Domingo
17 de fevereiro
1. UMA FARSA BEM MONTADA
A. O que os homens de Gibeão fizeram ao verem as vitórias de Israel? Josué 9:3-6.
[Em Gilgal, os israelitas] foram logo depois visitados por estranha delegação, que desejava firmar uma aliança com eles. Os embaixadores diziam vir de um país distante, e a aparência deles confirmava o que diziam. Suas vestes estavam velhas e gastas, as sandálias remendadas, a comida cheia de bolor, e os odres de vinho, feitos de couro, estavam rasgados e costurados, como se tivessem sido reparados apressadamente durante a viagem.
Em seu distante país, que diziam estar além das fronteiras da Palestina, contaram que seus conterrâneos ouviram falar dos prodígios que Deus havia operado pelo povo de Israel, e decidiram enviá-los para fazer um acordo com eles. — Patriarcas e profetas, p. 505.
B. Descreva o encontro e o que Israel já deveria saber. Josué 9:7-13.
Os hebreus haviam sido especialmente advertidos contra entrar em qualquer acordo com os idólatras de Canaã, e certa dúvida surgiu na mente dos líderes quanto à fidelidade das palavras daqueles estrangeiros. — Idem.
Segunda-feira
18 de fevereiro
2. UMA FRUSTRANTE DECEPÇÃO
A. Que erro Josué e os líderes cometeram com relação aos gibeonitas? Por que falharam? Josué 9:14 e 15.
B. Como os israelitas reagiram ao ver que haviam sido enganados? Por que estavam sendo justos ao poupar da destruição os gibeonitas? Josué 9:16-20.
Grande foi a indignação dos israelitas ao se darem conta de que haviam sido vítimas de tal engano. [...] “Toda a congregação passou a criticar os líderes”, que se recusaram a quebrar a promessa, mesmo que esta tivesse sido obtida por fraude, pois juraram “pelo Senhor Deus de Israel”. “Mas os filhos de Israel não os mataram”. Os gibeonitas se comprometeram a abandonar a idolatria e aceitar o culto de Jeová; e a conservação de sua vida não era uma quebra da ordem de Deus para destruir os idólatras cananeus. Portanto, o juramento dos hebreus não os levou a cometer pecado. E, se bem que o acordo fosse conseguido mediante uma farsa, não deveria ser desrespeitado. — Patriarcas e profetas, p. 506.
C. O que precisamos entender sobre a importância da honestidade em honrar nossa palavra, uma vez que a tenhamos empenhado? Provérbios 12:22; Salmos 15:1 e 4 (última parte).
A obrigação à qual fica comprometida a palavra de qualquer pessoa deve ser considerada sagrada, desde que não a obrigue a cometer um mau ato. Nenhuma consideração de lucro, vingança ou interesse próprio pode afetar de qualquer maneira a inviolabilidade de um juramento ou compromisso. — Idem.
Se em qualquer assunto você declarar que pretendia fazer algo, e depois descobrir que favoreceu a outros em prejuízo de si mesmo, não se desvie um fio de cabelo sequer dos princípios. Cumpra seu compromisso. Ao tentar mudar seus planos, estará demonstrando que não é uma pessoa confiável. E o recuo em pequenos negócios indica que voltaria atrás nos grandes. Em tais circunstâncias, alguns se sentem tentados a enganar, dizendo: “Não fui compreendido. Deram às minhas palavras um sentido diferente do que eu pretendia dar”. O fato é que essas pessoas queriam dizer exatamente o que disseram, mas perderam o bom impulso; então decidiram voltar atrás no acordo para não tomarem prejuízo. — Orientação da criança, p. 154.
Terça-feira
19 de fevereiro
3. O DESTINO DOS GIBEONITAS
A. Por terem recorrido à fraude, que destino foi reservado à vida dos gibeonitas? Josué 9:21-23. Como isso demonstra o impacto que o nome do Deus de Israel causou nas nações ao redor?
Os gibeonitas receberam permissão de viver, mas ficaram como escravos ligados ao santuário, a fim de fazerem todo o trabalho braçal. [...]
Gibeão [...] “era uma cidade grande como uma das cidades reais”, “e todos os seus homens [eram] valentes”. Uma prova notável do terror que os israelitas inspiraram aos habitantes de Canaã foi o fato de o povo dessa cidade ter recorrido a um recurso tão humilhante para salvar a vida. — Patriarcas e profetas, p. 506.
B. Como os gibeonitas reagiram àquela sentença? Josué 9:24-27.
[Cita-se Josué 9:27.] [Os gibeonitas] aceitaram essas condições com gratidão, conscientes da própria culpa e felizes por conseguirem o direito à vida, fosse qual fosse o preço. — Idem.
C. Que evidência comprova que os gibeonitas seriam abençoados se tivessem agido honestamente, contando toda a verdade ao invés de praticar o engano? Êxodo 12:48 e 49; Levítico 19:33 e 34.
