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Sabbath Bible Lessons

Lições do Evangelho segundo João (parte 2)

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Lição 5 Sábado, 3 de maio de 2025

“Nem Eu também te condeno”

“Nem Eu também te condeno; vai-te, e não peques mais” (João 8:11, última parte).

“O amor cristão é lento para censurar, rápido para notar o arrependimento, pronto para perdoar, encorajar, conduzir o errante no caminho da santidade e mantê-lo nele.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 462.

Estudo adicional:   Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 73-77. 

Domingo 27 de abril

1. UMA ARMADILHA PARA JESUS

A. Enquanto Jesus ensinava no templo, o que os escribas e fariseus fizeram? João 8:2 e 3.

“Um grupo de escribas e fariseus logo interromperam o discurso [de Cristo]. Eles se aproximaram, arrastando uma mulher apavorada, a quem, com vozes duras e cheias de fervor, acusavam de ter violado o sétimo mandamento.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 460.

B. Fingindo grande respeito pela Lei, que pergunta os fariseus fizeram a Cristo? Qual era a real intenção deles? João 8:4-6 (primeira parte).

“A fingida reverência deles escondia um plano cuidadosamente elaborado para arruinar a obra de Cristo. Haviam aproveitado essa oportunidade para garantir Sua condenação, acreditando que, independentemente da decisão que Ele tomasse, encontrariam motivo para O acusarem. Se Jesus absolvesse a mulher, poderiam acusá-lO de desprezar a Lei de Moisés. Se a declarasse digna de morte, poderiam denunciá-lO aos romanos como alguém que estava assumindo uma autoridade que pertencia apenas a eles.” — Ibidem, pp. 460 e 461.


Segunda-feira 28 de abril

2. JESUS REVELA O QUADRO REAL

A. Como Jesus reagiu à falsidade dos fariseus? João 8:6 (última parte).

“Jesus olhou por um momento para a cena — a vítima tremendo em sua vergonha, os líderes de rosto impassível, desprovidos até mesmo de piedade humana. Seu temperamento e mentalidade de pureza imaculada recuaram diante do espetáculo. Ele sabia muito bem com que objetivo Lhe haviam trazido esse caso. Lia o coração e conhecia o caráter e a história de vida de cada pessoa ali presente. Esses falsos guardiões da justiça haviam induzido a vítima ao pecado para que pudessem preparar uma armadilha para Jesus. Sem dar sinal de que tinha ouvido a pergunta, Ele Se inclinou, fixando o olhar no chão, e começou a escrever na poeira.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 461.

B. Como Jesus revelou que os próprios acusadores não estavam limpos de pecado? O que eles fizeram? João 8:7-9.

“Os acusadores foram derrotados. Agora, com o manto de falsa santidade rasgado, eles se encontravam, culpados e condenados, na presença da Pureza Infinita. Tremiam com medo de que Ele expusesse a iniquidade oculta de suas vidas para a multidão. Logo, um a um, com a cabeça baixa e o olhar frustrado, se retiraram furtivamente, deixando a vítima com o Salvador compassivo.” — Idem.

C. Em geral, o que devemos aprender das palavras de Jesus aos acusadores? Lucas 6:42.

“Há aqueles que são imprudentes em seu desejo de reformar questões que lhes parecem erradas. Pensam que deveriam ser os escolhidos para substituir os que cometeram erros. Porém, eles desprezam o que esses obreiros fizeram enquanto outros observavam e criticavam. Por suas ações, dizem: ‘Eu posso fazer grandes coisas. Posso desenvolver esse trabalho com sucesso’. Àqueles que pensam que sabem tão bem como evitar erros, sou instruída a dizer: ‘Não julgueis, para que não sejais julgados’ (Mateus 7:1). Vocês podem evitar falhas em alguns pontos, mas em outros tendem a cometer graves erros, que seriam muito difíceis de corrigir, e trariam confusão à obra. Esses erros poderiam causar mais danos do que os de seus irmãos.” — Testemunhos para a igreja, vol. 7, p. 279.


Terça-feira 29 de abril

3. UM ATO INESPERADO

A. Que pergunta Jesus fez à mulher depois que os acusadores partiram? Em seguida, como Sua maneira de lidar com a situação afetou a vida da mulher? João 8:10 e 11.

“A mulher havia ficado diante de Jesus, encolhida de medo. As palavras: ‘Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra’ (João 8:7), soaram aos ouvidos dela como sentença de morte. Não ousava levantar os olhos para o rosto do Salvador, mas esperava silenciosamente seu fim. Com espanto, viu seus acusadores saírem calados e confundidos. Em seguida, ouviu estas palavras de esperança: ‘Nem Eu te condeno; vai-te, e não peques mais’. O coração dela se comoveu, e, jogando-se aos pés de Jesus, soluçou seu grato amor e confessou pecados em lágrimas de amargura.

“Isso foi para ela o início de uma nova vida de pureza e paz, dedicada a Deus. Ao erguer essa alma caída, Jesus realizou um milagre maior do que curar a mais grave doença física; Ele curou a enfermidade espiritual que leva à morte eterna. Essa arrependida mulher se tornou uma de Suas mais firmes seguidoras. Com amor e devoção altruístas, ela demonstrou gratidão por Sua misericórdia perdoadora. Para essa mulher errante, o mundo tinha apenas desprezo e zombaria, mas Aquele que não conheceu pecado teve pena de sua fraqueza e estendeu a mão para ajudá-la. Enquanto os fariseus hipócritas a condenavam, Jesus lhe disse: ‘Vai-te, e não peques mais’.” — A ciência do bom viver, p. 89.

