Domingo
17 de junho
1. UMA QUESTÃO DE AUTORIDADE
A. Que questionamento os principais sacerdotes e anciãos fizeram a Cristo? Mateus 21:23.
Os governantes [de Israel] tinham diante de si as evidências de que Jesus era o Messias. Decidiram-se, então, a não exigir nenhum sinal de Sua autoridade, mas extrair alguma confissão ou declaração pela qual pudesse ser condenado. [...]
Esperavam que Ele alegasse que Sua autoridade vinha de Deus. Pretendiam negar tal afirmação. — O Desejado de Todas as Nações, p. 593.
B. Reagindo ao questionamento, que pergunta Jesus dirigiu a eles, e como responderam? Mateus 21:24-27.
Em Seu debate com os rabinos, não era propósito de Cristo humilhar Seus oponentes. Não Se alegrava em vê-los numa situação difícil. Tinha uma importante lição a ensinar. Humilhara Seus inimigos, permitindo que caíssem na própria armadilha que prepararam para Ele. A confessada ignorância deles quanto ao caráter do batismo de João deu-Lhe uma oportunidade de falar, e aproveitou-a, apresentando-lhes sua verdadeira posição, adicionando mais uma advertência às muitas que já fizera. — Ibidem, pp. 594 e 595.
Segunda-feira
18 de junho
2. A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS
A. Por meio de qual parábola Jesus desmascarou as ocultas intenções dos sacerdotes e anciãos? Mateus 21:28-31 (primeira parte).
B. Quem estava mais próximo do Reino de Deus em comparação com os governantes judaicos? Mateus 21:31 (última parte) e 32.
Tudo aquilo que é feito por puro amor, mesmo que pareça insignificante ou desprezível aos olhos humanos, é totalmente frutífero, pois Deus considera mais a quantidade de amor que alguém coloca no trabalho do que o tamanho da obra que realiza. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 135.
Não são os grandes resultados que obtemos, mas os motivos que nos levam a agir, que pesam diante de Deus. Ele leva muito mais em conta a bondade e a fidelidade do que a grandeza da obra realizada. — Ibidem, pp. 510 e 511.
C. Como podemos agir de modo semelhante ao filho mais velho da parábola dos dois filhos? 1 João 3:7; Tiago 4:17.
Hoje em dia, muitos daqueles que afirmam ser obedientes aos mandamentos de Deus não possuem o amor divino em seus corações para transmiti-lo a outros. Cristo os chama para unirem-se a Ele em Sua obra em prol da salvação do mundo, mas se contentam em dizer: “Eu vou, Senhor”. No entanto, não vão. Não colaboram com aqueles que fazem a obra de Deus. São ociosos. Do mesmo modo que o filho infiel, fazem falsas promessas a Deus. [...] Afirmam publicamente ser filhos de Deus, mas na vida e no caráter contradizem essa afirmação. Não se rendem à vontade de Deus. Vivem uma mentira.
Cumprem aparentemente a promessa de obediência enquanto isso não envolve sacrifício, mas quando abnegação e renúncia são exigidas, quando veem a cruz sendo hasteada, recuam. Assim, desaparece a convicção do dever, e a desobediência intencional dos mandamentos de Deus se torna um hábito. O ouvido pode escutar a Palavra de Deus, mas a percepção espiritual já partiu. O coração está endurecido, a consciência, cauterizada.
Não pense que você está prestando um serviço a Cristo apenas pelo fato de não manifestar inimizade aberta contra Ele. Dessa forma, enganamos a nós mesmos. Ao guardar para nós mesmos o que Deus nos concedeu para usar em Sua obra — tempo, recursos financeiros ou qualquer outra dádiva por Ele concedida —, trabalhamos contra Ele. — Parábolas de Jesus, pp. 279 e 280.
Terça-feira
19 de junho
3. TEMOS ACEITADO O CONVITE?
A. Que convite do Salvador servirá de prova para muitos? Mateus 21:28.
Na ordem: “Vai trabalhar hoje na vinha”, é testada a sinceridade de cada ser humano. Haverá ações à altura das palavras? Será que o convocado vai usar todo o conhecimento que possui, trabalhando de um modo fiel e altruísta para o Proprietário da vinha? — Parábolas de Jesus, p. 281.
B. Que obra o Senhor preparou para cada um de nós? O que ela inclui? 2 Pedro 1:2-7.
Se cultivar sinceramente a vinha de sua alma, Deus fará de você um colaborador dEle. E você terá um trabalho a fazer, não apenas para si, mas em prol de outros. Ao usar a vinha como símbolo da igreja, Cristo não ensina que devemos limitar nossa simpatia e trabalho aos membros. A vinha do Senhor deve ser ampliada. Deseja estendê-la a todos os recantos da Terra. Ao recebermos instrução e graça de Deus, devemos ensinar aos outros a melhor maneira de cuidar das preciosas plantas. Assim, podemos expandir a vinha do Senhor. Deus espera a confirmação de nossa fé, amor e paciência. — Ibidem, p. 282.
