Domingo
27 de maio
1. DESTINO FIXADO NA MORTE
A. Que parábola ilustra a verdade de que o futuro de alguém é fixado na morte, de acordo com o seu modo de vida? Explique a diferença entre os dois homens da parábola, e diga que lição podemos aprender disso. Lucas 16:19-21.
Na parábola do rico e do Lázaro, Cristo mostra que os homens decidem o seu destino eterno nesta vida. [...] Se os homens desperdiçam suas oportunidades na satisfação do eu, eles se separam da vida eterna. Nenhum tempo de graça posterior lhes será dado. Por sua própria escolha, têm estabelecido um abismo intransponível entre eles e seu Deus. — Parábolas de Jesus, p. 260.
B. Por fim, o que ocorreu tanto ao mendigo quanto ao rico? Lucas 16:22.
O pobre homem sofrera dia após dia, mas suportara tudo com paciência e serenidade. Com o passar do tempo, ele morreu e foi sepultado. Não havia ninguém para chorar por ele; mas testemunhara de Cristo pela paciência no sofrimento, suportara a prova de sua fé, e na morte ele é representado como tendo sido conduzido pelos anjos ao seio de Abraão. — Ibidem, p. 262.
Segunda-feira
28 de maio
2. CORRIGINDO PONTOS DE VISTA EQUIVOCADOS
A. Como Jesus usou a errônea crença de muitos de Seus ouvintes para ensinar verdades importantes? No destino do homem rico, que verdade Jesus estava ensinando? Lucas 16:23 e 24.
Nesta parábola, Cristo foi ao encontro das pessoas no próprio terreno delas. A doutrina de um estado de consciência entre a morte e a ressurreição era mantida por muitos que estavam ouvindo as palavras de Cristo. Por estar a par das ideias deles, o Salvador preparou Sua parábola com o objetivo de imprimir verdades importantes no lugar das opiniões preconcebidas deles. Apresentou aos ouvintes um espelho onde podiam contemplar sua verdadeira relação com Deus. Usou a opinião popular para transmitir a ideia que desejava gravar na mente de todos, de que nenhum homem é valorizado por suas posses. Tudo que possui é somente por empréstimo da parte de Deus. Um mau uso desses dons irá colocá-lo abaixo dos mais pobres e aflitos que amam a Deus e nEle confiam. — Parábolas de Jesus, p. 263.
B. O que a Bíblia ensina a respeito da situação do corpo e da alma durante a morte? Eclesiastes 9:5 e 6; Salmos 146:2-4; João 11:11.
Minha mente muitas vezes foi perturbada pelo esforço de harmonizar a recompensa ou punição imediata dos mortos com o fato indiscutível de uma futura ressurreição e juízo. Se a alma entrou em um estado de felicidade ou miséria eterna logo após a morte, por que o pobre corpo em decomposição precisaria ressuscitar?
Mas esta nova e bela fé me ensinou o motivo que levou escritores inspirados a se demorarem tanto sobre a ressurreição do corpo; era porque todo o ser dormia na sepultura. Agora eu podia perceber claramente o engano de nossa antiga posição sobre esse assunto. — The Life Sketches, pp. 49 e 50.
C. Como Abraão — o personagem figurativo da parábola — respondeu ao angustiado pedido do homem rico? Lucas 16:25.
O que significam os sofrimentos desta presente vida quando comparados com o peso eterno de glória final? — The Signs of the Times, 10 de dezembro de 1885.
Terça-feira
29 de maio
3. UMA OPORTUNIDADE ETERNAMENTE PERDIDA
A. Que dificuldade adicional foi declarada por Abraão nesse diálogo figurado? Lucas 16:26.
Morrer é algo solene, mas coisa muito mais solene é viver. Enfrentaremos novamente cada pensamento, palavra e ação de nossas vidas. O que fazemos de nós mesmos durante o tempo de graça deve permanecer assim por toda a eternidade. A morte acarreta a decomposição do corpo, mas não altera o caráter. A vinda de Cristo não opera transformação em nosso caráter; apenas o coloca eternamente além de qualquer possibilidade de mudança. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 466.
B. Que preocupação, até então ignorada, foi expressa pelo homem rico? Lucas 16:27 e 28. Deus nos providenciou um fornecimento incompleto de salvação?
Quando o homem rico solicitou evidência adicional para seus irmãos, foi-lhe dito claramente que, se essa comprovação fosse dada, eles não seriam convencidos. O pedido dele ofendia a Deus. Era como se o homem rico dissesse: “Se você tivesse me advertido mais profundamente, eu não estaria aqui agora”. Abraão é representado como a responder: “Seus irmãos foram suficientemente advertidos. Receberam luz, mas não quiseram ver. A verdade foi apresentada a eles, mas não quiseram ouvir”. — Parábolas de Jesus, pp. 264 e 265.
Quando Deus entregou Cristo ao nosso mundo, todos os tesouros do Céu foram doados nessa dádiva. Nada foi retido. Não Lhe era possível fazer nada além do que fez para levar homens ao arrependimento. Não guardou nada que pudesse usar para a salvação deles. — The Review and Herald, 17 de setembro de 1901.
