Domingo
, 12 de janeiro
1. O INÍCIO DO MINISTÉRIO DE CRISTO
A. Onde Jesus começou Seu ministério na Terra? João 2:1 e 2.
“Jesus não começou Seu ministério fazendo alguma grande obra perante o Sinédrio em Jerusalém. Pelo contrário, foi numa reunião familiar, em um pequeno vilarejo da Galileia, que Ele manifestou Seu poder para ampliar a alegria de uma festa de casamento. Assim, Ele mostrou Sua identificação com os seres humanos e o desejo de contribuir para a sua felicidade. No deserto da tentação, Ele bebeu o cálice da desgraça. Ele Se apresentou para oferecer à humanidade o cálice da bênção visando santificar as relações da vida humana com Sua misericórdia.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 144.
B. O que aconteceu muito antes do final da festa de casamento? João 2:3.
“[Maria] desejava que [Jesus] comprovasse à multidão que Ele era de fato o Honrado de Deus. Ela esperava que surgisse uma oportunidade para Ele operar um milagre diante das pessoas.
“Era costume da época que as festividades de casamento durassem vários dias. Nessa ocasião, alguém notou que o estoque de vinho havia acabado. Essa descoberta causou muita perplexidade e angústia. Era raro não se oferecer vinho em ocasiões festivas, e sua ausência poderia indicar falta de hospitalidade.” — Ibidem, pp. 145 e 146.
Segunda-feira
, 13 de janeiro
2. CRISTO E SUA MÃE
A. O que a mãe de Jesus Lhe disse, e como Ele respondeu? João 2:3 e 4.
“[João 2:4 é citado aqui.] Essa resposta, por mais brusca que possa parecer, não expressava frieza nem falta de cortesia. A forma como o Salvador Se dirigiu à Sua mãe estava de acordo com o costume oriental. Era um tratamento concedido a pessoas a quem se desejava mostrar respeito. Cada ato da vida terrestre de Cristo estava em harmonia com a ordem que Ele mesmo havia dado: ‘Honra teu pai e tua mãe’ (Êxodo 20:12). Do alto da cruz, em Seu último ato de ternura para com Sua mãe, Cristo Se dirigiu novamente a ela da mesma maneira, quando a entregou aos cuidados do discípulo amado. Tanto na festa de casamento quanto na cruz, o amor expresso em tom, aparência e modos interpretou Suas palavras.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 146.
B. O que a mãe de Cristo ordenou aos servos, e como essas palavras também se aplicam a nós hoje? João 2:5.
“Os seguidores [de Cristo] devem cada vez mais se tornar um poder na proclamação da verdade conforme se aproximam da perfeição da fé e do amor por seus irmãos. Deus providenciou assistência divina em todas as emergências para as quais nossos recursos humanos são ineficientes. Ele concede o Espírito Santo para ajudar em todo aperto, fortalecer nossa esperança e confiança, iluminar nossa mente e purificar nosso coração. Ele quer dizer que se deve providenciar recursos suficientes para a execução de seus planos. Peço que busquem o conselho de Deus. Busquem-nO de todo o coração, e ‘fazei tudo quanto Ele vos disser’ (João 2:5).” — Testemunhos para a igreja, vol. 6, pp. 414 e 415.
C. Que ordem Jesus deu ao servo durante a festa de casamento? João 2:6-8.
“Ao lado da porta havia seis grandes jarros de pedra, e Jesus ordenou que os servos os enchessem de água. Bom, isso aconteceu. Então, como o vinho era necessário para uso imediato, Ele disse: ‘Tirai agora, e levai ao mestre-sala’. Em vez da água dos jarros, havia vinho.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 148.
Terça-feira
, 14 de janeiro
3. O VINHO DE CRISTO
A. Ao servirem o vinho, como o mestre-sala reagiu? João 2:9 e 10.
“Nem o mestre-sala nem os convidados sabiam que o estoque de vinho havia acabado. Ao provar da bebida que os servos trouxeram, o mestre de cerimônias a achou superior a qualquer outra que ele já havia tomado, e muito diferente do vinho servido no início da festa.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 148.
B. Que tipo de vinho Cristo ofereceu? Isaías 65:8.
“O vinho que Cristo providenciou para a festa, e que também forneceu aos discípulos como um símbolo de Seu próprio sangue, era o puro suco da uva. O profeta Isaías se refere a essa bebida quando fala do vinho novo, ‘no cacho’, e diz: ‘Não o desperdices, pois há bênção nele’ (Isaías 65:8). [...]
“O vinho não fermentado que Ele forneceu para os convidados do casamento era uma bebida saudável e refrescante. Seu efeito era combinar o sabor com um apetite saudável.” — Ibidem, p. 149.
C. O que as Escrituras dizem sobre o vinho fermentado? Provérbios 20:1; 23:29-35.
“Foi Cristo que deu esta advertência a Israel no Antigo Testamento: ‘O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio’ (Provérbios 20:1). E Ele mesmo nunca serviu tal bebida. Satanás tenta os homens a uma satisfação própria que entorpecerá a razão e prejudicará as percepções espirituais, mas Cristo nos ensina a controlar a natureza inferior. Sua vida inteira foi um exemplo de altruísmo. Para quebrar o poder do apetite, Cristo sofreu por nós a mais severa prova que a humanidade poderia suportar. Foi Ele que ordenou a João Batista não beber vinho nem bebida forte. Foi Ele que ordenou a mesma abstinência à esposa de Manoá. Por outro lado, o Senhor pronunciou uma maldição sobre a pessoa que colocasse a garrafa nos lábios do próximo. Cristo não contradiz Seu próprio ensino.” — Idem.