Deus havia tomado providências para que todos os que abandonassem o paganismo e se unissem a Israel compartilhassem das bênçãos da aliança. [...]
Não era uma pequena humilhação para aquele povo de uma “cidade real”, sendo “todos os seus homens valentes”, transformarem-se em rachadores de lenha e carregadores de água por todas as suas gerações. Ao adotarem a aparência de pobreza com o fim de enganar, ela foi fixada neles como um sinal de servidão eterna. Assim, em todas as suas gerações, sua condição servil demonstraria o ódio de Deus à falsidade. — Ibidem, p. 507.
Quarta-feira
20 de fevereiro
4. MANTENDO PROMESSAS
A. O que os cinco reis dos amorreus fizeram quando descobriram que os gibeonitas tinham feito as pazes com Israel? Josué 10:1-5.
A submissão de Gibeão aos israelitas encheu de pavor os reis de Canaã, que tomaram medidas urgentes para se vingar daqueles que fizeram acordo com os invasores. [...] Seus movimentos foram rápidos. — Patriarcas e profetas, p. 507.
B. Quando os gibeonitas se viram em perigo, que mensagem enviaram a Josué? Que medidas imediatas o líder de Israel tomou? Josué 10:6-9.
O perigo não ameaçava apenas o povo de Gibeão, mas também Israel. Essa cidade controlava as rotas para a Palestina central e do sul, e cumpria ser sitiada para que o país fosse conquistado.
Josué se preparou para imediatamente socorrer Gibeão. Os habitantes da cidade sitiada tiveram medo de que o líder de Israel rejeitasse seu grito de socorro por causa do engano que haviam cometido; mas, pelo fato de terem aceitado o governo de Israel e abraçado o culto a Deus, Josué se achou na obrigação de protegê-los. Desta vez, não agiu sem consultar a Deus, e o Senhor o encorajou a cumprir aquela missão. [...]
Marchando a noite toda, Josué e seu exército alcançaram Gibeão pela manhã. Os príncipes confederados mal tinham reunido seus exércitos em redor da cidade quando o líder de Israel os surpreendeu. — Ibidem, pp. 507 e 508.
C. O que revelou o incrível poder do Deus de Israel em favor daqueles a quem Ele defende? Josué 10:10 e 11.
O imenso exército fugiu da presença de Josué atravessando a garganta da montanha no sentido de Bete-Horom; e tendo vencido a subida, precipitaram-se ladeira abaixo do outro lado. Nesse ponto, uma violenta tempestade de granizo explodiu sobre eles. — Ibidem, p. 508.
Quinta-feira
21 de fevereiro
5. ORAÇÃO + AÇÃO
A. Como Deus atendeu ao incrível pedido de Seu fiel servo Josué, para honra e glória do Criador? Josué 10:12-14. Por que Ele fez tal coisa?
Josué, olhando do alto da ribanceira, viu que o dia seria curto demais para concluir aquela missão. Se os inimigos não fossem totalmente derrotados, se reuniriam outra vez e recomeçariam a luta. [Citou-se Josué 10:12 e 13.] [...]
O Espírito do Senhor inspirou a oração de Josué, para que o grande poder do Deus de Israel fosse mais uma vez comprovado. Por isso, o pedido não indicou presunção da parte do grande líder. Josué havia recebido a promessa de que Deus certamente acabaria com aqueles inimigos de Israel; no entanto, aplicou tão decididos esforços como se o êxito dependesse totalmente dos exércitos de Israel. Fez tudo que a energia humana podia fazer, e então, pela fé, clamou, suplicando auxílio divino. O segredo do êxito está na união do poder divino com o esforço humano. Aqueles que levam a efeito os maiores resultados são os que mais implicitamente confiam no braço Todo-Poderoso. O homem que ordenou: “Sol, detém-te em Gibeão, e tu, Lua, no vale de Aijalom”, é o homem que ficou prostrado por horas, com o rosto em terra, orando no acampamento em Gilgal. Os homens de oração são os homens de poder.
Esse poderoso milagre confirma que a criação está sob o controle do Criador. — Patriarcas e profetas, pp. 508 e 509.
B. Que extraordinário milagre Deus operou novamente, o qual comprova que a natureza está sob Seu controle? Isaías 38:7 e 8. O que Ele fará no futuro? Jó 38:22 e 23; Apocalipse 16:17 e 21.
Sexta-feira
22 de fevereiro
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Eu já fui vítima de engano? Se sim, como eu poderia ter evitado?
2. Por que os israelitas se mantiveram fiéis aos impostores que os enganaram?
3. Na história dos gibeonitas, que evidência comprova que a mentira não compensa?
4. Por que o Senhor fez Israel vencer a batalha contra os amorreus?
5. O que acontecerá no futuro, comprovando que Deus controla os elementos naturais?