Domingo
, 2 de março
1. ATRAINDO ATENÇÃO
A. Depois de passar dois dias com os samaritanos, para onde Jesus foi? Quem foi atraído por essa notícia? João 4:43-46.
“A notícia do retorno de Cristo a Caná logo se espalhou por toda a Galileia, levando esperança aos sofredores e angustiados. Em Cafarnaum, a novidade chamou a atenção de um nobre judeu, que também era um oficial a serviço do rei.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 196.
B. Por que o oficial foi até Jesus? João 4:47.
“O filho do oficial estava sofrendo do que parecia ser uma doença incurável. Os médicos haviam desenganado a criança, mas quando o pai ouviu falar de Jesus, decidiu pedir-Lhe ajuda.” — Ibidem, p. 197.
Segunda-feira
, 3 de março
2. UMA INDICAÇÃO DE DÚVIDA
A. Descreva como Cristo revelou a agonia do nobre que O procurou em busca de cura para seu filho em Cafarnaum. João 4:48.
“A criança estava numa situação crítica, e havia o medo de que não sobrevivesse até a volta do pai. No entanto, o nobre sentiu que deveria ir pessoalmente apresentar o caso. Ele esperava que as orações de um pai pudessem despertar a misericórdia do Grande Médico.
“Ao chegar a Caná, o nobre encontrou uma multidão cercando Jesus. Com o coração ansioso, abriu caminho à presença do Salvador. Porém, sua fé vacilou quando viu apenas um Homem humildemente vestido, empoeirado e desgastado pela viagem. Ele duvidou que esse Homem pudesse atender seu pedido. Contudo, conseguiu ficar frente a frente com Jesus; logo, contou sua missão e implorou ao Salvador que o acompanhasse até sua casa. Mas Jesus já conhecia aquela tristeza. Antes de o oficial sair de casa, o Salvador já tinha visto sua aflição.
“No entanto, Ele também sabia que o pai colocara condições na mente a respeito de sua crença em Jesus. Se Cristo não atendesse o seu pedido, ele não O receberia como o Messias. [...]
“Apesar de todas as provas de que Jesus era o Cristo, o oficial decidiu que só creria nEle se o Salvador lhe atendesse o pedido.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 197 e 198.
B. Quando tentados a buscar sinais, do que devemos nos lembrar? Mateus 12:38 e 39.
“Cristo Se sentiu magoado ao ver que Seu próprio povo, a quem os Céus confiaram os sagrados oráculos, era incapaz de ouvir a voz de Deus falando por Seu Filho.” — Ibidem, p. 198.
“Como nos dias de Cristo, hoje o povo também quer um sinal. Então o Senhor disse que eles não receberiam sinal algum. O sinal que deve ser evidente agora e sempre é a operação do Espírito Santo na mente do mestre visando tornar a Palavra o mais impressionante possível. A Palavra de Deus não é uma teoria morta e seca, mas sim espírito e vida. Satanás não deseja nada melhor do que afastar a mente das pessoas da Palavra a fim de procurarem e esperarem por algo fora da Bíblia com o objetivo de sentirem algo específico.” — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 95.
Terça-feira
, 4 de março
3. COMPARANDO ATITUDES
A. Explique a diferença entre os judeus e os samaritanos em relação à crença em Jesus. Marcos 6:2-6; João 4:40-42.
“Com que ansiedade os fariseus tentavam provar que Cristo era um impostor! Ouviam atentamente cada uma de Suas palavras, procurando torcê-las e interpretá-las mal! O orgulho, o preconceito, a raiva e o ódio fecharam todas as avenidas da alma contra o testemunho do Filho de Deus. Quando Ele claramente repreendia a iniquidade e declarava que as obras deles demonstravam que eram filhos de Satanás, os fariseus rejeitavam a acusação com ódio, afirmando: ‘Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?’” — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 70.
“O Salvador comparou a descrença questionadora do pai com a fé simples dos samaritanos, que não pediram nenhum milagre ou sinal. Sua palavra, a evidência sempre presente de Sua divindade, tinha um poder convincente que tocou o coração deles.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 198.
“Mesmo sendo judeu, Jesus Se misturava livremente com os samaritanos como se os costumes farisaicos dos judeus para com aquele povo desprezado não existissem. Dormiu sob seu teto, comeu às suas mesas e ensinou em suas ruas.” — Atos dos apóstolos, p. 19.
B. Descreva a experiência de muitos que têm falado a verdade presente ao professo povo de Deus ao longo dos séculos. Jeremias 20:8-11.
“Todos os argumentos apresentados contra Cristo tinham uma base falsa. Assim foi no caso de Estêvão e de Paulo. Mas as declarações mais fracas e pouco confiáveis que o lado errado apresentou tiveram influência, porque havia tantos cujo coração não estava santificado, os quais desejavam que essas falsas afirmações fossem verdadeiras. Esses estão sempre ansiosos para encontrarem qualquer suposto erro ou engano naqueles que lhes falam uma verdade intragável.