Quarta-feira
, 15 de janeiro
4. O EXEMPLO DE CRISTO EM REUNIÕES SOCIAIS
A. Que objetivos a presença de Cristo e Seu milagre na festa de casamento alcançaram, mesmo para nós hoje? João 2:11.
“Cristo conhecia todas as coisas; Ele olhou através dos séculos para o nosso tempo e viu qual seria a condição da sociedade no fim da história do mundo. Ele viu milhares e milhares morrendo pelo uso de vinho e bebida forte. O mundo gradualmente entrará no mesmo estado em que esteve nos dias antes do dilúvio. Mas o Céu ergueu um sinal de perigo para certificar que os homens recebam advertências e cooperem com Deus para sua própria segurança. Ele nos deu exemplos de abstinência absoluta [de álcool] e forneceu instruções que, se seguidas, resultarão na criação e preservação do vigor, habilidade e excelência de nossos filhos.” — The Signs of the Times, 16 de abril de 1896.
B. Descreva o tipo de atitude revigorante que Cristo exemplificou ao longo de Seu ministério. Mateus 11:29.
“Jesus começou a obra de reforma entrando em íntima comunhão com a humanidade. Embora mostrasse a maior reverência pela Lei de Deus, Ele repreendeu a falsa piedade dos fariseus e tentou libertar o povo das regras sem sentido que os prendiam. Procurava derrubar as barreiras que separavam as diferentes classes da sociedade para que pudesse unir os seres humanos como filhos de uma família. Sua participação na festa de casamento foi projetada para ser um passo em direção a isso.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 150.
“Embora Jesus tenha reprovado a satisfação própria em todas as suas formas, Ele mesmo era sociável em Sua natureza. Ele aceitou a hospitalidade de todas as classes, visitando a casa dos ricos e dos pobres, dos eruditos e dos ignorantes, e procurando elevar seus pensamentos dos problemas da vida cotidiana para as questões espirituais e eternas. Ele não autorizou a dissipação e nenhuma sombra de leviandade mundana prejudicou Sua conduta; no entanto, encontrava prazer em cenas de inocente alegria, e autorizou a reunião social por Sua presença. O casamento judaico era uma ocasião impressionante, e sua alegria não desagradou ao Filho do homem. Ao participar dessa festa, Jesus honrou o casamento como uma instituição divina.” — Ibidem, pp. 150 e 151.
Quinta-feira
, 16 de janeiro
5. INTERAÇÃO SOCIAL SAUDÁVEL
A. O que devemos aprender do exemplo de Cristo que O diferenciava tanto dos líderes religiosos de Sua época? Provérbios 18:24.
“O ministério de Cristo estava em claro contraste com o dos líderes judeus. A consideração deles pelos costumes tradicionais e pelo formalismo destruiu toda a verdadeira liberdade de pensamento e ação. Eles viviam com um medo contínuo de contaminação. Visando evitar o contato com os ‘impuros’, eles se mantinham distantes não só dos gentios, mas da maioria das pessoas do seu próprio povo, não procurando beneficiá-los nem conquistar sua amizade. Ao insistirem constantemente nesses assuntos, eles atrofiavam a mente e limitavam a esfera de ação da vida. Seu exemplo incentivava o egoísmo e a intolerância entre todas as classes do povo.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 150.
B. Qual deve ser nosso objetivo em todas as interações sociais? Provérbios 11:30.
“Podemos manifestar inúmeras pequenas atenções em palavras amigáveis e olhares agradáveis, o que reverterá novamente para nós. Por sua negligência para com os outros, os cristãos imprudentes demonstram não terem qualquer união com Cristo. É impossível estar em união com Jesus e, no entanto, ser cruel com os outros e esquecer seus direitos.
“Todos nós devemos nos tornar testemunhas de Jesus. O poder social santificado pela graça de Cristo deve se desenvolver mediante a conquista de pessoas para o Salvador. Que o mundo veja que não estamos egoisticamente envolvidos em nossos próprios interesses, mas que desejamos que outros compartilhem de nossas bênçãos e privilégios. Que vejam o fato de que nossa religião não nos torna antipáticos nem exigentes. Que todos os que professam ter encontrado a Cristo sirvam as pessoas como Ele fez. Nunca devemos dar ao mundo a falsa impressão de que os cristãos são um povo tristonho e infeliz.” — O lar adventista, p. 428.
Sexta-feira
, 17 de janeiro
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Descreva os frutos espirituais que o milagre de Cristo em Caná gerou.
2. Descreva o relacionamento entre Cristo e Sua mãe.
3. Por que o mestre-sala ficou tão surpreso?
4. Que tipo de vinho simboliza adequadamente o sangue de Cristo?
5. Nas reuniões sociais, o que devemos lembrar referente ao exemplo de Jesus?