Domingo
11 de maio
1. A LUZ PROFETIZADA
A. Como o Espírito Santo Se referiu a Jesus por meio do profeta Isaías? Isaías 49:6.
B. Como Simeão identificou Jesus quando Maria e José O levaram ao templo para a dedicação? E o que devemos considerar sobre isso? Lucas 2:32.
“No templo onde Cristo estava agora ensinando, o velho Simeão havia falado dEle como ‘luz para iluminar as nações, e para glória de Teu povo Israel’ (Lucas 2:32). Com essas palavras, o profeta aplicou a Jesus uma profecia familiar a todo o Israel. Pelo profeta Isaías, o Espírito Santo havia declarado: ‘Pouco é que sejas o Meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também Te dei para luz dos gentios, para seres a Minha salvação até à extremidade da Terra’ (Isaías 49:6). Geralmente o povo da época entendia essa profecia como se referindo ao Messias, e quando Jesus disse: ‘Eu sou a luz do mundo’, as pessoas logo reconheceram a afirmação que Ele fez de Si mesmo como sendo o Prometido.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 465.
“Oh, que lição essa maravilhosa história de Belém envolve! Como repreende nossa incredulidade, nosso orgulho e autossuficiência! Como nos adverte a evitarmos que nossa indiferença criminosa também nos impeça de identificar os sinais dos tempos e, desse modo, não percebamos o dia de nossa visitação!” — O grande conflito, p. 315.
Segunda-feira
12 de maio
2. A LUZ REJEITADA
A. Como os líderes judeus reagiram à missão de Cristo? João 1:11; João 8:13.
“Para os fariseus e príncipes, essa afirmação soou como uma arrogante presunção. Que um homem igual a eles tivesse tais pretensões, era algo que não podiam tolerar. Parecendo ignorar Suas palavras, perguntaram-Lhe: ‘Quem és Tu?’. Eles estavam empenhados em forçá-lO a Se declarar como o Cristo. Sua aparência e obra eram tão diferentes das expectativas do povo que, como Seus astutos inimigos acreditavam, um anúncio direto vindo dEle mesmo como o Messias levaria as pessoas a rejeitá-lO como um impostor.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 465.
B. Que explicações claras Jesus deu aos fariseus incrédulos? Em seguida, como esses líderes reagiram a isso? João 8:14-18.
“[Os fariseus] desconheciam a missão e o caráter divinos [de Jesus] porque não haviam pesquisado as profecias a respeito de Cristo, como era seu privilégio e dever realizar. Não tinham conexão com Deus e com o Céu e, como resultado, não entendiam a obra do Salvador do mundo. Assim, embora tivessem recebido a mais clara evidência de que Jesus era esse Salvador, recusavam-se a abrir a mente para entender. A princípio, viraram o coração contra Ele e se recusaram a crer na mais forte prova de Sua divindade. Por isso, endureceram ainda mais o coração, até que estavam decididos a não crerem e a rejeitá-lO.” — The Spirit of Prophecy, vol. 2, pp. 354 e 355.
C. Que contraste marcante Jesus revelou existir entre Ele e os fariseus incrédulos? João 8:19-23.
D. Que consequência fatal a rejeição de Cristo traria para os governantes judeus? João 8:24; Mateus 23:38.
Terça-feira
13 de maio
3. DUAS CLASSES DE OUVINTES
A. Depois de serem advertidos de que poderiam morrer em seus pecados, o que os fariseus exigiram de Jesus, e por quê? João 8:25 (primeira parte).
“Parecendo ignorar Suas palavras, perguntaram-Lhe: ‘Quem és Tu?’. Eles estavam empenhados em forçá-lO a Se declarar como o Cristo. Sua aparência e obra eram tão diferentes das expectativas do povo que, como Seus astutos inimigos acreditavam, um anúncio direto vindo dEle mesmo como o Messias levaria as pessoas a rejeitá-lO como um impostor.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 465.
B. Como o Salvador respondeu, revelando a extraordinária ligação que Ele tinha com o Pai? João 8:25 (última parte), vers. 26-29.
“Cristo nunca Se desviou da lealdade aos princípios da Lei de Deus. Ele nunca fez nada contrário à vontade do Pai. Perante anjos, homens e demônios, Ele podia fazer uma declaração que teria sido blasfêmia se quaisquer outros lábios a tivessem proferido: ‘Eu faço sempre o que Lhe agrada’ (João 8:29). Dia a dia, durante três anos, Seus inimigos O seguiram tentando encontrar alguma mancha em Seu caráter. Satanás, com toda a sua confederação do mal, procurou vencê-lO; mas nada encontraram nEle para obter vantagem. Até os demônios foram forçados a confessar: ‘Tu és o Santo de Deus’ (Lucas 4:34).” — Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 208.
C. Descreva a caminhada diária de Cristo com Seu Pai, e como devemos manifestar a mesma experiência. João 15:10; Efésios 2:4-6.
“Assim como Jesus era em Sua natureza humana, Deus quer que Seus seguidores o sejam. Na força dEle, devemos viver a mesma vida de pureza e nobreza que o Salvador viveu.” — Ibidem, p. 289.
