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Sabbath Bible Lessons

Parábolas do Mestre dos mestres

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Lição 5 Sábado, 5 de maio de 2018

O fariseu e o publicano

Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia (1 Coríntios 10:12).

Não há nada tão ofensivo a Deus ou tão perigoso para a alma humana como orgulho e autossuficiência. De todos os pecados, é o que desperta menos esperança, o mais incurável. — Parábolas de Jesus, p. 154.

Estudo adicional:   Parábolas de Jesus, pp. 150-163 (capítulo 13: “Um sinal de grandeza”). 

Domingo 29 de abril

1. ADORANDO NO TEMPLO

A. Qual foi o propósito de Jesus ao contar a parábola dos dois adoradores? Lucas 18:9.

Devemos ter um conhecimento de nós mesmos, um conhecimento que resultará em contrição, antes que possamos encontrar perdão e paz. [...] É apenas quem reconhece a si mesmo como pecador que Cristo pode salvar. [...] Devemos estar a par de nossa verdadeira condição, ou não sentiremos necessidade do auxílio de Cristo. Devemos compreender nosso perigo, ou não procuraremos o refúgio. Devemos sentir a dor de nossas feridas, ou não desejaremos a cura. — Parábolas de Jesus, p. 158.

B. Descreva os dois homens mencionados na parábola. Lucas 18:10-13.

O fariseu e o publicano representam duas grandes classes em que se dividem aqueles que adoram a Deus. Seus dois primeiros representantes encontram-se nos primeiros bebês que nasceram no mundo. Caim se achava justo, e aproximou-se de Deus levando apenas uma oferta de gratidão. Não confessou nenhum pecado e não reconheceu sua necessidade de misericórdia. Mas Abel se apresentou com o sangue que apontava para o Cordeiro de Deus. Aproximou-se como um pecador, confessando-se perdido; sua única esperança estava no imerecido amor de Deus. — Ibidem, p. 152.


Segunda-feira 30 de abril

2. A SITUAÇÃO DO PONTO DE VISTA DIVINO

A. O que Jesus concluiu a respeito dos dois adoradores no templo? Lucas 18:14 (primeira parte).

Para ser justificado, o pecador precisa ter a fé que se apodera dos méritos de Cristo. Lemos que os demônios “creem e estremecem” (Tiago 2:19), mas a crença deles não lhes traz justificação, assim como a crença daqueles que aceitam apenas em nível intelectual as verdades da Bíblia não lhes traz salvação. Essa crença falha em atingir o ponto vital, pois a verdade não envolve o coração ou transforma o caráter. — Mensagens escolhidas, vol. 3, pp. 191 e 192.

B. O que o fariseu não conseguia enxergar em si mesmo? Romanos 3:10-12. Como podemos cometer o mesmo erro?

O fariseu sobe ao templo para adorar, não porque sinta ser um pecador que precisa de perdão, mas porque se acha justo e espera ser reconhecido. Ele considera sua adoração como um mérito que o recomenda a Deus. — Parábolas de Jesus, p. 150.

Muitos são enganados com respeito à condição de seus corações. Eles não percebem que o coração natural é mais enganoso do que qualquer coisa, e desesperadamente perverso. Envolvem-se em sua justiça própria e ficam satisfeitos em alcançar seu próprio padrão humano de caráter; mas como é fatal sua falha quando não atingem o padrão divino, pois de si mesmos eles não podem satisfazer as exigências de Deus. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 320.

C. Que princípio geral Jesus nos ensina a partir dessa parábola? Lucas 18:14 (última parte); 1 Pedro 5:6; Tiago 4:10.

Humilhem-se, irmãos. Ao fazer isso, é possível que os santos anjos se comuniquem com vocês e os coloquem em terreno vantajoso. Em seguida, em vez de ser defeituosa, sua experiência será preenchida com felicidade. — Este dia com Deus, p. 35.

Deus não concede perdão à pessoa cuja contrição não produz humildade. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 938.


Terça-feira 1º de maio

3. TENDO A ATITUDE DO PUBLICANO

A. Como Deus via a atitude do publicano? Salmos 51:17; Salmos 102:17.

Oração ou jejum praticado com base em um espírito de justificação própria é uma abominação aos olhos de Deus. A assembleia solene para adoração, o circuito de cerimônias religiosas, a humilhação exterior, o majestoso sacrifício, declaram que a pessoa que pratica essas coisas se considera justa, como se tivesse direito ao Céu; mas é tudo um engano. Nossas próprias obras jamais poderão comprar a salvação. [...]

O homem deve ser esvaziado do eu antes que possa ser, no sentido mais amplo, um crente em Jesus. Quando o eu é renunciado, então o Senhor pode fazer do ser humano uma nova criatura. — O Desejado de Todas as Nações, p. 280.

B. Semelhante ao publicano, que experiência é necessária para que obtenhamos perdão e paz? 1 João 1:9; Jeremias 3:13.

Não é só no início da vida cristã que essa renúncia do eu deve ser feita. É um processo que deve ser renovado a cada passo que antecede o Céu. Todas as nossas boas obras dependem de um poder fora de nós mesmos. Portanto, é preciso haver um contínuo anseio do coração por Deus, uma contínua, sincera e quebrantadora confissão de pecado e humilhação de alma perante Ele. Apenas pela constante renúncia do eu e dependência de Cristo podemos caminhar com segurança. — Parábolas de Jesus, pp. 159 e 160.