C. À medida que contemplamos a condição atual do mundo, que pensamentos solenes devemos considerar? Tiago 4:14; 2 Coríntios 6:2.
Deus [...] Se esforça em favor dos homens até que se esgote o último recurso para levá-los ao arrependimento. Contudo, há limites para a Sua paciência. — Idem.
Venha agora, enquanto a misericórdia é oferecida; venha com confissão, com contrição de alma, e Deus perdoará abundantemente. Não se atreva a desprezar outra oportunidade. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 353.
Quarta-feira
30 de maio
4. UMA AMPLA ADVERTÊNCIA NEGLIGENCIADA
A. A princípio, que testemunho foi recusado pela nação judaica, e que evidência adicional Jesus disse que eles iriam ignorar? Lucas 16:29-31; João 5:46 e 47.
“Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Lucas 16:31). Essas palavras se mostraram verdadeiras na história da nação judaica. O último e supremo milagre de Cristo foi a ressurreição de Lázaro, de Betânia, que estava morto há quatro dias. Os judeus receberam essa maravilhosa evidência da divindade do Salvador, mas rejeitaram-na. Lázaro ressuscitou dos mortos e testemunhou diante deles, mas endureceram o coração contra todas as evidências, ao ponto de procurarem tirar a vida dele [de Lázaro] (João 12:9-11). — Parábolas de Jesus, p. 265.
B. Que bênçãos espirituais foram dadas aos judeus? Romanos 9:3-5. O que muitos deles foram culpados de fazer com as bênçãos recebidas? Lucas 12:21.
Quando Cristo contou a parábola do rico e do Lázaro, havia muitos da nação judaica que estavam na mesma lamentável condição do homem rico, usando os bens do Senhor para propósitos egoístas, preparando-se para ouvir a sentença: “Pesado foste na balança e achado em falta” (Daniel 5:27). O homem rico fora beneficiado com todas as bênçãos temporais e espirituais, mas se recusara a cooperar com Deus no uso dessas bênçãos. — Ibidem, p. 267.
C. Como podemos estar em perigo de cometer o mesmo erro? Provérbios 14:31; Zacarias 7:10.
Se Deus nos concede boa porção dos bens deste mundo, não é para que os guardemos egoisticamente, ou que ansiemos por mais, mas para que possamos doar livremente àqueles que não tiveram o mesmo privilégio. Nada revigora tanto o espírito como repartir com alegria e boa vontade as bênçãos que Deus tão livremente nos deu. Contemplando o benefício assim proporcionado, com um senso de ter feito um uso consciente dos bens do Senhor, a vida da alma é revigorada. — The Review and Herald, 27 maio de 1902.
O mesmo espírito de sacrifício que adquiriu a salvação para nós habitará no coração de todos os que se tornam participantes do dom celestial. — Exaltai-O!, p. 278.
Quinta-feira
31 de maio
5. O PERIGO DA AUTOCONFIANÇA
A. Que autoconfiança foi mantida pelo povo favorecido por Deus nos dias de Cristo? João 8:33. Quando eles entenderam a advertência de Jesus?
Quando a calamidade sobreveio a Jerusalém, quando a fome e o sofrimento de toda espécie se abateram sobre o povo, eles se recordaram das palavras de Cristo e entenderam a parábola. Eles mesmos atraíram sobre si o sofrimento por sua negligência em deixar a luz dada por Deus brilhar para o mundo. — Parábolas de Jesus, p. 269.
B. Que decepção semelhante afeta os laodiceanos? Apocalipse 3:16 e 17.
Há em nosso mundo de hoje uma classe cheia de justiça própria. Não são comilões, beberrões nem incrédulos; contudo, desejam viver para si mesmos, e não para Deus. Ele não está em seus pensamentos; por isso são classificados com os descrentes. Se lhes fosse possível entrar na cidade de Deus, não poderiam ter direito à árvore da vida, porque quando os mandamentos de Deus foram apresentados a eles com todas as reivindicações, disseram: “Não!” Não serviram a Deus aqui, por isso não haveriam de servi-lO no futuro. Não poderiam viver em Sua presença, e sentiriam que qualquer lugar seria preferível ao Céu.
Aprender de Cristo significa receber Sua graça, que é Seu caráter. Mas os que não apreciam nem aproveitam as preciosas oportunidades e as sagradas influências a eles concedidas na Terra não estão qualificados para tomar parte na pura devoção do Céu. — Ibidem, pp. 270 e 271.
Sexta-feira
1º de junho
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Que ensino foi transmitido por essa parábola com respeito à vida dos dois homens?
2. Como a resposta de Abraão revela o problema do homem rico?
3. Qual é a implicação do pedido do homem rico acerca de seus irmãos?
4. O que essa parábola ensina sobre oportunidades presentes?
5. Membros farisaicos da igreja, cheios de justiça própria, não são infiéis. Por que, então, são classificados como incrédulos?