“Embora cheia de conflitos, a vida do Salvador na Terra era de paz. Enquanto inimigos irados O perseguiam constantemente, Ele disse: ‘Aquele que Me enviou está comigo; o Pai não Me tem deixado só, pois faço sempre o que Lhe agrada’ (João 8:29). Nenhuma tempestade de ira humana ou satânica perturbaria a calma daquela perfeita comunhão com Deus.” — O maior discurso de Cristo, pp. 15 e 16.
Quarta-feira
14 de maio
4. A LUZ REFLETIDA
A. Ao dizer verdades duras aos fariseus, como as palavras de Jesus afetaram os ouvintes honestos? Por que isso pode nos encorajar hoje? João 8:30.
“Cristo sabia como agir de maneira calma e inteligente, e neutralizar os planos para O condenarem. As palavras do Senhor eram como flechas afiadas que atingiam o alvo e feriam o coração de Seus acusadores. Não importava se o público fosse grande ou pequeno: toda vez que Cristo Se dirigia ao povo, Suas palavras surtiam efeito salvador sobre a alma de alguns dos ouvintes. Nenhuma mensagem dos lábios de Cristo se perderia. Cada palavra colocava uma nova responsabilidade sobre aqueles que a ouviam. Os pastores que estão dando a última mensagem de misericórdia ao mundo, que são sinceros em apresentar a verdade, que confiam na força de Deus, nunca precisam temer que seus esforços sejam inúteis. Ninguém pode dizer que a flecha da verdade não acelerou até o alvo e atravessou a alma dos ouvintes. Embora nenhum olho humano possa ver o voo da seta da verdade, nem ouvido algum escutar o grito da alma ferida, a verdade silenciosamente abre caminho até o coração. Deus falou à alma, e no dia do ajuste final de contas, o ministro de Deus estará ao lado dos troféus da graça redentora para louvar a Cristo, que é digno de toda honra. O Senhor, que vê em segredo, recompensará abertamente aqueles que declaram a verdade em Seu nome.” — The Signs of the Times, 6 de fevereiro de 1896.
B. Além dos ministros, quem mais recebe bênçãos por refletir a luz do Céu? Salmos 27:1; Salmos 147:15; Isaías 55:10 e 11.
“Os homens que não recebem o chamado para o ministério devem receber incentivos a fim de trabalhar para o Mestre de acordo com suas diversas habilidades. Centenas de homens e mulheres agora ociosos poderiam fazer uma obra aceitável. Ao levarem a verdade ao lar de seus amigos e vizinhos, podem realizar uma grande obra para o Mestre. Deus não faz acepção de pessoas. Ele usará cristãos humildes e dedicados, mesmo que não tenham recebido uma educação tão completa quanto outros. Assim, que essas pessoas se envolvam no serviço a Ele fazendo o trabalho de casa em casa. Sentadas na sala de estar, elas podem — se forem humildes, discretas e piedosas — fazer muito mais para suprir as necessidades reais das famílias do que um ministro ordenado.” — Testemunhos para a igreja, vol. 7, p. 21.
Quinta-feira
15 de maio
5. A DIFERENÇA ENTRE ESCRAVIDÃO E LIBERDADE
A. O que Jesus disse aos judeus que O aceitaram? João 8:31 e 32. Em contraste, como os incrédulos deixaram de ver a única condição que os libertaria (e a nós também) do pecado? João 8:33-36.
“[Os fariseus] estavam no pior tipo de escravidão — governados pelo espírito do mal. [...]
“Toda alma que se recusa a se entregar a Deus está sob o controle de outro poder. Não pertence a si mesma. Pode falar de liberdade, mas está na mais odiosa servidão. É impossível para ela ver a beleza da verdade, pois sua mente está sob o controle de Satanás. Enquanto se vangloria de estar seguindo os princípios de seu próprio pensamento, ela obedece à vontade do príncipe das trevas. Felizmente, Cristo veio para romper os grilhões da escravidão da alma ao pecado.
“A obra da redenção não obriga ninguém a fazer aquilo que não quer. Não há uso de força externa alguma. Sob a influência do Espírito de Deus, o ser humano fica livre para escolher a quem vai servir. Na transformação que acontece quando a alma se entrega a Cristo, ela experimenta o mais elevado senso de liberdade. A remoção do pecado é o ato da própria alma. É verdade que não temos poder para nos livrar do controle de Satanás; mas quando queremos escapar do pecado, e em nossa profunda necessidade suplicamos por um poder superior a nós e fora de nós, a energia divina do Espírito Santo preenche as faculdades da alma, que se submetem ao controle da nossa vontade no cumprimento da vontade de Deus.
“A única condição que possibilita a liberdade do ser humano é quando ele se torna um com Cristo. ‘A verdade vos libertará’; e Cristo é a verdade. O pecado só pode triunfar quando enfraquece a mente e destrói a liberdade da alma. A sujeição a Deus é a restauração do próprio eu à verdadeira glória e dignidade humanas. A Lei divina, à qual somos submissos, é ‘a lei da liberdade’ (Tiago 2:12).” — O Desejado de Todas as Nações, p. 466.
Sexta-feira
16 de maio
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Explique o significado das palavras de Simeão acerca de Jesus.
2. Descreva o modo como os escribas e fariseus trataram Cristo.
3. O que aconteceria à nação deles pelo fato de terem rejeitado a Jesus?
4. Como as almas sinceras reagem a Cristo, tanto naquele tempo quanto agora?
5. Explique o conceito de “liberdade” do ponto de vista do evangelho.