“Não devemos ficar surpresos quando suposições malignas acabarem se transformando em fatos inquestionáveis por causa da influência daqueles que anseiam divulgar falsidades. A sabedoria das palavras de Cristo muitas vezes deixava Seus opositores perplexos e sem resposta, mas eles buscavam incansavelmente qualquer rumor para O desafiarem com novas perguntas.” — Mensagens escolhidas, vol. 1, pp. 70 e 71.
Quarta-feira
, 5 de março
4. UM APELO EM HUMILDADE
A. Quando a fé do nobre se apoderou de Cristo, como ele repetiu seu apelo inicial de pai? João 4:49.
“Como um lampejo de luz, as palavras do Salvador ao nobre expuseram e revelaram seu coração. Ele entendeu que os motivos que o levaram a buscar a Jesus eram egoístas. Sua fé vacilante apareceu em sua verdadeira essência. Em profunda angústia, ele entendeu que sua dúvida colocava em risco a vida de seu filho. Ele logo soube que estava na presença dAquele que podia ler os pensamentos, e para quem tudo é possível. [...] Então sua fé se apoderou de Cristo como a de Jacó quando, em luta com o Anjo, clamou: ‘Não Te deixarei ir se me não abençoares’ (Gênesis 32:26).” — O Desejado de Todas as Nações, p. 198.
B. O que devemos aprender com a atitude de Jesus, que não foi à casa do nobre? João 4:50.
“Jesus tinha um dom muito maior para oferecer. O Mestre não queria só curar a criança, mas também levar o oficial e sua família a participarem das bênçãos da salvação para, assim, acender uma luz em Cafarnaum. No entanto, o nobre primeiro precisava perceber sua própria necessidade para, depois, desejar a graça de Cristo. Esse membro da corte representava muitos de sua nação. Inúmeros judeus estavam interessados em Jesus por motivos egoístas. Esperavam receber algum benefício especial por meio de Seu poder, e confiavam na obtenção desse favor material. Por outro lado, eram ignorantes da doença espiritual que tinham, e não sentiam necessidade da graça divina. [...]
“O Salvador não pode Se afastar da alma que se apega a Ele apresentando a própria e grande necessidade. ‘Vai’, disse Ele; ‘o teu filho vive’. O nobre deixou a presença do Salvador com uma paz e alegria até ali desconhecidas. Ele não apenas cria que seu filho seria restaurado, mas com forte fé confiava em Cristo como o Redentor.” — Ibidem, pp. 198 e 199.
“Todos nós queremos respostas imediatas e diretas às nossas orações, e somos tentados a nos desanimar quando a resposta demora ou chega de uma forma inesperada. Mas Deus é sábio e bom demais para responder às nossas orações sempre no momento e da forma que desejamos. Ele fará mais por nós, e de uma maneira muito melhor, do que apenas atender os nossos desejos. [...] Essas experiências que põem a fé à prova são para nosso benefício.” — A ciência do bom viver, pp. 230 e 231.
Quinta-feira
, 6 de março
5. CURA E SALVAÇÃO
A. Como Jesus curou o filho do nobre? João 4:51-53. Que realidade isso nos traz à mente? Efésios 3:20 e 21.
“No mesmo instante em que a fé do pai alcançou a certeza nas palavras ‘Teu filho vive’, o amor divino tocou a criança em seu estado crítico.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 199.
“Na mesma hora, as pessoas que cuidavam da criança moribunda em seu lar em Cafarnaum notaram uma mudança repentina e misteriosa. A sombra da morte abandonou o rosto do menino sofredor. A vermelhidão da febre deu lugar ao brilho suave da saúde que tinha se perdido. Os olhos embaçados brilharam com inteligência, e a força voltou ao corpo fraco e esquelético. Não havia mais sinais de doença na criança. Sua carne ardente ficou macia e úmida, e o menino mergulhou num sono tranquilo. A febre o deixou no calor do dia. A família ficou espantada, e grande foi a alegria.” — Idem.
B. Como Jesus responde a alguém que implora por ajuda? Mateus 11:28-30.
“O Salvador não pode Se afastar da alma que se apega a Ele apresentando a própria e grande necessidade.” — Ibidem, p. 198.
“Você acha que, por ser um pecador, não pode esperar receber a bênção de Deus? Lembre-se: Cristo veio ao mundo salvar pecadores. Não temos nada que possa nos recomendar a Deus; mas a justificativa em que podemos insistir agora e sempre é nosso estado de completo desamparo, o qual torna o poder redentor de Jesus uma necessidade. Renunciando a toda autossuficiência, podemos olhar para a cruz do Calvário e dizer:
“‘Em minhas mãos não trago preço; simplesmente me apego à Tua cruz.’” — A ciência do bom viver, p. 65.
Sexta-feira
, 7 de março
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Por que os profetas geralmente não são bem recebidos na sua própria terra?
2. Que palavras do nobre revelaram sua incredulidade?
3. Como Cristo reagiu à incredulidade do povo?
4. Quem demonstrou maior fé em Jesus — os judeus ou os gentios?
5. O que Jesus promete a todos os que aceitam o Seu convite?