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Sabbath Bible Lessons

Lições do Evangelho segundo João (parte 2)

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Lição 3 Sábado, 19 de abril de 2025

Jesus na Festa dos Tabernáculos

“E admiravam a Sua doutrina porque a Sua palavra era com autoridade” (Lucas 4:32).

“Jesus conhecia as necessidades da alma. Luxo, riquezas e honras não podem satisfazer o coração. ‘Se alguém tem sede, venha a Mim’. Tanto ricos quanto pobres, tanto os de posição elevada quanto os humildes, são igualmente bem-vindos. Ele promete aliviar a mente sobrecarregada, confortar os sofredores e trazer esperança aos desanimados.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 454.

Estudo adicional:   O maior discurso de Cristo, pp. 31-35. 

Domingo 13 de abril

1. A VIDA FAMILIAR DE JESUS

A. Que sério desafio Jesus enfrentou em Seu próprio lar? João 7:5.

“Desde muito cedo, Jesus começou a agir por Si mesmo na formação do próprio caráter, e nem mesmo o respeito e o amor por Seus pais poderiam afastá-lO da obediência à Palavra de Deus. Se Ele agisse diferente em um costume familiar ou tradição, justificava Sua atitude com o ‘Está escrito’. Mas a influência dos rabinos amargou Sua vida. Mesmo na juventude, Ele precisou aprender a difícil lição do silêncio e da paciência para suportar os fardos.

“Seus irmãos, como eram chamados os filhos de José, apoiavam os rabinos. Eles insistiam que as tradições deviam ser seguidas como se fossem exigências do próprio Deus. Chegaram até a valorizar os preceitos humanos acima da Palavra de Deus, e ficavam profundamente incomodados com a clareza com que Jesus diferenciava o falso do verdadeiro. Eles condenavam a rigorosa obediência de Cristo à Lei de Deus como se fosse teimosia. Contudo, ficavam surpresos com o conhecimento e a sabedoria que Ele demonstrava ao responder aos rabinos. Sabiam que Ele não havia recebido instrução de homens cultos, mas não podiam deixar de compreender que Ele era um mestre para eles. Reconheciam que Sua educação era de um tipo superior à deles. Mas o que não percebiam era que Ele tinha acesso à árvore da vida, uma fonte de conhecimento que eles desconheciam.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 86.


Segunda-feira 14 de abril

2. OS FILHOS DE JOSÉ

A. Que sugestão os irmãos de Cristo fizeram a Ele antes da Festa anual dos Tabernáculos? João 7:3 e 4.

“Os irmãos [de Cristo] achavam que era um erro Ele excluir os grandes e instruídos da nação. Para eles, esses homens deviam estar certos, e Jesus estava errado ao Se colocar contra eles. No entanto, haviam testemunhado Sua vida irrepreensível e, embora não se considerassem Seus discípulos, estavam profundamente impressionados com Seus feitos. A popularidade de Jesus na Galileia satisfazia a ambição deles; ainda esperavam que Ele desse uma prova do próprio poder que levasse os fariseus a reconhecerem que Ele era quem dizia ser. E se Ele fosse mesmo o Messias, o Príncipe de Israel? Eles alimentavam esse pensamento com orgulho e satisfação.

“Tão preocupados estavam com isso que insistiram para que Cristo fosse a Jerusalém. ‘Sai daqui’, disseram, ‘e vai para a Judeia, para que também os Teus discípulos vejam as obras que Tu fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-Te ao mundo’. O ‘se’ expressava dúvida e incredulidade. Atribuíam a Ele covardia e fraqueza. Se Ele sabia que era o Messias, por que essa estranha reserva e falta de atividade? Se realmente tinha tal poder, por que não ir com coragem a Jerusalém e afirmar Suas alegações? Por que não realizar em Jerusalém as maravilhosas obras relatadas na Galileia? ‘Não fique escondido em regiões isoladas’, diziam eles, ‘realizando poderosas obras apenas para o benefício de camponeses e pescadores ignorantes. Apresente-Se na capital, conquiste o apoio dos sacerdotes e governantes, e unifique a nação para estabelecer o novo reino’.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 450.

