Domingo
3 de junho
1. CONDIÇÕES PARA RECEBER VIDA ETERNA
A. De que forma Jesus respondeu à pergunta do doutor da Lei sobre como herdar a vida eterna? Lucas 10:25 e 26.
As condições de salvação são sempre as mesmas. A vida eterna é concedida a todos os que obedecem à Lei de Deus. Perfeita obediência, expressa em pensamentos, palavras e atos, é tão essencial agora como quando o doutor da Lei perguntou a Cristo: “Que farei para herdar a vida eterna?” — Para Conhecê-lO, p. 299.
B. A que Lei o doutor se referiu, e qual foi a resposta do Mestre? Lucas 10:27 e 28.
O doutor da Lei não estava satisfeito com a atitude e os atos dos fariseus. Havia estudado as Escrituras com o desejo de aprender seu real significado. Estava realmente interessado no assunto, o que o levou a perguntar com sinceridade: “O que devo fazer?” (Lucas 10:25). Em sua resposta a respeito das exigências da Lei, [o doutor] passou por alto a enorme quantidade de rituais e regras cerimoniais. Não deu importância alguma a isso, mas apresentou os dois grandes princípios dos quais dependem toda a Lei e os profetas. — Parábolas de Jesus, p. 377.
Segunda-feira
4 de junho
2. NEGLIGENCIANDO NOSSO PRÓXIMO
A. Mais tarde, que pergunta foi levantada pelo doutor da Lei, em resposta à qual Jesus contou uma parábola? Lucas 10:29. Quem é o nosso próximo hoje?
Nosso próximo é toda pessoa que precisa da nossa ajuda. Nosso próximo é toda alma ferida e magoada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é propriedade de Deus. [...]
Nosso próximo não são meramente aqueles com quem nos associamos e os amigos especiais; não são simplesmente aqueles que pertencem à nossa comunidade religiosa, ou que pensam como nós. Nosso próximo é toda a família humana. Devemos fazer o bem a todos, especialmente aos que pertencem à família da fé. Devemos dar ao mundo uma demonstração do que significa cumprir a Lei de Deus. Devemos amar supremamente ao Senhor e ao próximo como a nós mesmos. — Minha consagração hoje, p. 232.
B. Atualmente, que atitude manifestada por muitos demonstra que não amam a seu próximo? A quem estão imitando? Gênesis 4:9.
Tem havido muito do espírito que pergunta: “Sou eu guardador do meu irmão?” Disse o anjo: “Sim, você é o guardião de seu irmão. Você deveria cuidar atentamente de seu irmão, interessar-se em seu bem-estar e nutrir um espírito amável e bondoso para com ele. Avancem juntos! Avancem juntos!” É propósito de Deus que o homem tenha o coração aberto e sincero, sem presunção, manso, humilde e simples. Esse é o princípio do Céu; Deus ordenou isso. Mas o pobre e frágil homem foi em busca de algo diferente, seguindo seu próprio caminho e atendendo cuidadosamente a seus interesses pessoais. — Testemunhos para a igreja, vol. 1, pp. 113 e 114.
C. Como sabemos que essa atitude não é piedosa? Romanos 14:7.
Cada ato de nossa vida afeta os outros para o bem ou para o mal. Nossa influência tende a elevar ou rebaixar; ela é levada em consideração, colocada em prática, e em maior ou menor grau, imitada por outros. — Ibidem, vol. 2, p. 133.
Por meio de nossa influência inconsciente, outras pessoas podem ser encorajadas e fortalecidas, ou podem ser desanimadas e afastadas de Cristo e da verdade. — Caminho a Cristo, p. 120.
Terça-feira
5 de junho
3. O VERDADEIRO PRÓXIMO É REVELADO
A. Em que lugar o homem da parábola foi surpreendido por bandidos? Logo após o assalto, quem passou à beira da estrada e foi indiferente à situação da vítima, que estava entre a vida e a morte? Lucas 10:30-32.
Na jornada de Jerusalém para Jericó, o viajante tinha de atravessar parte do deserto de Judeia. A estrada levava a um desfiladeiro selvagem e rochoso, infestado de ladrões, tendo sido frequentemente palco de violência. Ali o viajante fora atacado, privado de tudo o que era valioso, e abandonado meio morto à beira da estrada. Enquanto estava ali jogado, um sacerdote ia passando; viu o homem deitado, ferido e machucado, banhado em seu próprio sangue, mas seguiu caminho sem prestar qualquer assistência. Cruzou a estrada e “passou de largo” (Lucas 10:31). Em seguida, surgiu um levita. Curioso para saber o que tinha acontecido, parou e contemplou o sofredor. Estava convicto de suas obrigações, mas não era um dever agradável. Desejou ter tomado outro caminho para não ver o homem ferido. Convenceu-se de que o caso não era da sua conta, e também “passou de largo”. — Parábolas de Jesus, p. 379.
