? Lucas 12:15; 1 João 2:15-17. Como esse pecado atravanca a obra de Deus?

É essa crescente devoção ao ganho de dinheiro — o egoísmo que o desejo de lucro gera — que remove o favor de Deus da igreja e enfraquece sua espiritualidade. Quando a cabeça e as mãos estão constantemente ocupadas em planejar e trabalhar em prol do acúmulo de riquezas, as reivindicações de Deus e da humanidade são esquecidas. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 82.

Ao invés de darmos tudo para Cristo, muitos entre nós têm tomado uma parte do ouro e uma boa capa babilônica, escondendo essas coisas no acampamento. Se a presença de um só Acã foi suficiente para enfraquecer todo o acampamento de Israel, ficaremos surpresos com o pequeno sucesso alcançado por nossos esforços quando toda igreja e quase toda família têm seu Acã? — Ibidem, vol. 5, p. 157.

B. Que outros pecados relacionados à cobiça Deus odeia em especial? Provérbios 6:16-19. Como Deus nos vê quando alimentamos esses pecados?

Vários pecados que são nutridos e praticados por professos cristãos atraem o desagrado de Deus sobre a igreja. No dia em que o livro de registro do Céu for aberto, o Juiz não expressará em palavras a culpa do homem, mas lançará um olhar penetrante e convincente, e todo ato e transação da vida estarão vividamente gravados na memória do malfeitor. A pessoa não precisará ser procurada de tribo a família como nos dias de Josué, mas seus próprios lábios confessarão sua vergonha, egoísmo, cobiça, desonestidade, dissimulação e fraude. Seus pecados, ocultos do conhecimento do homem, serão proclamados, por assim dizer, do alto dos telhados.

A influência que deve ser mais temida pela igreja não é a de opositores abertos, dos infiéis e blasfemos, mas dos incoerentes seguidores de Cristo. Esses é que afastam as bênçãos divinas de Israel e trazem fraqueza à igreja; uma vergonha que não é facilmente eliminada. — Ibidem, vol. 4, p. 493.

O Espírito [de Deus] é ofendido pelo orgulho, extravagância, desonestidade e fraude aos quais se entregam alguns que afirmam ser piedosos. Todas essas coisas atraem o desagrado de Deus sobre o Seu povo. — Ibidem, p. 491.


Quinta-feira 7 de fevereiro

5. TRANSPARÊNCIA NO COMÉRCIO

A. Que entendimento pode nos ajudar a colocar a Deus e ao nosso próximo à frente de nosso desejo natural de ganhos seculares? Provérbios 15:3; Colossenses 3:1-3.

O costume mundano de enganar nos negócios não é exemplo para os cristãos. Eles não devem se desviar da perfeita integridade, mesmo nas mínimas coisas. Vender um artigo por preço maior do que seu valor real, tirando vantagem da ignorância dos compradores, é fraude. Ganhos ilegais, pequenos truques nos negócios, exagero, competição, oferecer uma quantia inferior a um irmão que está procurando fazer um negócio honesto — essas coisas estão corrompendo a pureza da igreja e arruínam sua espiritualidade.

O mundo dos negócios não está fora dos limites do governo de Deus. O cristianismo não deve ser meramente mostrado no sábado e exibido no santuário; é para todos os dias da semana e todos os lugares. Suas exigências devem ser reconhecidas e obedecidas no local de trabalho, no lar e nas transações comerciais com os irmãos e com o mundo. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 494.

A primeira igreja cristã não tinha os privilégios e oportunidades que temos. Eram pessoas pobres que sentiam o poder da verdade. O objetivo diante de si era suficiente para encorajá-las a investir tudo. Achavam que a salvação ou perdição do mundo dependia de cumprirem sua parte. Por isso doavam tudo e estavam dispostas a ir ou vir de acordo com a vontade do Senhor.

Sempre dizemos que somos governados por esses mesmos princípios, que temos o mesmo espírito. [...] Partamos individualmente para a obra de estimular outros pelo nosso exemplo de beneficência desinteressada. — Ibidem, vol. 5, pp. 156 e 157.


Sexta-feira 8 de fevereiro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. O que mais impede a bênção de Deus e enfraquece o Seu povo?

2. Como eu posso influenciar os jovens do mesmo modo que Acã influenciava seus filhos?

3. Como posso evitar ceder às raízes iniciais da cobiça?

4. Que perigo nos ronda, especialmente quando compramos ou vendemos algo usado?

5. Como posso escapar da armadilha comum de cobiçar ganhos seculares?

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