Domingo
1º de abril
1. ENSINANDO COM PARÁBOLAS
A. Que circunstâncias existentes entre o professo povo de Deus nos tempos de Cristo exigiam o uso de parábolas? Mateus 13:10-13.
O evangelho de Cristo era uma pedra de tropeço [para o povo judeu], pois exigiam sinais em vez de um Salvador. Esperavam que o Messias confirmasse Suas exigências por meio de vitórias brilhantes, e então estabelecesse Seu império sobre as ruínas dos reinos terrestres. Cristo respondeu a essa expectativa apresentando-lhes a parábola do semeador. O Reino de Deus não seria estabelecido pela força das armas nem por intervenções violentas, mas pela implantação de um novo princípio no coração humano. — Parábolas de Jesus, p. 35.
B. Que profecia Jesus relacionou ao Seu ensino por parábolas? Isaías 6:9; Mateus 13:14 e 15.
Para as mentes que estavam abertas à obra do Espírito Santo, o significado dos ensinos do Salvador se desdobrava cada vez mais. Mistérios eram esclarecidos, e tudo o que até ali tinha sido difícil de entender se tornava evidente. — Ibidem, p. 21.
Segunda-feira
2 de abril
2. A PARÁBOLA DO SEMEADOR
A. Descreva a parábola do semeador. Mateus 13:3-8.
O principal ponto abordado pela parábola do semeador é o efeito que os vários tipos de solo exercem sobre o crescimento da semente que é neles plantada. [...] A pergunta de maior importância para você é: “Como tem tratado Minha mensagem?” Da aceitação ou rejeição dela depende o seu destino eterno. — Parábolas de Jesus, pp. 43 e 44.
B. Qual o significado da semente lançada à beira do caminho? Mateus 13:19.
A semente lançada à beira do caminho representa a Palavra de Deus quando cai no coração de um ouvinte desatento. Semelhante à trilha batida, pisada por pés de homens e animais, assim é o coração que se torna uma estrada para o comércio do mundo, seus prazeres e pecados. Absorvida por objetivos egoístas e fraquezas pecaminosas, a alma é endurecida pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). As faculdades espirituais ficam paralisadas. O homem ouve a Palavra, mas não a entende. Não percebe que ela se aplica a ele mesmo. Não reconhece sua necessidade nem seu perigo. Não compreende o amor de Cristo, e passa pela mensagem de Sua graça como se fosse algo que não lhe diz respeito. — Ibidem, p. 44.
C. Como Deus considera aqueles que semeiam discórdia na igreja? Provérbios 6:16-19. Como essa prática auxilia o inimigo em sua obra? Lucas 8:11 e 12.
Muitos que se consideram cristãos estão ajudando o tentador a retirar as sementes da verdade de outros corações. Muitos que ouvem a pregação da Palavra de Deus fazem dela objeto de crítica em casa. [...] A mensagem, que deveria ser considerada como a Palavra do Senhor para eles, é abordada com comentários insignificantes e sarcásticos. O caráter, os motivos e atos do ministro, assim como a conduta de outros membros da igreja, são discutidos livremente. Pronunciam-se duras críticas, repetem-se fofocas e difamações, e tudo isso na presença de pessoas não convertidas. Muitas vezes essas coisas são faladas pelos pais na presença dos próprios filhos. Desse modo, o respeito pelos mensageiros de Deus e a reverência pela Sua mensagem são destruídos. E muitos são ensinados a considerar a própria Palavra de Deus como algo insignificante. — Ibidem, pp. 45 e 46.
Terça-feira
3 de abril
3. NÃO DISPOSTO AO SACRIFÍCIO
A. O que aconteceu com a semente que caiu sobre o solo pedregoso? Mateus 13:20 e 21.
Muitos que professam religião são ouvintes “pedregosos”. Assim como a rocha, que se encontra logo abaixo da superfície, o egoísmo do coração natural está oculto sob uma fina camada de bons desejos e boas ambições. O amor do eu não é vencido. Essas pessoas ainda não viram a terrível malignidade do pecado, e o coração delas não se humilhou pela convicção da culpa. Elas podem ser facilmente convencidas, dando a entender que são conversos promissores, mas sua religião é apenas superficial.
Não é por aceitarem imediatamente a Palavra, nem por se alegrarem na mesma, que os homens apostatam. [...] Não calculam o custo. Não levam em conta o que a Palavra de Deus exige deles. Não a colocam na balança com todos os seus hábitos de vida, e não se entregam completamente à sua direção. — Parábolas de Jesus, pp. 46 e 47.
B. Como o jovem rico revelou ser um ouvinte “pedregoso”? Mateus 19:22. Como podemos manifestar a mesma atitude dele? João 6:60.
Muitos aceitam o evangelho para escapar ao sofrimento, e não como uma libertação do pecado. Alegram-se por certo tempo, achando que a religião os livrará de dificuldades e provações. Enquanto a vida transcorre de modo pacífico, parecem ser cristãos consistentes. No entanto, desmaiam sob a ardente prova da tentação. Não conseguem suportar a vergonha pelo amor de Cristo. Quando a Palavra de Deus lhes aponta algum pecado acariciado ou exige altruísmo e sacrifício, ofendem-se. Custaria, para eles, muito esforço operar uma mudança radical na vida. Olham às desvantagens e provações do presente, e se esquecem das realidades eternas. — Ibidem, pp. 47 e 48.
