Domingo
22 de junho
1. JESUS EM BETÂNIA
A. Ao saber que Jesus estava chegando a Betânia, o que Marta fez, e que convicção ela expressou? João 11:20-22.
“Entre os amigos de luto estavam parentes da família, alguns dos quais ocupavam posições de destaque em Jerusalém. Entre eles, encontravam-se alguns dos mais amargos inimigos de Cristo. Jesus conhecia seus propósitos, e por isso não Se manifestou imediatamente. A mensagem para Marta foi tão silenciosa e discreta que as pessoas na sala não a ouviram. [...]
“Marta apressou-se para encontrar Jesus com o coração agitado por emoções conflitantes. No expressivo rosto de Jesus ela leu a mesma ternura e amor de sempre. Sua confiança nEle continuava inabalável, mas ela pensava em seu amado irmão, a quem Jesus também amava. Com o coração transbordando de tristeza por Cristo não ter chegado antes, mas ainda alimentada pela esperança de que Ele pudesse fazer algo para confortá-los, ela disse: ‘Senhor, se Tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido’. Várias vezes as irmãs pronunciaram essas palavras entre o tumulto dos que lamentavam.
“Com compaixão humana e divina, Jesus olhou para o rosto triste e abatido de Marta. Ela não tinha vontade de relembrar o passado, mas expressou tudo nestas palavras cheias de dor: ‘Senhor, se Tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido’. Mas, olhando para aquele rosto cheio de amor, ela acrescentou: ‘Eu sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus Te concederá’.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 529 e 530.
Segunda-feira
23 de junho
2. A ÚLTIMA PROMESSA DE ESPERANÇA
A. Que promessa Jesus fez a Marta? João 11:23. Como Marta entendeu as palavras do Mestre? João 11:24.
“Jesus encorajou sua fé, dizendo: ‘Teu irmão há de ressuscitar’. Essa resposta não tinha o objetivo de despertar esperança em uma mudança imediata. Ele levou os pensamentos de Marta além da restauração atual de seu irmão, fixando-os na ressurreição dos justos. Jesus fez isso para que Marta pudesse enxergar na ressurreição de Lázaro uma promessa do retorno à vida de todos os justos, e a certeza de que isso ocorreria pelo poder do Salvador.
“Marta respondeu: ‘Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia’.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 530.
B. Com que palavras Jesus reconheceu a convicção de Marta? João 11:25; 1 João 5:12.
“Ainda procurando direcionar corretamente a fé da Sua seguidora, Jesus declarou: ‘Eu sou a ressurreição e a vida’. Em Cristo há vida original, não emprestada nem derivada. ‘Quem tem o Filho, tem a vida’ (1 João 5:12). A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente.” — Idem.
C. Que promessa é a base de nossa esperança além-túmulo? João 5:26. Como a certeza de Marta se relacionava com o milagre de Cristo? João 11:26 e 27.
“Cristo contempla a época de Sua segunda vinda. Nesse tempo, os justos mortos ressuscitarão incorruptíveis, e os vivos serão trasladados para o Céu sem ver a morte. O milagre que Cristo estava prestes a realizar ao ressuscitar Lázaro dentre os mortos representaria a ressurreição de todos os justos. Por Suas palavras e obras, declarou-Se o Autor da ressurreição. Aquele que em breve morreria na cruz permaneceu com as chaves da morte, um vencedor da sepultura, e afirmou Seu direito e poder de dar a vida eterna.” — Idem.
Terça-feira
24 de junho
3. JESUS CHORA
A. Descreva as ações e palavras da angustiada Maria. João 11:28-32.
B. Quando Jesus viu Maria e alguns dos judeus chorando, o que Ele fez, e por quê? João 11:33-35.
“‘Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-Se muito em espírito, e perturbou-Se’. Ele leu o coração de todos ali reunidos. Viu que, para muitos, o que parecia ser uma demonstração de tristeza era apenas fingimento. Sabia que alguns daquela multidão que agora manifestavam uma falsa tristeza, logo planejariam não só a morte do poderoso Médico, mas também a do homem que Ele ressuscitaria dos mortos. Cristo poderia ter arrancado a máscara de tristeza fingida daqueles rostos. Todavia, reprimiu Sua justa indignação. Só não falou as palavras que poderia ter dito com toda a razão por causa da querida alma ajoelhada a Seus pés em tristeza, que realmente cria nEle.
“‘Onde o pusestes?’, perguntou. ‘Disseram-lhe, pois: Senhor, vem e vê’. Juntos, foram ao sepulcro. Era uma cena triste. Lázaro era muito amado, e suas irmãs choravam por ele com o coração partido, enquanto os que eram seus amigos misturavam suas lágrimas com as das irmãs entristecidas. Diante dessa angústia humana, e do fato de que os amigos aflitos choravam pelos mortos enquanto o Salvador do mundo estava ali, então ‘Jesus chorou’. Mesmo sendo o Filho de Deus, ainda assim havia assumido a natureza humana, e a tristeza humana O comovia. O sofrimento sempre desperta empatia em Seu coração terno e compassivo. Ele chora com os que choram e Se alegra com os que se alegram.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 533.