C. Quem é nosso grande exemplo ao fazermos essa obra? Salmos 40:8.
Tenha em mente a vida de Cristo. Estando à frente da humanidade, servindo ao Pai, Ele é um exemplo daquilo que todo filho de Deus deve e pode ser. Deus exige, agora, da humanidade, a obediência que Cristo prestava. Ele servia ao Pai com amor, livre e voluntariamente. “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu”, Ele declarou; “Sim, a Tua lei está dentro do Meu coração” (Salmos 40:8). Cristo não considerava grande demais qualquer sacrifício, nenhum trabalho pesado demais para cumprir a obra que viera fazer. Aos 12 anos, Ele disse: “Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?” (Lucas 2:49). Ouvira o chamado e começara a obra. “A Minha comida é fazer a vontade dAquele que Me enviou, e realizar a Sua obra” (João 4:34). — Ibidem, pp. 282 e 283.
Quarta-feira
20 de junho
4. DANDO O NOSSO MÁXIMO NA OBRA DO MESTRE
A. À medida que trabalhamos para Ele, que intensidade de entrega o Senhor quer que experimentemos? 1 Tessalonicenses 5:23.
Toda obra humana exige uma entrega total do eu. O menor dever feito com sinceridade e altruísmo é mais agradável a Deus do que a maior obra manchada com a arrogância. Ele procura ver quanto apreciamos do Espírito de Cristo, e quanta semelhança com Jesus o nosso trabalho revela. Leva muito mais em conta o amor e a fidelidade com que trabalhamos do que a quantidade do que fazemos. — Parábolas de Jesus, p. 402.
Aquele que verdadeiramente ama e teme a Deus, esforçando-se com simplicidade de propósito em fazer a Sua vontade, colocará corpo, mente, coração, alma e força ao serviço de Deus. [...] Os que estão determinados a assumir a vontade de Deus em lugar da sua devem servir e agradar ao Senhor em tudo. — Nos lugares celestiais, p. 190.
B. Quando o Senhor fica satisfeito? Marcos 1:11; João 8:29; João 14:21; João 15:10.
Não deveríamos obedecer aos mandamentos meramente para garantir o Céu, mas para agradar Aquele que morreu para salvar os pecadores da penalidade da transgressão da Lei do Pai. [...] É um triste objetivo o de seguir a Cristo de longe, o mais próximo possível da beira do precipício da perdição, sem cair nele. — Cristo triunfante, p. 77.
Em cada fase da edificação do caráter, você deve agradar a Deus. Isso você pode fazer, pois Enoque O agradou vivendo em uma época degenerada. E há Enoques em nossos dias. — Parábolas de Jesus, p. 332.
C. Que tipo de obra é uma abominação para Deus? Mateus 15:8 e 9.
Alguns que dizem amar Jesus são enganadores, e toda a sua religião é da boca para fora. É uma religião que não transforma o caráter e não revela a obra interna da graça. Eles não demonstram que aprenderam na escola de Cristo as lições de mansidão e humildade de coração. Seu caráter e vida não demonstram que tenham aceitado o jugo ou suportado os fardos de Cristo. Não têm alcançado o padrão proposto pela Palavra de Deus, mas um padrão humano. — Este dia com Deus, p. 299.
Quinta-feira
21 de junho
5. AS BÊNÇÃOS DE UM COMPROMETIMENTO TOTAL
A. Que maravilhosas promessas são dadas àqueles que servem ao Senhor por palavras e atos? João 14:23; Mateus 7:24 e 25.
O Senhor declara acerca daqueles que O servem fielmente: “E eles serão Meus, diz o Senhor dos exércitos, Minha possessão particular naquele dia que prepararei; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho, que o serve” (Malaquias 3:17). — Parábolas de Jesus, p. 283.
Enquanto confiarmos no poder salvador de Cristo, todas as artimanhas e armadilhas das hostes caídas nada podem fazer para nos prejudicar. Anjos celestiais estão constantemente ao nosso lado, guiando-nos e protegendo-nos. Deus ordenou que Seu poder salvador esteja conosco, para nos permitir fazer toda a Sua vontade. Agarremos e desfrutemos de Suas promessas a cada instante. Acreditemos que Deus quer dizer exatamente o que diz. [...]
À medida que lançarmos mão do poder posto ao nosso alcance, receberemos uma esperança tão grande que poderemos confiar inteiramente nas promessas de Deus; e ao nos apoderarmos das possibilidades existentes em Cristo, nos tornamos filhos e filhas de Deus. [...]
É concedido ao homem o privilégio de se tornar um herdeiro de Deus e coerdeiro com Cristo. Àqueles que foram assim exaltados são desdobradas as insondáveis riquezas de Cristo, que valem milhares de vezes mais do que as riquezas do mundo. Assim, através dos merecimentos de Jesus Cristo, o homem finito é elevado à comunhão com Deus e com Seu amado Filho. — Nos lugares celestiais, p. 32.
Sexta-feira
22 de junho
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Embora Cristo não tivesse a intenção de humilhar os rabinos, qual era o objetivo de Sua resposta à pergunta deles?
2. O que nos afasta da obra de Cristo, semelhante ao que ocorreu com o filho mais velho da parábola?
3. Como podemos seguir o exemplo de obediência de Cristo quando esteve na Terra?
4. Qual é a única forma de sermos cumpridores da Palavra em vez de prestarmos uma obediência “da boca para fora”?
5. O que é possível realizar à medida em que confiamos no poder salvador de Deus?