“Em Seu ato de perdoar a mulher e encorajá-la a viver uma vida melhor, o caráter de Jesus brilha na beleza da justiça perfeita. Embora não suavize o pecado nem diminua o senso de culpa, Jesus não busca condenar, mas salvar. O mundo tinha apenas desprezo e zombaria para oferecer a essa mulher errante, mas o Salvador concede palavras de conforto e esperança.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 462.

B. Descreva o efeito da graça salvadora de Cristo. Lucas 7:37-40, 47 e 48.

“Jesus conhece as circunstâncias de cada um. Quanto mais culpada a pessoa, mais ela precisa do Salvador. Sua compaixão divina age de modo especial por aquele que se envolveu mais desesperadamente nas armadilhas do inimigo. Por isso, Ele assinou com o próprio sangue a carta de libertação da raça humana.” — A ciência do bom viver, pp. 89 e 90.


Quarta-feira 30 de abril

4. CONFORTO DERRAMADO AO REDOR

A. Qual deve ser a característica de nossa atitude, especialmente em relação aos outros, e como isso é possível? 2 Coríntios 1:3-5.

“As circunstâncias têm pouco que ver com as experiências da alma. É o cultivo da mente que dá cor a todas as nossas ações. Um ser humano em paz com Deus e seus semelhantes não pode ser infeliz. A inveja não morará em seu coração; as desconfianças malignas não encontrarão espaço ali; o ódio não pode existir. O coração em harmonia com Deus se eleva acima dos aborrecimentos e provações desta vida.” — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 488.

“Foi através do sofrimento que Jesus alcançou o ministério da consolação. Toda a aflição da humanidade também O aflige; e ‘porquanto Ele mesmo, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados’ (Isaías 63:9; Hebreus 2:18). Por isso, toda alma que entrou na comunhão de Seus sofrimentos tem o privilégio de participar desse ministério.” — O maior discurso de Cristo, p. 13.

B. Descreva a esperança e o privilégio únicos que temos ao seguir os passos de Cristo. 2 Coríntios 1:6 e 7.

“Se você não sente que é uma honra participar dos sofrimentos de Cristo; se não sente um peso na alma por aqueles que estão perecendo; se não está disposto a fazer sacrifícios para economizar dinheiro para a obra que precisa ocorrer, não haverá lugar para você no reino de Deus. Precisamos ser participantes com Cristo de Seus sofrimentos e de Sua abnegação a cada passo.” — Testemunhos para a igreja, vol. 9, pp. 103 e 104.

C. Descreva a qualidade mais necessária entre os crentes na tríplice mensagem angélica. 1 Coríntios 13:13, 4-8.

“As características mais necessárias que o povo que guarda os mandamentos de Deus deve cultivar são paciência e longanimidade, paz e amor. Quando o amor está ausente, sofre-se uma perda irreparável.” — Ibidem, vol. 6, pp. 398 e 399.


Quinta-feira 1º de maio

5. COMPASSIVA RESTAURAÇÃO

A. Como os verdadeiros crentes agirão se um cristão cair em pecado, ao contrário do que os crentes de coração falso com frequência fazem? Gálatas 6:1-3; Romanos 15:1-3.

“Tenha em mente que a obra de restauração deve ser nossa responsabilidade. Não devemos fazer esse trabalho com orgulho, burocracia e presunção. Que suas atitudes não digam: ‘Tenho poder, e vou usá-lo’, e chegue despejando acusações sobre aquele que está em erro. Trabalhe para restaurar ‘com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado’. Jamais devemos rejeitar nossos irmãos ou levá-los ao desânimo e ao desespero, dizendo: ‘Você me decepcionou e não vou ajudá-lo’. Aquele que se apresenta como alguém cheio de sabedoria e força, e oprime uma pessoa já aflita, angustiada e ansiando por ajuda, manifesta o espírito de um fariseu e se envolve no manto de uma dignidade baseada na justiça própria. No próprio coração, agradece a Deus por não ser como os demais homens, e pensa que a própria conduta é louvável, e que é forte demais para ser tentado. Mas ‘se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo’ (Gálatas 6:3).” — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 398.

“Não é seguidor de Cristo quem, com o olhar de desprezo, se afasta do que erra, deixando-o livre para seguir seu caminho de queda. Os que se apressam em acusar a outros e se mostram ansiosos por levá-los à justiça, muitas vezes são mais culpados do que aqueles a quem acusam. Os seres humanos odeiam o pecador, mas amam o pecado. Por outro lado, Cristo odeia o pecado, mas ama o pecador. Essa será a mentalidade de todos os que O seguem. O amor cristão é lento para censurar, rápido para notar o arrependimento, pronto para perdoar, encorajar, conduzir o errante no caminho da santidade e mantê-lo nele.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 462.


Sexta-feira 2 de maio

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Explique a armadilha que os escribas e fariseus prepararam para Jesus.

2. Como os judeus hipócritas mostraram um respeito fingido pela Lei?

3. O que os judeus acusadores foram obrigados a admitir sobre si mesmos?

4. Descreva a esperança concedida à maltratada mulher errante.

5. Como posso ser mais semelhante a Jesus ao lidar com almas errantes?

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