B. Quem teve piedade do homem ferido, e o que fez para ajudá-lo? Lucas 10:33-35.
O sacerdote e o levita declaravam-se piedosos, mas o samaritano foi quem demonstrou estar verdadeiramente convertido. Não era mais agradável para ele fazer essa obra do que o era para o sacerdote e o levita, mas em intenção e atos demonstrou estar em harmonia com Deus. [...]
O sacerdote e o levita negligenciaram a própria obra que o Senhor lhes ordenara, deixando que um odiado e desprezado samaritano prestasse socorro a um de seus compatriotas. — Ibidem, pp. 380 e 381.
C. Quem o doutor da Lei reconheceu ser o verdadeiro próximo? Como ele respondeu? Lucas 10:36 e 37.
O doutor da Lei não encontrou nada na lição que pudesse criticar. Foi removido seu preconceito para com Cristo. Mas não tinha superado completamente seu desprezo nacional para dar credibilidade ao samaritano, chamando-o pelo nome. — Ibidem, p. 380.
Quarta-feira
6 de junho
4. SUPERANDO PRECONCEITOS
A. Por que o doutor da Lei respondeu daquela forma? Como os judeus consideravam os samaritanos? João 4:9; João 8:48 e 49.
O grande problema entre judeus e samaritanos era uma diferença religiosa, uma questão quanto ao que constitui o verdadeiro culto a Deus. Os fariseus não tinham nada de bom a dizer dos samaritanos, mas derramavam sobre eles suas mais amargas maldições. Tão forte era a antipatia entre judeus e samaritanos que soou muito estranho para a mulher junto ao poço que Cristo lhe pedisse um pouco d’água. — Parábolas de Jesus, pp. 380 e 381.
B. Que exemplo Jesus deixou ao servir pessoas de diferentes nacionalidades? Atos 10:38. O que podemos aprender desse ensino? Mateus 23:8 (última parte).
Durante Seu ministério terrestre, Cristo começou a quebrar o muro de separação entre judeus e gentios, e pregou salvação a toda a humanidade. Mesmo sendo judeu, misturava-Se livremente com os samaritanos, como se os costumes farisaicos dos judeus para com aquele povo desprezado não existissem. Dormiu sob seu teto, comeu às suas mesas e ensinou em suas ruas. — Atos dos apóstolos, p. 19.
Nenhuma diferença em questão de nacionalidade, raça ou casta é reconhecida por Deus. Ele é o Criador de toda a humanidade. Todos os homens vêm de uma única família pela criação, e todos são um pela redenção. — Parábolas de Jesus, p. 386.
C. Mais tarde, como os discípulos demonstraram que haviam superado o preconceito contra outras nações? Atos 8:25; Atos 17:24-27.
Cristo procurou ensinar aos discípulos a verdade de que no Reino de Deus não há fronteiras territoriais, nem castas, nem aristocracia ; de que eles devem ir a todas as nações, levando a mensagem do amor de Cristo. Não foi senão mais tarde que eles compreenderam em toda a plenitude que Deus fez “de um só [...] todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da Terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, O pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós” (Atos 17:26 e 27). — Atos dos apóstolos, p. 20.
Quinta-feira
7 de junho
5. ALCANÇANDO OS NECESSITADOS
A. O que Jesus quer nos ensinar com a parábola do bom samaritano? Lucas 10:36 e 37; Romanos 12:20 e 21.
Podemos alegar que somos seguidores de Cristo; podemos declarar que acreditamos em cada verdade da Palavra de Deus; mas isso não fará nenhum bem ao nosso próximo a menos que nossa crença seja introduzida na vida diária. Nossa declaração de fé pode ser tão alta quanto o Céu, mas não salvará a nós nem aos nossos semelhantes, a menos que sejamos cristãos de fato. Um exemplo correto fará mais para beneficiar o mundo do que toda a nossa profissão de fé. — Parábolas de Jesus, p. 383.
B. Como Ele quer que ajudemos as pessoas que nos rodeiam? Mateus 7:12; Mateus 10:8.
Deveríamos antecipar as dores, as dificuldades e os problemas dos outros. Deveríamos penetrar nas alegrias e preocupações de nobres e humildes, de ricos e pobres. “De graça recebestes”, disse Cristo, “de graça dai” (Mateus 10:8). Todos à nossa volta são pobres almas tentadas que precisam de palavras de simpatia e atos de ajuda. — Ibidem, p. 386.
Nunca devemos passar por uma alma sofredora sem procurar transmitir a ela o conforto com que somos consolados por Deus. [...]
Com respeito à sua fidelidade neste trabalho, dela dependem não apenas o bem-estar dos outros, mas o seu próprio destino eterno. — Ibidem, p. 388.
Sexta-feira
8 de junho
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Quão vasta e abrangente nossa obediência à Lei de Deus deveria ser?
2. Quem é nosso próximo? Qual é nosso dever para com ele ou ela?
3. O sacerdote e o levita alegavam publicamente ter grande fé. O que o samaritano tinha que o sacerdote e o levita não tinham?
4. Como Jesus começou a quebrar os muros do preconceito em Seus dias?
5. Se somos verdadeiros cristãos, como buscaremos ajudar nossos semelhantes?