C. O que havia de diferente na oração do publicano? Jeremias 29:12 e 13.

Há dois tipos de oração: a formal e a da fé. A repetição comum de frases prontas, quando o coração não sente necessidade de Deus, é a oração formal. [...] Sejamos extremamente cuidadosos em todas as nossas orações para expressar os desejos [reais] do coração e dizer apenas o que queremos dizer. Todas as palavras floreadas que expressamos não se comparam a um único desejo santo. As orações mais eloquentes são apenas vãs repetições quando não expressam os verdadeiros sentimentos do coração. Mas a prece que vem de um coração sincero, quando as simples necessidades da alma são expressas exatamente do modo como pediríamos um favor a um amigo terreno, esperando que ele nos conceda o favor, essa é a oração da fé. — Minha consagração hoje, p. 19 [grifos do Editor].


Quarta-feira 2 de maio

4. EVITANDO AS ARMADILHAS DO FARISEU

A. Que perigo ronda aqueles que não reconhecem sua pecaminosidade? Apocalipse 3:16 e 17; Lucas 5:31 e 32.

A pessoa que cai em alguns dos pecados mais grosseiros pode ter uma sensação de sua vergonha, pobreza e necessidade da graça de Cristo; mas o orgulhoso não sente necessidade alguma, e por isso fecha o coração contra Cristo e as bênçãos infinitas que Ele veio dar. — Caminho a Cristo, p. 30.

Fui comissionada agora a dizer aos nossos irmãos: Humilhem-se e confessem seus pecados, senão [o próprio] Deus irá humilhá-los. A mensagem à igreja de Laodiceia bate à porta daqueles que não a aplicam a si mesmos. — Conselhos aos escritores e editores, p. 99.

B. Que má qualidade anda de mãos dadas com esse tipo de orgulho espiritual? Salmos 12:3. Que perigo está envolvido aqui? Provérbios 26:28 (última parte); Provérbios 29:5.

Precisamos evitar tudo o que encoraje orgulho e autossuficiência; por isso devemos tomar cuidado em dar e receber louvores e lisonjas. É obra de Satanás lisonjear. Ele lida com a lisonja ao mesmo tempo em que acusa e condena. Assim busca operar a ruína da alma. Aqueles que bajulam os homens são usados por Satanás como seus agentes. Que os obreiros de Cristo afastem para longe de si cada palavra de louvor. Deixemos o eu fora das vistas. Unicamente Cristo deve ser exaltado. — Parábolas de Jesus, pp. 161 e 162.

C. Ainda que tivesse sido um líder orgulhoso em Israel, como a experiência de Paulo mudou? Filipenses 3:6-9; Romanos 7:9; Gálatas 6:14.

Julgado pela letra da Lei como os homens a aplicam à vida exterior, [Paulo] estava isento de pecado; mas quando contemplou a profundidade dos preceitos sagrados e viu a si mesmo como Deus o via, curvou-se em humilhação e confessou sua culpa. — Caminho a Cristo, pp. 29 e 30.

Quanto mais nos aproximarmos de Jesus e mais claramente virmos a pureza e grandeza de Seu caráter, menos motivos teremos para exaltar o próprio eu. O contraste entre nosso caráter e o dEle nos levará a humilhação de alma e profundo exame de coração. Quanto mais amarmos a Jesus, mais e mais o eu será completamente humilhado e esquecido. — Olhando para o alto, p. 46.


Quinta-feira 3 de maio

5. PRATICANDO A HUMILDADE EM NOSSA VIDA

A. Como Jesus demonstrou humildade em Sua própria vida? Filipenses 2:5-11.

O Filho do homem Se humilhou para Se tornar o Servo de Deus. Submeteu-Se à humilhação e sacrificou-Se até a morte para dar liberdade, vida e um lugar em Seu reino àqueles que nEle creem. Deu Sua vida em resgate de muitos. Isso deve ser suficiente para deixar aqueles que estão em contínua busca pelo primeiro lugar, lutando pela supremacia, envergonhados de sua conduta. — Este dia com Deus, p. 356.

B. Em seguida, o que Cristo exige de nós? Lucas 9:23. Que bênçãos são prometidas aos humildes? Lucas 18:14 (última parte); 1 Pedro 5:6; Tiago 4:10.

Aqueles que creem em Cristo e andam humildemente ao Seu lado [...] são os que observam para ver o que podem fazer para ajudar, abençoar e fortalecer a outros, e cooperar com os anjos que atendem e auxiliam aos que hão de herdar a salvação. Jesus lhes dá graça, sabedoria e justiça, tornando-os uma bênção a todos com quem entram em contato. Quanto mais humildes em sua própria estimativa, maiores bênçãos recebem de Deus, porque não se exaltam pelo fato de recebê-las. Fazem uso correto de Suas bênçãos, pois as recebem para compartilhar.

Os anjos ministradores recebem instruções do trono de Deus para cooperar com a humanidade. Recebem a graça de Cristo para transmiti-la aos seres humanos. — Idem.


Sexta-feira 4 de maio

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Por que Cristo só pode salvar aqueles que reconhecem ser pecadores?

2. Por que você vai à igreja?

3. Como devemos orar?

4. Como podemos vencer o orgulho espiritual?

5. Por que Deus confia Suas bênçãos aos humildes?

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