Domingo
15 de junho
1. A FAMÍLIA DE BETÂNIA
A. Que discípulos Jesus tinha na cidade de Betânia? João 11:5.
“O coração [de Cristo] nutria um profundo afeto pela família de Betânia, e Ele realizou Sua mais impressionante obra em favor de um deles.
“Na casa de Lázaro, Jesus frequentemente encontrava descanso. Sem lar próprio, Ele dependia da hospitalidade de amigos e discípulos. Muitas vezes cansado e sedento de companhia humana, Cristo buscava refúgio nesse lar tranquilo, longe da suspeita e do ciúme dos irados fariseus. Ali encontrava uma acolhida sincera e uma amizade pura e santa. Ali podia falar de forma clara, simples e com perfeita liberdade, sabendo que Suas palavras seriam compreendidas e valorizadas.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 524.
B. Em que tipo de lar Deus está presente com Suas mais preciosas bênçãos? Provérbios 3:33 (última parte).
“Nosso Salvador apreciava um lar tranquilo e ouvintes interessados. Ele ansiava por ternura, cortesia e afeto humanos. Aqueles que recebiam os ensinos celestiais que Ele sempre estava pronto a transmitir eram grandemente abençoados.” — Idem.
Segunda-feira
16 de junho
2. LÁZARO ADOECE
A. Que atitude as irmãs de Lázaro tomaram quando seu irmão adquiriu uma doença grave? Que resposta receberam? João 11:1-4.
“Lázaro adoeceu de repente, e suas irmãs enviaram este recado ao Salvador: ‘Senhor, eis que está enfermo aquele que Tu amas’. Elas viram a agressividade da doença que havia se apoderado do irmão, mas sabiam que Cristo havia Se mostrado capaz de curar todos os tipos de enfermidade. Por acreditarem que Ele compreenderia sua angústia, elas não exigiram Sua presença imediata, mas enviaram apenas esta confiante mensagem: ‘Eis que está enfermo aquele que Tu amas’. Isso as fez pensar que Ele responderia imediatamente à mensagem e estaria com elas assim que pudesse chegar a Betânia.
“Ansiosas, aguardavam uma palavra de Jesus. Enquanto a centelha da vida ainda estava acesa no irmão, elas oraram e aguardaram a chegada de Jesus. Porém, o mensageiro voltou sem Ele, mas trouxe e entregou uma mensagem: ‘Esta doença não é para a morte’, e elas se apegaram à esperança de que Lázaro sobreviveria. Com ternura, tentavam transmitir palavras de esperança e encorajamento ao sofredor quase inconsciente.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 525 e 526.
B. Descreva as palavras e ações de Cristo nos dias que se seguiram. João 11:5-8.
“Ao longo de dois dias, pareceu que Jesus havia esquecido a mensagem, pois não falava em Lázaro. Isso levou os discípulos a pensarem em João Batista, o precursor de Jesus. Eles se perguntavam por que Jesus, que tinha o poder de realizar milagres extraordinários, havia permitido que João definhasse numa masmorra e sofresse uma morte violenta. Se tinha tal poder, por que Cristo não salvou a vida de João? Os fariseus também levantaram com frequência essa questão e a apresentaram como um argumento irrefutável contra a afirmação de Cristo de ser o Filho de Deus. O Salvador havia advertido Seus discípulos sobre provações, perdas e perseguição. Será que Ele os abandonaria em meio à prova? Alguns questionaram se haviam entendido mal a missão dEle. Como resultado, todos ficaram profundamente perturbados. [...]
“Além do mais, os discípulos questionaram por que, se Jesus estava indo para a Judeia, precisou esperar dois dias. Porém, a ansiedade por Cristo e por si mesmos estava agora em primeiro lugar em suas mentes. Eles não conseguiam ver nada além de perigo no caminho que Ele estava prestes a seguir.” — Ibidem, pp. 526 e 527.
Terça-feira
17 de junho
3. A DECEPÇÃO SE TRANSFORMA EM ESPERANÇA
A. Que mensagem eterna podemos extrair da forma como Cristo lidou com os eventos complexos relacionados à doença de Lázaro? João 11:9 e 10.
“Aqueles que poderiam ter sido colaboradores de Cristo, mas desprezam os mensageiros e a mensagem, perderão o rumo. Andarão nas trevas, sem saber onde tropeçam. Esses estão prontos para serem enganados pelas ilusões dos últimos dias. A mente dessas pessoas está preocupada com interesses insignificantes, e por isso perdem a bendita oportunidade de se unirem a Cristo e trabalharem lado a lado com Deus.” — Fundamentos da educação cristã, p. 471.
B. Que revelação incrível Jesus deu aos discípulos? No entanto, como eles interpretaram Suas palavras? João 11:11 e 12.
“‘Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono’. ‘Lázaro, o nosso amigo, dorme’. Que palavras tocantes e cheias de empatia! Preocupados com o perigo que Seu Mestre corria ao ir a Jerusalém, os discípulos quase haviam esquecido a família enlutada em Betânia. Mas Cristo nunca esqueceria. Os discípulos se sentiram repreendidos. Haviam se desapontado com o fato de Jesus não ter respondido à mensagem com mais rapidez. Foram tentados a pensar que Ele não nutria por Lázaro e suas irmãs o amor que imaginavam, pois, caso contrário, teria voltado imediatamente com o mensageiro. Mas as palavras: ‘Lázaro, o nosso amigo, dorme’ despertaram neles os sentimentos corretos. Finalmente se convenceram de que Cristo não havia esquecido Seus amigos sofredores.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 527.
