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Sabbath Bible Lessons

Parábolas do Mestre dos mestres

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Lição 7 Sábado, 19 de maio de 2018

A figueira

Não, Eu vos digo: antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis (Lucas 13:5).

“O Senhor não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9 — Nova Versão Internacional). Mas, em vez de Sua amorosa bondade suavizando e dominando a alma, muitos dos que são objetos de Seu amor e misericórdia são incentivados a uma resistência mais decidida. Oh, que os homens não se esqueçam de que existe um limite para a paciência de Deus! — The Review and Herald, 7 de dezembro de 1897.

Estudo adicional:   Parábolas de Jesus, pp. 212-218 (capítulo 17: “Alento nas dificuldades”). 

Domingo 13 de maio

1. MOTIVO PARA UMA PARÁBOLA

A. Que evento recém-ocorrido em Jerusalém serviu de motivo para a apresentação da parábola da figueira? Lucas 13:1.

Os ouvintes relataram a Jesus acerca de um evento recém-ocorrido que causara grande agitação. Algumas das medidas de Pôncio Pilatos, governador da Judeia, ofenderam o povo. Houve um tumulto em Jerusalém, e Pilatos usou de violência para reprimi-lo. Em uma ocasião, seus soldados invadiram o recinto do templo e mataram alguns peregrinos galileus no próprio ato de oferecer seus sacrifícios. — Parábolas de Jesus, pp. 212 e 213.

B. Como podemos saber que os judeus consideravam o sofrimento uma punição pelo pecado? Lucas 13:2 e 4.

Os judeus consideravam a calamidade como um juízo punitivo pelo pecado do sofredor, e aqueles que relataram esse ato de violência fizeram-no com íntima satisfação. Em sua opinião, sua própria boa sorte era uma prova de que eles estavam em muito melhor condição, e por isso mais favorecidos pelo Senhor do que aqueles galileus. — Ibidem, p. 213.


Segunda-feira 14 de maio

2. UMA ADVERTÊNCIA E UM APELO

A. Que advertência e apelo estavam contidos na resposta de Jesus? Lucas 13:3-5.

Ao falar com os discípulos e a multidão, Jesus olhava com visão profética para o futuro e via Jerusalém cercada de exércitos. Ele ouvia o pesado ruído dos estrangeiros marchando contra a cidade escolhida, e viu milhares morrendo no cerco. Muitos judeus foram então assassinados da mesma forma que aqueles galileus no templo, no próprio ato de oferecer o sacrifício. As calamidades que recaíram sobre certos indivíduos eram advertências de Deus contra uma nação igualmente culpada. “Se não vos arrependerdes”, disse Jesus, “todos de igual modo perecereis” (Lucas 13:5). O tempo de graça duraria ainda um pouco mais para eles. Ainda havia oportunidade para conhecerem as coisas que diziam respeito à sua paz (Lucas 19:42). — Parábolas de Jesus, pp. 213 e 214.

B. Em Seus ensinos, o que Jesus relacionou com a advertência de juízo? Lucas 9:56; João 3:17.

Em Seu ensino, Cristo relacionou a advertência de juízo ao convite de misericórdia. — Ibidem, p. 212.

C. Que apelo Deus dirige a nós hoje? Ezequiel 18:31; Ezequiel 33:11.

A regeneração é o único caminho pelo qual podemos chegar à santa cidade. Estreita é a porta, e apertado é o caminho que conduz à vida eterna, mas ao longo dele devemos levar homens, mulheres e crianças, ensinando-lhes que, para serem salvos, devem ter um coração novo e um espírito novo. Os antigos traços hereditários de caráter devem ser vencidos. Os desejos naturais da alma devem ser transformados. Todo o engano, toda a falsidade, toda má língua devem ser postos de lado. A nova vida, o que torna homens e mulheres semelhantes a Cristo, deve ser vivida. Estamos, por assim dizer, nadando contra a correnteza do mal. — Este dia com Deus, p. 108.

O Senhor procura salvar, não destruir. Ele Se deleita no resgate dos pecadores. “Vivo Eu, diz o Senhor, que não tomo prazer na morte do ímpio” (Ezequiel 33:11). Por meio de advertências e súplicas, Ele convida o desobediente a deixar sua maldade, voltar para Ele e viver. — Profetas e reis, p. 105.


Terça-feira 15 de maio

3. UMA ÁRVORE SIMBÓLICA

A. A fim de confirmar Sua advertência e apelo, que parábola Jesus apresentou a Seus ouvintes? Lucas 13:6 e 7. Em que sentido a figueira estéril (infrutífera) era um símbolo apropriado da nação judaica? Oséias 10:1.

O povo dos dias de Cristo fazia uma maior exibição de piedade do que os judeus de eras passadas, mas estavam ainda mais carentes das doces graças do Espírito de Deus. [...]

Deus em Seu Filho procurava frutos e nada encontrou. Israel era um obstáculo para o solo. A própria existência deles era uma maldição, pois preenchia na vinha um lugar que uma árvore frutífera poderia ocupar. Roubava o mundo das bênçãos que Deus pretendia dar. Os israelitas haviam representado mal a Deus entre as nações. Eles não eram apenas inúteis, mas decididamente um obstáculo. Em grande medida, sua religião era enganosa e operava ruína em vez de salvação. — Parábolas de Jesus, p. 215.

