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Sabbath Bible Lessons

A vida de Paulo

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Lição 1 Sábado, 6 de julho de 2013

A conversão de Saulo

“[...] este [Saulo] é para Mim um vaso escolhido para levar o Meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo Meu nome.” Atos 9:15 e 16.

“[Saulo] tinha conhecimento das Escrituras, e depois de sua conversão, uma luz divina brilhou sobre as profecias concernentes a Jesus, o que o habilitou a apresentar clara e audaciosamente a verdade e a corrigir qualquer deturpação das Escrituras.” — Spiritual Gifts, vol. 1, p. 92.

Estudo adicional:   Primeiros escritos, pp. 197-202 (“A morte de Estêvão”; “A conversão de Saulo”; “Os judeus decidem matar a Paulo”). 

Domingo 30 de junho

1. O PRINCIPAL DIÁCONO

A. Como o Senhor fez de Estevão um poderoso instrumento na igreja primitiva? Atos 6:2-8.

“A igreja […] selecionou sete homens cheios de fé e da sabedoria do Espírito de Deus para cuidar das questões pertinentes à causa. Estevão foi escolhido primeiro; ele era um judeu de nascimento e religião, mas falava grego, e estava familiarizado com os costumes e as maneiras dos gregos. Ele foi, por essa razão, considerado a pessoa mais adequada para ficar à frente e supervisionar o custeamento de fundos apropriados a viúvas, órfãos e pobres dignos. [...]

Os sete homens escolhidos foram solenemente separados para suas tarefas por meio de oração e imposição de mãos. Os que eram assim ordenados não foram, com isso, eximidos de ensinar a fé. Ao contrário, foi registrado que ‘Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo’ (Atos 6:8). [...] Aqueles foram também homens de calmo juízo e discrição, bem ponderados para lidar com casos difíceis de provação, murmuração ou inveja.” — The Spirit of Prophecy, vol. 3, pp. 292 e 293.

B. O que havia em Estevão que despertou a ira dos judeus? Atos 6:9-14.


Segunda-feira 1º de julho

2. MORTE INESQUECÍVEL

A. Descreva a contrastante diferença entre a atitude de Estevão e a do conselho judaico quando Estevão foi chamado a testemunhar de sua fé em Jesus e a relatar a história da rebeldia de Israel. Atos 6:15; 7:54-60.

B. Quem é citado como estando presente nessa cena e tomando conhecimento de tudo aquilo – e como ele mais tarde descreveu-se como cúmplice do crime? Atos 7:58; 22:20.

“O martírio de Estêvão produziu profunda impressão em todos os que o presenciaram. A lembrança da aprovação de Deus em sua face; suas palavras que tocaram a própria alma dos que as ouviram, permaneceram na mente dos espectadores e testificaram daquela verdade que ele havia proclamado. Sua morte foi uma dolorosa prova para a igreja, mas resultou na convicção de Saulo, que não pôde apagar de sua memória a fé e a constância do mártir e a glória que lhe resplandeceu no rosto.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 101.

C. Mantendo a mentalidade tradicional de seus compatriotas, a que Saulo devotou suas energias após a morte de Estevão? Atos 8:1-3.

“Cidadão romano, nascido numa cidade gentílica, e judeu não somente por descendência, mas por ensinos, patriotismo e religião praticados em toda a vida, educado em Jerusalém pelo mais eminente dos rabis e instruído em todas as leis e tradições dos pais, Saulo de Tarso participava no maior grau do orgulho e dos preconceitos de sua nação. […]

Nas escolas teológicas da Judeia, a Palavra de Deus tinha sido trocada por especulações humanas; tinha sido destituída de seu poder pelas interpretações e tradições dos rabis. Exaltação própria, amor ao domínio, cioso exclusivismo, fanatismo e orgulho desdenhoso, eram os princípios e motivos que regiam esses ensinadores.

Os rabis gloriavam-se em sua superioridade não somente sobre o povo de outras nações, mas também sobre a multidão de seu país. Com ódio feroz a seus opressores romanos, acariciavam a resolução de recuperar pela força das armas sua supremacia nacional. Aos seguidores de Jesus, cuja mensagem de paz era tão contrária a seus ambiciosos planos, odiaram e mataram. Nessa perseguição, Saulo era um dos personagens mais atrozes e implacáveis.” — Education (Educação), pp. 64 e 65.


Terça-feira 2 de julho

3. OS AGUILHÕES DA CONSCIÊNCIA

A. Como os crentes reagiram ante a perseguição de Saulo à igreja e as furiosas providências tomadas por ele? Atos 8:3 e 4; 9:1 e 2. Mais profundamente, qual havia sido sempre seu objetivo, já desde a juventude? Atos 23:1; Hebreus 13:18.

“[Saulo] Era considerado homem promissor, zeloso defensor da antiga fé.” — Education (Educação), p. 64.

B. Quando desejamos sinceramente seguir a Deus, o que Jesus revela como sendo a razão por que nós finalmente nos sentimos desconfortáveis ao fazer o que é errado? João 16:7 e 8.

“Nosso amor a Cristo será proporcional à profundeza de nossa convicção do pecado, e pela Lei vem o conhecimento do pecado.” — Faith and Works (Fé e obras), p. 96.

“Podeis ter consciência, e esta pode trazer-vos convicção, mas a questão é: É essa convicção um agente atuante? Atinge essa convicção vosso coração e atos do homem interior? Verifica-se uma purificação das sujeiras do templo da alma? Isso é o que nós precisamos [...].” — Mind, Character, and Personality (Mente, caráter e personalidade), vol. 1, p. 324.