C. O que Deus exige de nós, e como Jesus nos deixou um exemplo nesse sentido? Lucas 9:23; Romanos 12:1; Romanos 5:6-8.
Cristo entregou tudo por nós, e aqueles que recebem a Jesus estarão prontos a sacrificar tudo em prol da causa de seu Redentor. O pensamento de Sua honra e glória é posto acima de qualquer outra coisa. — Ibidem, p. 49.
Quarta-feira
4 de abril
4. SUFOCADOS PELOS ESPINHOS DO MUNDANISMO
A. Qual é o significado dos espinhos que sufocam a boa semente? Marcos 4:18 e 19; Lucas 8:14.
B. Do que devemos nos lembrar para impedir que os cuidados desta vida sufoquem a boa semente da verdade? Mateus 6:25-32; Salmos 55:22.
Os cristãos devem trabalhar e se dedicar aos negócios, podendo fazer tudo isso sem cometer pecado. Mas muitos se ocupam tanto com os negócios que não têm tempo para orar, estudar a Bíblia, ou mesmo para buscar e servir a Deus. Em alguns casos, a alma anseia pela santidade e pelo Céu; mas não separa tempo para se afastar da agitação do mundo a fim de ouvir as palavras majestosas e verdadeiras do Espírito de Deus. As coisas eternas são colocadas em segundo plano, e as seculares consideradas supremas. É impossível que a semente da Palavra produza fruto, pois a vida da alma é usada para alimentar os espinhos do mundanismo. — Parábolas de Jesus, pp. 51 e 52.
C. Que atitude mostra que a boa semente está sendo sufocada por riquezas mundanas? Deuteronômio 8:17.
O amor às riquezas tem um poder sedutor e enganoso. Muitas vezes, aqueles que possuem tesouros mundanos se esquecem de que Deus é quem lhes dá poder para obter riqueza. [...] Em vez de considerarem a riqueza como um talento a ser empregado para a glória de Deus e para a elevação da humanidade, eles a consideram como um meio de servirem ao eu. — Ibidem, p. 52.
D. Como podemos impedir que “a cobiça de outras coisas” sufoque a Palavra? Marcos 4:19; Mateus 6:33 e 34.
“E a cobiça de outras coisas” (Marcos 4:19). Essas não são necessariamente coisas pecaminosas em si mesmas, mas interesses que são considerados mais importantes do que o Reino de Deus. Tudo o que desvia a mente de Deus, que desvia as afeições de Cristo, é um inimigo da alma. — Ibidem, p. 53.
Quinta-feira
5 de abril
5. A SEMENTE PLANTADA NA BOA TERRA
A. Se nosso coração for semelhante à boa terra, como receberemos a Palavra de Deus? 1 Tessalonicenses 2:13; Jeremias 15:16.
Somente aquele que recebe as Escrituras como a voz de Deus falando a si mesmo é um verdadeiro aluno. [...]
Frequentemente a Palavra de Deus entra em rota de colisão com os traços de caráter hereditários e cultivados do homem e seus hábitos de vida. Mas o ouvinte “fértil”, ao receber a Palavra, aceita todas as condições e requisitos dela. Seus hábitos, costumes e práticas são submetidos à Palavra de Deus. Em sua opinião, a autoridade do homem finito e errante se reduz à insignificância quando comparada à Palavra do Deus infinito. — Parábolas de Jesus, pp. 59 e 60.
B. Quão importante é o cultivo pessoal do coração? Jeremias 4:3 e 4.
Ao longo da parábola do semeador, Cristo apresenta os diferentes resultados do plantio como se dependessem do tipo de solo. Em todos os casos, o semeador e a semente são os mesmos. Assim, Ele ensina que se a Palavra de Deus falha em efetuar sua obra em nosso coração e vida, o motivo deve ser encontrado dentro de nós, [e não na semente ou no semeador]. Porém, o resultado não está fora de nosso controle. É fato — não podemos mudar a nós mesmos —, mas o poder de decisão é nosso, e cabe a nós determinar o que nos tornaremos. A beira do caminho, o solo pedregoso, os ouvintes em meio aos espinhos não precisam permanecer assim. O Espírito de Deus procura sempre quebrar o encanto da paixão que mantém os homens absorvidos em coisas terrenas, despertando um intenso desejo pelo tesouro imortal. — Ibidem, p. 56.
Sexta-feira
6 de abril
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Quem unicamente é capaz de entender os ensinos de Cristo?
2. Como podemos ajudar o ouvinte à beira do caminho?
3. Alguns aceitam prontamente a verdade, mas deixam de calcular o custo. Que custo é esse?
4. Como uma coisa boa pode sufocar a preciosa semente da verdade?
5. Ao estudarmos a Palavra de Deus, o que percebemos sobre alguns dos nossos hábitos e traços de caráter? O que devemos fazer quanto a isso?