B. Descreva o problema que os mansos sempre enfrentam. Salmos 86:14.

“Esses irmãos de Jesus raciocinavam com base no motivo egoísta tão comum no coração dos que anseiam por grandiosidade. Essa mentalidade era a forma de pensar que controlava o mundo da época. Ficaram ofendidos porque, em vez de buscar um trono terrestre, Cristo havia declarado ser o Pão da vida. Também ficaram profundamente desapontados quando tantos de Seus discípulos O haviam abandonado. Eles mesmos se afastaram do Mestre para escapar da cruz de reconhecer o que Suas obras revelavam — que Ele era o Enviado de Deus.” — Ibidem, p. 451.


Terça-feira 15 de abril

3. CONTROVÉRSIA SOBRE JESUS

A. Que opiniões contraditórias surgiram a respeito de Jesus? João 7:11 e 12.

“De Jerusalém, a notícia dos milagres de Cristo havia se espalhado por todas as regiões onde os judeus estavam dispersos. Desse modo, embora Jesus estivesse ausente das festas por muitos meses, o interesse por Ele não havia diminuído. Muita gente de todas as partes do mundo tinha vindo à Festa dos Tabernáculos na esperança de encontrá-lO. No início da festa, muitas pessoas perguntaram por Ele. Os fariseus e as autoridades esperavam que Ele comparecesse, pois queriam encontrar uma oportunidade para O condenarem. Por isso, perguntavam ansiosamente: ‘Onde está Ele?’, mas ninguém sabia. Ele era o centro de todos os pensamentos. Por medo dos sacerdotes e líderes, ninguém se atrevia a reconhecê-lO como o Messias; contudo, em toda parte havia discussões em voz baixa, mas intensas, a respeito dEle. Muitos O defendiam como alguém enviado por Deus, enquanto outros O acusavam de ser um enganador do povo.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 451 e 452.

B. Como Jesus silenciou as opiniões contraditórias a Seu respeito? João 7:14-18; Lucas 4:32.

“No meio da festa, quando a expectativa em torno dEle estava no ponto mais elevado, Jesus entrou no pátio do templo perante a multidão. Por causa de Sua ausência dessa solenidade, muitos afirmaram que Ele não ousaria Se colocar nas mãos dos sacerdotes e líderes. Todos ficaram surpresos com Sua presença. Cada voz silenciou. Todos se admiraram ao ver a dignidade e a coragem que Ele demonstrava no meio de inimigos poderosos que ansiavam por Sua morte.

“Ali, no centro das atenções daquela imensa multidão, Jesus começou a falar como ninguém jamais havia feito. Suas palavras revelavam um conhecimento das leis e instituições de Israel, do serviço sacrificial e dos ensinamentos dos profetas, que superava muito o dos sacerdotes e rabinos. Ele rompeu as barreiras do formalismo e da tradição. Parecia que as cenas da vida futura se espalhavam claramente diante dEle. Como alguém que via o Invisível, Jesus falou com autoridade inquestionável sobre o terrestre e o celestial, o humano e o divino. Suas palavras eram claras e convincentes. Mais uma vez, como em Cafarnaum, o povo ficou maravilhado com Seu ensinamento, ‘porque a Sua palavra era com autoridade’ (Lucas 4:32). [...] Todos se admiravam de Seu conhecimento da Lei e das profecias.” — Ibidem, pp. 452 e 453.


Quarta-feira 16 de abril

4. ÓDIO CONTRA O SANTO DE DEUS

A. O que Jesus percebeu nos rabinos, e que pergunta Ele lhes fez? João 7:19.

“Jesus deu aos rabinos uma evidência de Sua divindade ao mostrar que lia o coração deles. Desde a cura no tanque de Betesda, eles vinham planejando Sua morte. Assim, eles próprios estavam violando a Lei que afirmavam defender. ‘Por acaso Moisés não vos deu a Lei?’, Ele perguntou. ‘E, no entanto, nenhum de vós a observa. Por que procurais matar-Me?’” — O Desejado de Todas as Nações, p. 456.

