Prefácio
Quando Jesus andou na Terra, foi reconhecido como um mestre muito superior aos mais bem preparados educadores de Seu tempo. No entanto, Seus métodos de instrução eram simples. Ele usou a tática comum do ensino por meio de parábolas para revelar grandes verdades às pessoas.
“Jesus ia ao encontro do povo em seu próprio ambiente, como alguém que conhecia suas perplexidades. Ele embelezou a verdade ao apresentá-la da forma mais direta e simples. Sua linguagem era pura, refinada e cristalina como uma fonte de águas correntes. [...] Mas ao mesmo tempo em que Seu ensino era simples, falava como alguém que tem autoridade. Essa característica punha Seu ensino em contraste com os demais. A fala dos rabinos era duvidosa e hesitante, como se as Escrituras pudessem ser interpretadas de duas formas completamente opostas. A cada dia, os ouvintes eram envolvidos em uma incerteza crescente. Mas Jesus ensinava as Escrituras como possuindo autoridade inquestionável. Fosse qual fosse o assunto, era apresentado com poder, como se Suas palavras não pudessem ser questionadas.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 253.
“Cristo tinha verdades a oferecer, as quais o povo não estava preparado para aceitar ou mesmo entender. Esse era mais um motivo para Ele ensinar por parábolas. Ao conectar Seu ensino com cenas do dia a dia, da experiência ou da natureza, prendia a atenção e impactava os corações. Mais tarde, ao olharem para os objetos que ilustraram os ensinos dEle, lembravam-se das palavras do divino Mestre. Para as mentes que estavam abertas ao Espírito Santo, o significado dos ensinos do Salvador era cada vez mais e mais desdobrado. Mistérios eram esclarecidos, e tudo o que tinha sido difícil de entender tornava-se evidente. [...]
“Através das parábolas, Ele denunciava a hipocrisia e as obras más daqueles que ocupavam altas posições e, em linguagem figurada, revestia a verdade com um caráter tão penetrante que, se as mesmas fossem apresentadas como acusações diretas, não teriam ouvido Suas palavras, dando um rápido fim ao Seu ministério. [...]
“Então, em cada ramo útil de serviço e em cada ligação ou relacionamento da vida, Ele quer que encontremos lições da verdade divina. Nesse caso, nosso trabalho diário já não absorverá nossa atenção ao ponto de nos levar ao esquecimento de Deus, mas continuamente nos lembrará do nosso Criador e Redentor. Semelhante a um fio de ouro, o pensamento em Deus será entrelaçado em todos os cuidados e ocupações domésticas.” — Parábolas de Jesus, pp. 21-27.
Que Deus nos ajude a extrair lições de nosso trabalho diário que possam associar nossos pensamentos a Ele. Ao estudarmos as lições deste trimestre, que possamos reorientar nossa vida para que, ao contemplar Cristo e Seu grande amor nas coisas comuns do viver diário, sejamos transformados à Sua imagem.
Departamento de Escola Sabatina da Conferência Geral