Domingo
6 de maio
1. A SEDUÇÃO DOS PRAZERES DESTE MUNDO
A. Ainda que as parábolas tenham várias aplicações, a que classe especial a parábola do filho pródigo se aplica? Lucas 15:1 e 2.
Na parábola do filho pródigo é apresentado o procedimento do Senhor para com aqueles que uma vez conheceram o amor do Pai, mas permitiram que o tentador os escravizasse à sua vontade. — Parábolas de Jesus, p. 198.
B. Ao ser tentado pelo mundo, que pedido o filho mais novo fez, e qual foi a decisão do pai? Lucas 15:11 e 12.
C. Quais foram as consequências das estúpidas ideias de liberdade do filho mais novo? Lucas 15:13 e 14; Jeremias 17:5 e 6. O que podemos aprender dessa história sobre o egoísmo?
Qualquer que seja a aparência, toda vida centralizada no eu é desperdiçada. Quem tenta viver distante de Deus está arruinando sua própria essência. Está dissipando os melhores anos, desperdiçando as faculdades da mente, do coração e da alma, e trabalhando para operar a ruína eterna. O homem que se afasta de Deus para servir a si mesmo é escravo de Mamon. — Ibidem, pp. 200 e 201.
Segunda-feira
7 de maio
2. O VAZIO DOS PRAZERES MUNDANOS
A. Que situação se desenvolveu? O que esse jovem, que uma vez fora bem alimentado, teve de fazer? Lucas 15:15 e 16.
Ao surgir uma grande fome, [o jovem da parábola] começa a passar necessidade, e decide unir-se a um cidadão do país que o envia para o campo a fim de alimentar porcos. Esse era o serviço mais humilhante e degradante para um judeu. O jovem que se vangloriava de sua liberdade agora é nada mais do que um escravo. Ele está na pior escravidão, pois “se torna prisioneiro das cordas do seu pecado” (Provérbios 5:22 – Nova Versão Internacional). O brilho e o falso esplendor que o seduziram desaparecem, e ele sente o peso das algemas que o prendem. — Parábolas de Jesus, p. 200.
B. Como resultado de sua experiência dolorosa e humilhante, como o filho pródigo reagiu ao poder do Espírito Santo? Lucas 15:17-19.
O jovem se volta da manada de porcos e das bolotas e dirige o olhar para casa. Tremendo de fraqueza e quase desmaiando de fome, toma o seu rumo com ansiedade. Não tem nada com o que cobrir seus farrapos, mas sua miséria venceu o orgulho, e ele se apressa a implorar o lugar de um servo onde uma vez fora um filho. — Ibidem, pp. 202 e 203.
C. Que lições Salomão nos deixou após passar a maior parte de sua vida buscando a felicidade nas riquezas e nos prazeres mundanos? Eclesiastes 2:4-12, 17 e 18.
Por sua própria amarga experiência, Salomão compreendeu o vazio de uma vida que busca nas coisas terrenas seu maior bem. Ergueu altares a deuses pagãos só para entender quão inútil é a promessa deles de dar repouso à alma.
Em seus últimos anos, já cansado e sedento devido às rotas cisternas da Terra, Salomão voltou a beber da Fonte da vida. Pelo Espírito de inspiração, ele registrou para as gerações futuras a história de seus anos desperdiçados com suas lições de advertência. E assim, mesmo que o plantio de sua semente tenha sido ceifado por seu povo em colheitas do mal, a obra da vida de Salomão não foi totalmente perdida. Para ele, afinal, a disciplina do sofrimento realizou sua obra. — Educação, pp. 153 e 154.
Terça-feira
8 de maio
3. A DEMONSTRAÇÃO DO AMOR DE UM PAI
A. Quando o filho pródigo pôs sua fé em prática, o que ele descobriu ao se aproximar da casa paterna? Lucas 15:20 e 21.
Em sua inquieta juventude, o pródigo via o pai como alguém rígido e severo. Quão diferente é seu conceito dele agora! — Parábolas de Jesus, p. 204.
B. Como o pai demonstrou o amor e interesse que sempre sentiu por seu filho errante? Lucas 15:22-24.
O pai não permite que olhos zombadores desprezem a miséria e as roupas esfarrapadas de seu filho. Tira de seus próprios ombros o manto largo e valioso, e envolve com ele o corpo enfraquecido do filho, e então o jovem soluça o seu arrependimento, dizendo: “Pai, pequei contra o Céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15:21). Segurando o filho junto a si, o pai o leva para casa. Nenhuma oportunidade lhe foi dada para suplicar o lugar de um servo. Ele é um filho que será honrado com o melhor que a casa tem a oferecer, e exige-se dos criados e criadas que o respeitem e sirvam. — Ibidem, pp. 203 e 204.
C. Quão grande é a alegria de nosso Pai celestial ao ver uma alma perdida retornar à casa paterna hoje? Sofonias 3:17. Que ordem Ele dará? Zacarias 3:4 e 5.