C. Que fenômeno surpreendente impediu, de modo abrupto, Saulo de continuar com suas perseguições? Atos 9:3 e 4. Quem era Aquele que falou com ele, e o que todos nós devemos compreender sobre Saulo “recalcitrar contra os aguilhões”? Atos 9:5.

“[Saulo] Testemunhara sua clemência [de Estevão] pelos inimigos e o perdão que lhes concedera. Tinha testemunhado também a firmeza e a alegre resignação de muitos de cujo tormento e aflição tinha sido causa. Tinha visto alguns deporem a própria vida com regozijo, por amor de sua fé.

Todas essas coisas tinham apelado altamente a Saulo, e às vezes se lhe alojara na mente uma quase avassaladora convicção de que Jesus era o prometido Messias. Nessas ocasiões ele havia lutado noites inteiras contra essa convicção, e sempre terminara por manter a crença de que Jesus não era o Messias, e que Seus discípulos eram fanáticos iludidos.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 116 e 117.

“Todo esforço para manter o progressivo avanço do evangelho resulta em dano e sofrimento ao opositor. Cedo ou tarde seu próprio coração o condenará; ele descobrirá que tem, na verdade, recalcitrado contra os aguilhões.” — The Review and Herald, 16 de março de 1911.


Quarta-feira 3 de julho

4. O MOMENTO DA DECISÃO

A. Descreva o modo como Saulo foi repentinamente subjugado. Atos 9:6-9.

“Ao perseguir os seguidores de Jesus, Saulo tinha batalhado diretamente contra o Senhor do Céu. Ao falsamente acusá-los e testificar contra eles, havia falsamente acusado o Salvador do mundo e testificado contra Ele.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 117.

B. Quem era Ananias, e o que Jesus o mandou fazer? Atos 9:10-12. Por que Ananias relutou em seguir essa ordem, e que certeza lhe foi assegurada? Atos 9:13-16. Por que Saulo, altamente educado, foi enviado a Ananias, um homem simples?

“A luz da iluminação celestial privara Saulo da visão; mas Jesus, o grande Médico, não a restaurou imediatamente. Todas as bênçãos fluem de Cristo, mas Ele havia agora estabelecido uma igreja como Sua representante na Terra, e a ela pertencia a obra de conduzir o arrependido pecador ao caminho da vida. Os mesmos homens que Saulo propusera destruir deveriam ser seus instrutores na religião que ele havia desprezado e perseguido.” — Sketches From the Life of Paul, p. 29 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 32).

C. De que maneira Ananias se dirigiu a Saulo, e que belas vitórias foram alcançadas com esse encontro? Atos 9:17-19.

“Jesus poderia haver feito diretamente tudo isso por Paulo, mas não quis assim. Paulo tinha alguma coisa a fazer no sentido da confissão aos homens cuja destruição premeditara, e Deus tinha uma obra de responsabilidade para ser feita pelos homens a quem ordenara agirem em Seu lugar. Paulo devia dar os passos necessários na conversão. Era-lhe exigido que se unisse ao próprio povo que perseguira por causa da religião que professavam. Cristo dá aqui a todo o Seu povo um exemplo de Sua maneira de trabalhar pela salvação dos homens. O Filho de Deus ligava-Se intimamente com a função e a autoridade de Sua igreja organizada. Suas bênçãos deviam vir por meio dos instrumentos que ordenara, ligando assim os homens com os condutos que as deviam transmitir. O fato de Paulo ser estritamente consciencioso em sua obra de perseguir os santos não o inocenta quando o Espírito de Deus o impressiona com o conhecimento da cruel obra que fizera. Tem de tornar-se aluno dos discípulos.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 3, pp. 431 e 432.


Quinta-feira 4 de julho

5. BATIZADO PARA O CORPO DE CRISTO

A. Por que o passo seguinte dado por Saulo era tão importante? Marcos 16:16.

“À luz da lei moral, que ele acreditara estar zelosamente guardando, Paulo viu-se o pecador dos pecadores. Ele se arrependeu, isto é, morreu para o pecado, tornou-se obediente à lei de Deus, exerceu fé em Jesus Cristo como seu Salvador, foi batizado e proclamou Jesus tão sincera e zelosamente como outrora O havia combatido.” — Sketches From the Life of Paul, p. 31 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, pp. 33 e 34).

B. Por que Cristo tem um corpo organizado na Terra – e como a igreja deve ser conhecida? Mateus 16:18 e 19; 1 Timóteo 3:15.

C. Por que a igreja é tão preciosa para Jesus? Efésios 5:25 (última parte), 29 e 30.

“Jesus é Amigo dos pecadores. Seu coração é tocado pelo infortúnio deles; tem todo o poder no Céu e na terra, mas respeita os meios por Ele ordenados para esclarecimento e salvação dos homens. Dirige os pecadores à igreja, a qual Ele tem tornado um canal de luz para o mundo.

Saulo fora um erudito mestre em Israel; mas enquanto se achava em seu cego erro e proconceito, Cristo Se revelou a Ele, e então o pôs em comunicação com Sua igreja [...]. Tudo é feito em nome de Cristo e pela autoridade dEle; mas a igreja é o canal de comunicação.” — Ibidem, pp. 31 e 32 (34).


Sexta-feira 5 de julho

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

1. De que maneira a vida de Estevão pode inspirar-nos?

2. Que atitude causou o martírio de Estevão nas mãos de homens religiosos?

3. Por que Deus usou Ananias na restauração da vista a Paulo?

4. Por que não compensa “recalcitrar contra os aguilhões”?

5. O que motivou Saulo a batizar-se – e o que deve, semelhantemente, motivar-nos?

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