B. O que comprova que a culpa do fracasso de Israel repousava sobre eles mesmos? Atos 7:51-53.

C. Como podemos também ser semelhantes à figueira infrutífera? João 15:4 e 5.

Como a figueira pretensiosa, podemos estar cobertos de folhas, mas sem fruto algum. Mesmo sabendo que a verdade que defendemos é tão firme como os montes eternos, quantos de nós estamos prontos para nos firmar sobre a teoria dessa verdade, sem ter evidência de que Cristo está nela, e ela em Cristo! Quantos se contentam em passar dia a dia sem experimentar sua influência santificadora sobre o coração, que leva a boas obras! [...]

Não deveríamos apenas tomar posse da verdade, mas deixar que ela tome posse de nós, e assim ter a verdade em nós, e ao mesmo tempo estarmos na verdade. E se esse for o caso, nossa vida e caráter revelarão o fato de que a verdade está realizando algo por nós; está nos santificando e capacitando moralmente para a sociedade dos anjos celestiais no Reino da glória. A verdade que temos é do Céu; e quando essa religião encontra abrigo no coração, inicia sua obra de refinar e purificar. — The Signs of the Times, 9 de maio de 1878.


Quarta-feira 16 de maio

4. UM TEMPO DE GRAÇA ADICIONAL

A. Qual foi o pedido que o jardineiro fez ao proprietário da vinha? Lucas 13:8.

B. Que paralelo pode ser traçado entre os dias anteriores à destruição de Jerusalém e os dias que antecedem o final da história humana?

2 Pedro 3:9 e 10.

Ó, preciosa longanimidade de nosso misericordioso Salvador! Ó, que cada um dos queridos jovens aprecie o valor da alma que foi comprada por preço infinito no Calvário! Ó, que cada um avalie adequadamente as capacidades que lhe foram dadas por Deus! Por meio de Cristo, você pode subir a escada do progresso e entregar cada faculdade ao controle de Jesus. [...] Em espírito, pensamento, palavra e ação, você pode demonstrar que é movido pelo Espírito de Cristo, e sua vida pode exercer influência sobre outros.

Estamos vivendo em uma época demasiado solene da história do mundo para sermos descuidados e indiferentes. [...] Você deve orar, crer e obedecer. Você não pode fazer nada em sua própria força; contudo, pela graça de Jesus Cristo, pode empregar suas faculdades de tal forma que produza o maior bem à sua própria alma e a maior bênção às almas de outros. Segure firme em Jesus, e você diligentemente operará as obras de Cristo, e finalmente receberá a recompensa eterna. — Filhos e filhas de Deus, p. 118.

C. Ao concluir a parábola, como Jesus mostrou que eles mesmos, como nação, é que decidiriam seu próprio destino? Lucas 13:9.

Na parábola, Jesus não revelou o resultado da obra do jardineiro. Sua história foi interrompida nesse ponto. A conclusão da parábola dependia da geração que ouviu Suas palavras. A eles foi dado o aviso solene: “Se não, corte-a” (Lucas 13:9). Dependia deles se as palavras irrevogáveis deviam ou não ser pronunciadas. O dia da ira estava próximo. Por meio das calamidades que ocorreram a Israel, o Dono da vinha os estava misericordiosamente advertindo da destruição da árvore infrutífera. — Parábolas de Jesus, p. 216.


Quinta-feira 17 de maio

5. UMA ADVERTÊNCIA PARA NÓS HOJE

A. Que advertência os crentes na tríplice mensagem angélica deveriam tirar dessa parábola? Que esforços Jesus ainda está fazendo em nosso favor? Isaías 27:2-4; Oséias 11:8 (primeira parte).

A advertência também é direcionada a nós, que vivemos nesta geração. Ó coração indiferente, você é uma árvore infrutífera na vinha do Senhor? Será essa sentença de desgraça pronunciada em breve contra você? Há quanto tempo tem recebido Seus dons? Há quanto tempo Ele tem aguardado por uma resposta de amor? Que privilégio você tem, de estar plantado na vinha sob a cuidadosa proteção do Jardineiro! Frequentemente a mensagem do evangelho emocionou seu coração. Você assumiu o nome de Cristo, tornando-se exteriormente um membro da igreja que é o Seu corpo, e mesmo assim está consciente de não ter uma união vital com o grande coração de amor. A corrente dEle não flui através de você. As doces graças do caráter divino, “os frutos do Espírito”, não são vistos em sua vida. — Parábolas de Jesus, p. 216.

B. Que sentença finalmente deve ser pronunciada contra aqueles que não atendem à carinhosa obra divina em seu favor? Oséias 4:17; Apocalipse 3:16.

O coração que não responde à obra divina torna-se endurecido até ficar insensível à influência do Espírito Santo. Desse ponto em diante é dito: “Podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra?” (Lucas 13:7). — Ibidem, p. 218.


Sexta-feira 18 de maio

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Por que os judeus falavam de calamidade com secreta satisfação?

2. Como devemos mudar a fim de sermos regenerados, transformados em árvores frutíferas no jardim de Deus?

3. Como o fato de falharmos em produzir frutos em nossa vida afeta o mundo que nos rodeia? Como isso reflete em nossa religião?

4. Como o uso que fazemos das faculdades e aptidões recebidas de Deus afeta o fruto que produzimos em nossa vida?

5. Ainda que sejamos membros da igreja, como podemos ser uma árvore infrutífera na vinha do Senhor?

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