Por meio [do plano da redenção], o pecador alcança o perdão dos pecados, sendo finalmente recebido no Céu — não como um culpado pecador perdoado e liberto do cativeiro, ainda sob vigilância, não admitido à amizade e segurança; mas recebido como filho e restituído à total confiança. [...]
Somos salvos porque Deus ama a conquista do sangue de Cristo; e Ele não apenas perdoará o pecador arrependido, não apenas permitirá ao pecador entrar no Céu, mas Ele, o Pai das misericórdias, nos receberá nos portais celestes para nos dar ampla entrada nas mansões das bem-aventuranças. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 950.
Quarta-feira
9 de maio
4. O AMOR DO PAI PELO PECADOR
A. Qual é a atitude das hostes celestiais quando um pecador se converte a Deus? Lucas 15:7.
O homem caído deve aprender que nosso Pai celestial não estará satisfeito até que Seu amor envolva o pecador arrependido, transformado pelos méritos do imaculado Cordeiro de Deus. — A maravilhosa graça de Deus, p. 99.
B. Quão profundo é o amor de Deus pelo homem, e o que esse amor O leva a fazer? Jeremias 31:3; João 3:16; João 12:32.
Enquanto o pecador ainda está longe da casa paterna, desperdiçando seus bens em uma terra estranha, o coração de Deus está ansioso por ele; e cada desejo despertado na alma para voltar à casa do Pai não é senão a terna súplica de Seu Espírito, persuadindo, implorando, atraindo o errante para o coração amoroso de seu Pai.
Mesmo tendo diante de você as ricas promessas da Bíblia, ainda é capaz de duvidar? Ou imagina que, quando um pobre pecador deseja voltar e abandonar seus pecados, o Senhor, com severidade, o impede de se prostrar, arrependido, aos Seus pés? Afaste esses pensamentos! Nada prejudicará mais sua própria alma do que manter esse conceito de seu Pai celestial. Ele odeia o pecado, mas ama o pecador. Entregou-Se na pessoa de Cristo, para que todos possam ser salvos e desfrutar da eterna bem-aventurança no Reino da glória. — Caminho a Cristo, p. 54.
C. De que forma Deus deseja que manifestemos esse amor em nossa própria vida hoje? 1 João 4:20 e 21.
Quando o princípio celestial de amor eterno preencher o coração, fluirá para outros, não apenas como agradecimento pelos favores recebidos, mas porque o amor é o motivo das ações e modifica o caráter, controla os impulsos, governa as paixões, subjuga a inimizade e eleva e enobrece as afeições. Esse amor não é adquirido simplesmente para incluir “eu e meu”, mas é amplo como o mundo e alto como o Céu, e está em harmonia com o amor dos anjos celestes. Esse amor nutrido na alma torna a vida inteira agradável e derrama uma enobrecedora influência sobre todos ao redor. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 223 e 224.
Quinta-feira
10 de maio
5. UMA ADVERTÊNCIA CONTRA A JUSTIÇA PRÓPRIA
A. Qual foi a maior preocupação para o arrogante filho mais velho? Lucas 15:29 e 30. Que classe de pessoas ele representa?
Pelo filho mais velho foram representados os endurecidos judeus dos dias de Cristo, e também os fariseus de todas as épocas, que olham com desprezo àqueles a quem consideram publicanos e pecadores. Pelo fato de eles mesmos não terem ido fundo no vício, estão cheios de justiça própria. [...] São semelhantes ao filho mais velho da parábola, que desfrutara de privilégios especiais da parte do Senhor. Afirmavam ser filhos da casa de Deus, mas tinham um espírito mercenário. Não trabalhavam por amor, mas esperando ser recompensados. — Parábolas de Jesus, p. 209.
B. Qual foi o apelo do pai ao irmão mais velho? Lucas 15:31 e 32.
Na parábola, a admoestação que o pai dera ao filho mais velho representava o delicado apelo celestial feito aos fariseus. “Tudo o que é Meu é teu” (Lucas 15:31), não como um pagamento, mas como um presente. Da mesma forma que o pródigo, você pode receber esse dom apenas como uma dádiva imerecida do amor do Pai.
Justiça própria não apenas leva os homens a representarem mal a Deus, mas os torna insensíveis e críticos em relação a seus irmãos. O filho mais velho, em seu egoísmo e ciúmes, estava pronto a observar seu irmão para criticar cada ato e acusá-lo pela menor deficiência. Detectaria cada erro e aproveitaria ao máximo cada falha. Procuraria, desse modo, justificar seu próprio espírito implacável. Atualmente, muitos fazem a mesma coisa. Enquanto a alma trava seus primeiros combates contra um dilúvio de tentações, eles ficam de olho, teimosos, obstinados, reclamando e acusando. — Ibidem, pp. 209 e 210.
Sexta-feira
11 de maio
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Que lição é dada na parábola do filho pródigo?
2. Como uma vida de pecado é, na realidade, uma vida de escravidão?
3. Como Deus recebe o pecador que volta para Ele?
4. Como o Pai atrai o pecador para Si?
5. Como podemos ser semelhantes ao filho mais velho da parábola?