C. Explique o que as palavras de Cristo realmente significavam. João 11:13 e 14.
“Cristo apresenta a morte para Seus filhos crentes como sendo um sono. A vida deles está escondida com Cristo em Deus, e até o soar da última trombeta, os que morrerem dormirão nEle.” — Idem.
Quarta-feira
18 de junho
4. AGUARDANDO, AGUARDANDO, AGUARDANDO...
A. Por que Jesus continuou longe de Betânia mesmo depois de saber que Lázaro estava morto? João 11:15.
“Os discípulos ficaram perplexos com as palavras de Cristo quando Ele disse: ‘Lázaro está morto. E folgo [...] de que Eu lá não estivesse’. Será que o Salvador evitou por escolha própria a casa de Seus amigos sofredores? Aparentemente, Maria, Marta e o moribundo Lázaro ficaram sozinhos e desamparados. Mas não estavam sós. Cristo acompanhou toda a cena, e, após a morte de Lázaro, Sua graça sustentou as irmãs enlutadas. Jesus testemunhou a dor que lacerava aqueles corações enquanto o irmão lutava contra a morte, seu poderoso inimigo. Ele sentiu cada pontada de angústia quando disse aos discípulos: ‘Lázaro está morto’. Mas Cristo não pensava apenas nos amigos em Betânia; também tinha em mente o preparo dos discípulos. Eles seriam Seus representantes no mundo para que a bênção do Pai pudesse alcançar a todos. Também foi por amor a eles que Cristo permitiu a morte de Lázaro. Se Ele tivesse restaurado a saúde do amigo, o milagre que é a mais poderosa evidência de Seu caráter divino não teria ocorrido.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 528.
B. O que devemos compreender do fato de o Grande Médico ter permitido que Lázaro, Seu amigo, ficasse tão doente e morresse? 1 Coríntios 15:17-19; Salmos 18:28.
“A obra [de Cristo] não se limitava a uma mera demonstração de Seu poder sobre a doença. Ele aproveitava cada ato de cura para implantar no coração das pessoas os princípios divinos de amor e benevolência.” — Conselhos sobre saúde, p. 249.
“Se Cristo estivesse ao lado de Lázaro, ele não teria morrido, pois Satanás não teria poder sobre o doente. A morte não poderia ter atingido o enfermo na presença do Doador da Vida. Por isso é que Cristo permaneceu distante. Deixou que o inimigo exercesse seu poder para depois derrotá-lo como um adversário vencido. Cristo permitiu que Lázaro passasse pelo domínio da morte, e as irmãs aflitas viram o irmão ser colocado no túmulo. Cristo sabia que, ao olharem para o rosto inerte do irmão, a fé delas no Redentor passaria por uma severa prova. Por outro lado, Ele também sabia que, por causa da luta que agora enfrentavam, sua fé brilharia com muito mais poder. Ele sofreu cada pontada de tristeza que elas suportaram. Seu amor por elas não diminuiu por ter adiado Sua ida, mas sabia que, por elas, por Lázaro, por Si mesmo e pelos discípulos, uma vitória devia ocorrer.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 528.
Quinta-feira
19 de junho
5. NEM SEMPRE AS COISAS OCORREM COMO ESPERAMOS...
A. Qual a principal lição que sempre devemos tirar da morte dos fiéis servos de Deus, não importa como ela aconteça? Salmos 116:15. Forneça um exemplo.
“Eliseu não teve a oportunidade de seguir seu mestre [Elias] em uma carruagem de fogo. O Senhor permitiu que ele enfrentasse uma doença prolongada. Durante as longas horas de fraqueza humana e sofrimento, sua fé se apegou firmemente às promessas de Deus, e ele sempre via ao seu redor mensageiros celestiais de conforto e paz. [...] A fé havia amadurecido em uma confiança inabalável em seu Deus, e quando a morte o chamou, ele estava pronto para descansar de seus trabalhos.” — Profetas e reis, pp. 263 e 264.
B. Que eventos ocorreram em Betânia antes da chegada de Jesus? E quem mais estava lá quando Ele apareceu? João 11:17-19.
“Ao atrasar Sua chegada à casa de Lázaro em Betânia, Cristo tinha um propósito de misericórdia para com aqueles que ainda não O haviam recebido. Ele permaneceu onde estava para que, ao ressuscitar Lázaro, pudesse dar ao Seu povo teimoso e incrédulo mais uma evidência de que Ele era, de fato, ‘a ressurreição e a vida’. Cristo relutava em desistir da esperança de alcançar aquele povo, as ovelhas perdidas da casa de Israel. Seu coração se partia diante da impenitência deles. Em Sua misericórdia, decidiu conceder-lhes mais uma prova de que era o Restaurador, o único capaz de trazer a vida e a imortalidade à luz. Esse seria um sinal incontestável, até mesmo para os sacerdotes. Esse foi o motivo do Seu atraso para chegar a Betânia. Esse milagre culminante, a ressurreição de Lázaro, seria o selo de Deus sobre Sua obra e Sua declaração de divindade.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 529.
Sexta-feira
20 de junho
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Quem eram os membros da família de Lázaro?
2. Por que Jesus não atendeu imediatamente ao pedido de Suas amigas?
3. Como os discípulos reagiram à atitude de Cristo?
4. Como os crentes em Cristo devem considerar a morte?
5. Com que propósito Cristo permitiu a morte de Lázaro?