C. Como esse momento da vida de Jesus deve ser um exemplo para nós? Romanos 12:15.
“O maravilhoso exemplo de Cristo, a incomparável ternura com que compreendia os sentimentos dos outros, chorando com os que choravam e Se alegrando com os que se alegravam, deve exercer uma profunda influência sobre o caráter de todos os sinceros que O seguem. Por meio de palavras e ações bondosas, eles tentarão facilitar o caminho para os pés cansados dos outros.” — A ciência do bom viver, pp. 157 e 158.
Quarta-feira
25 de junho
4. COOPERAÇÃO ENTRE DEUS E A HUMANIDADE
A. Que ordem Jesus deu aos que O rodeavam? João 11:39 (primeira parte). Como Marta reagiu, e o que Jesus lhe disse em seguida? João 11:39 (última parte).
“Quando o Senhor está prestes a fazer uma obra, Satanás levanta alguém para se opor a ela. ‘Tirai a pedra’, ordenou Cristo. Façam tudo que estiver ao seu alcance visando preparar o caminho para a Minha obra. Mas a natureza decidida e prática de Marta se manifestou. Ela não queria expor o corpo em decomposição. O coração humano é lento para entender as palavras de Cristo, e a fé de Marta ainda não havia compreendido o verdadeiro significado da promessa.
“Com a maior gentileza, Cristo repreendeu Marta. ‘Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?’ Por que duvidar do Meu poder? Por que questionar Minhas ordens? Você tem a Minha palavra. ‘Se creres, verás a glória de Deus’. Impossibilidades naturais não podem impedir a obra do Onipotente. Ceticismo e incredulidade são muito diferentes de humildade. A verdadeira humildade é a confiança total na palavra de Cristo. Essa é a verdadeira entrega do próprio eu a Ele.
“‘Tirai a pedra’, Cristo ordenou. Ele poderia ter ordenado que a pedra se movesse, e ela teria obedecido à Sua voz. Poderia ter chamado os anjos que estavam ao Seu lado para fazerem isso. Com uma única palavra, mãos invisíveis teriam removido a pedra. Mas mãos humanas é que deveriam realizar essa tarefa. Assim, Cristo demonstrou que a humanidade deve cooperar com a divindade. O que o poder humano pode fazer, o poder divino não fará. Deus não dispensa a ajuda humana. Ele a fortalece, cooperando na utilização das habilidades e capacidades que lhes deu.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 535.
B. Que palavras de Cristo gentilmente repreendem nossa incredulidade hoje? João 11:40.
“Muitos não têm uma fé viva. É por isso que não veem mais do poder de Deus. Sua fraqueza é o resultado de sua incredulidade. [...] Eles planejam e criam estratégias, mas oram pouco e têm pouca confiança real em Deus. Pensam que têm fé, mas é apenas um impulso momentâneo. Por não perceberem a própria necessidade ou a disposição de Deus em conceder, não perseveram em manter seus pedidos diante do Senhor.” — Parábolas de Jesus, pp. 145 e 146.
Quinta-feira
26 de junho
5. JESUS RESSUSCITA LÁZARO
A. Que oração Jesus fez ao lado do sepulcro? João 11:41 e 42.
“A ordem é obedecida. As pessoas removem a pedra. Tudo é feito de forma aberta e deliberada. Todos têm a chance de ver que nenhum engano é praticado. Lá está o corpo de Lázaro em seu túmulo rochoso, frio e silencioso na morte. O choro dos pranteadores para. Surpresa e expectação tomam conta do grupo ao redor do sepulcro, aguardando para ver o que acontecerá a seguir. [...]
“Ali, Cristo declara com autoridade que Deus é Seu Pai, e com perfeita confiança afirma que Ele é o Filho de Deus.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 535 e 536.
B. Com que palavras Jesus ressuscitou Lázaro? João 11:43. O que aconteceu imediatamente? João 11:44.
“A voz [de Cristo], clara e penetrante, corta o silêncio da morte. Enquanto Ele fala, a divindade brilha através da humanidade. Em Seu rosto iluminado pela glória de Deus, o povo vê a certeza de Seu poder. Todos os olhares estão fixos na entrada do sepulcro cavado na rocha. Todo ouvido está atento ao menor som. Com intensa e dolorosa expectativa, todos aguardam a demonstração da divindade de Cristo, a evidência que irá sustentar Sua afirmação de ser o Filho de Deus ou extinguir para sempre essa esperança.
“Há um movimento dentro da tumba silenciosa, e aquele que estava morto surge à entrada do sepulcro. [...] A humanidade deve trabalhar pelo bem da humanidade. Lázaro é libertado das faixas de pano e se apresenta diante da multidão não como alguém enfraquecido pela doença, com membros fracos e trêmulos, mas como um homem no auge da vida, saudável e nobre. Seus olhos brilham com inteligência e amor por seu Salvador. Imediatamente, lança-se em adoração aos pés de Jesus.” — Ibidem, p. 536.
Sexta-feira
27 de junho
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Descreva a confiança que as irmãs de Lázaro tinham em Jesus.
2. O que Jesus prometeu a Marta, a Maria e a todos os crentes?
3. Por que Jesus chorou?
4. Como a humanidade e a divindade atuaram juntas nesse milagre?
5. Descreva as ações de Lázaro diante do chamado de Jesus.