B. Na resposta que deram a Cristo, do que os rabinos O acusaram? Como Ele respondeu a isso? João 7:20-23.

“Cristo não levou em conta [a insinuação dos líderes de que Suas maravilhosas obras eram instigadas por um espírito maligno]. Ele continuou explicando que Sua obra de cura no tanque de Betesda estava em harmonia com a lei do sábado, e que a própria interpretação que os judeus faziam da Lei justificava isso. Ele disse: ‘Por isso Moisés vos deu a circuncisão [...] e no sábado circuncidais um homem’. De acordo com a lei, todo menino deveria ser circuncidado no oitavo dia. Se esse dia caísse em um sábado, o ritual deveria ocorrer mesmo assim. Quanto mais, então, estaria em harmonia com o espírito da Lei curar ‘de todo um homem’ no dia de sábado.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 456 e 457.

C. Explique o amplo significado da próxima advertência de Cristo. João 7:24.

“Os líderes religiosos ficaram em silêncio, e muitos entre o povo exclamaram: ‘Não é este Aquele que procuram matar? Mas vejam, Ele fala com ousadia, e eles nada Lhe dizem. Será que os líderes realmente sabem que este é o Cristo?’” — Ibidem, p. 457.

“[Cristo] não olha para a aparência externa; Ele não julga como o ser humano julga. Ele não valoriza as pessoas pela posição, talento, educação ou status. ‘Mas olharei para este’, declara Ele, ‘para o pobre e abatido de espírito, que treme diante da Minha palavra’.” — The Signs of the Times, 21 de outubro de 1897.


Quinta-feira 17 de abril

5. A DIFERENÇA ENTRE O JULGAMENTO HUMANO E O DIVINO

A. Como as Escrituras descrevem o estado mental da sociedade ao longo da história, e, de modo especial, hoje? Isaías 59:14 e 15.

“As forças do mal estão combinando poder e se consolidando. Elas estão se fortalecendo para a última grande crise. Grandes mudanças em breve ocorrerão em nosso mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos. […]

“O inimigo conseguiu perverter a justiça e encher o coração humano com o desejo de ganho egoísta. [...] Os clamores da humanidade faminta têm chegado perante Deus, enquanto as pessoas acumulam fortunas colossais por meio de toda forma de opressão e extorsão.” — Testemunhos para a igreja, vol. 9, pp. 11 e 12.

B. Em meio à turbulência, por que podemos confiar nos caminhos de Deus? Isaías 55:8 e 9.

“A mente finita do ser humano é incapaz de penetrar nos conselhos do Infinito ou de compreender plenamente a realização de Seus propósitos. No entanto, é por causa de algum erro ou negligência de sua parte que as pessoas muitas vezes entendem de forma tão vaga as mensagens do Céu. Não é raro que a mente humana, e até mesmo a dos servos de Deus, fique tão cega por opiniões humanas, tradições e falsos ensinamentos, que só consigam compreender vagamente as grandes verdades reveladas em Sua Palavra.” — O grande conflito, pp. 344 e 345.

“O ideal de Deus para Seus filhos é mais elevado do que o mais sublime pensamento humano pode alcançar. Ele forneceu uma reprodução de Seu caráter em Sua santa Lei.” — Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 63.


Sexta-feira 18 de abril

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Descreva o ambiente familiar em que Jesus foi criado.

2. Como a atitude demonstrada pelos irmãos de Cristo costuma se repetir nos dias de hoje?

3. Que opiniões contraditórias circulavam a respeito de Jesus?

4. Explique a mentalidade que os rabinos demonstravam em relação a Jesus.

5. Descreva o enorme contraste entre os caminhos humanos e os de Deus.

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