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Sabbath Bible Lessons

A vida de Paulo

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Lição 13 Sábado, 28 de setembro de 2013

O fim de uma vida piedosa

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda.” 2 Timóteo 4:7 e 8.

“Sua própria vida [de Paulo] foi uma ilustração viva das verdades que ensinava; e nisso repousava seu poder diante do povo.” — Sketches From the Life of Paul, pp. 325 e 326 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 336).

Estudo adicional:   The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 485-503, 509-513 (“Em liberdade”; “A última prisão”; “Paulo perante Nero”; “A última carta de Paulo”; “Condenado à morte”). 

Domingo 22 de setembro

1. PRESO EM TRÔADE

A. Contra todas as chances, Paulo foi milagrosamente libertado por meio de uma declaração de Nero, que foi talvez o maior déspota, vilão e atroz, da linhagem dos césares. Como o apóstolo considerou sua recém-readquirida liberdade? Gálatas 5:13.

B. Apesar de o apóstolo ter sido poupado da perseguição contra os cristãos em Roma, o que houve durante a sua viagem de retorno a Trôade? 2 Timóteo 4:14 e 15.

"[...] os judeus conceberam a ideia de procurar lançar sobre Paulo o crime de haver instigado o incêndio de Roma. Nenhum deles, nem por um momento, achava que Paulo fosse culpado disso; mas sabiam que tal acusação, ainda que feita com a mais fraca mostra de plausibilidade, lhe selaria a condenação. Surgiu logo uma oportunidade para que eles executassem seus planos. Em casa de um discípulo, na cidade de Trôade, Paulo foi outra vez capturado, e desse local foi levado precipitadamente para sua reclusão final.

A prisão foi efetuada pelos esforços de Alexandre, o latoeiro, que com tanto insucesso se opusera à obra do apóstolo em Éfeso, e que agora aproveitava a oportunidade de se vingar de alguém a que ele não fora capaz de derrotar.” — Sketches from the Life of Paul, pp. 304 e 305 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 313).

C. Em vista das circunstâncias, que apelos comoventes o apóstolo fez em sua epístola a Timóteo, seu amado filho na fé? 2 Timóteo 1:7-14; 4:9.


Segunda-feira 23 de setembro

2. FÉ SEMELHANTE À DE CRISTO

A. Por que a segunda acusação contra Paulo em Roma tão especialmente probante, e qual foi sua atitude para com aqueles que poderiam ter ajudado? 2 Timóteo 4:16.

“Acusado de instigar um dos mais bárbaros e terríveis crimes contra a cidade e a nação, [Paulo] tornou-se objeto de ódio universal.

Os poucos amigos que haviam compartilhado dos trabalhos do apóstolo passaram então a abandoná-lo, alguns por deserção, outros em missão a várias igrejas.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 490.

B. Em meio a tudo isso, que segurança Paulo tinha? 2 Timóteo 4:17 e 18. Que conforto humano ele também recebeu?

“Jamais teve o apóstolo tanta necessidade do cuidado de seus irmãos como agora, debilitado como estava pela idade, por lutas e enfermidades, e confinado numa prisão romana úmida e escura. [...]

Paulo, embora aparentemente indiferente a durezas e sofrimento, almejou simpatia e companheirismo. A visita de Onesíforo, testificando de sua fidelidade num tempo de solidão e abandono, levou alegria àquele que tinha gasto a vida no trabalho por outros.” — Ibidem, pp. 490 e 491.

C. Depois de tudo o que o apóstolo passou, por que ansiou ver Timóteo, e por que seu coração estava abrandado com relação a Marcos, que já havia então amadurecido na fé? 2 Timóteo 1:3-6; 4:9-11.

“Desde os primeiros anos de sua profissão de fé, a experiência cristã de Marcos tinha se aprofundado. Ao estudar mais acuradamente a vida e a morte de Cristo, havia ele obtido mais clara visão da missão do Salvador, Suas provas e conflitos. Lendo nas cicatrizes das mãos e dos pés de Cristo as marcas de Seu serviço pela humanidade, e até onde leva a abnegação para salvar os perdidos e prestes a perecer, Marcos se dispusera a seguir o Mestre na senda do sacrifício. Agora, partilhando a sorte de Paulo, o prisioneiro, ele compreendeu melhor que nunca que é infinito ganho ganhar a Cristo, e infinita perda ganhar o mundo e perder a alma por cuja redenção foi o sangue de Cristo derramado. Em face de severa adversidade e prova, Marcos continuou firme, um sábio e amado auxiliar do apóstolo.” — Ibidem, p. 455.


Terça-feira 24 de setembro

3. PASSANDO A TOCHA

A. Enquanto Paulo pregava o evangelho para o endurecido Nero, tocando o coração de muitos, o que desejou para seu filho na fé? 2 Timóteo 2:1-4; 4:1 e 2. Acerca do que o apóstolo sentiu-se compelido a advertir e exortar esse novo ministro? 2 Timóteo 3:1-5, 13 e 14; 4:3-5.

B. O que Paulo pôde dizer do cuidadoso amor de Deus manifestado nas inúmeras experiências que teve enquanto pregava o evangelho? 2 Timóteo 3:10 e 11. O que temos que perceber quando refletimos sobre a vida de Paulo? 2 Timóteo 3:12; 2 Coríntios 11:23-28.

“A verdade sempre envolve a cruz. Aqueles que nela não creem se opõem a ela e ridicularizam os que creem. O fato de que, ao ser apresentada, essa verdade cria uma tempestade de oposição não é nenhuma evidência contra ela. Os profetas e apóstolos colocaram a vida em perigo porque conscientemente obedeciam a Deus. E a Palavra de Deus declara que ‘todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos’ (2 Timóteo 3:12). Esse é o legado do cristão.” — Sketches From the Life of Paul, p. 279 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 282).

“Qualquer esforço reformatório é sempre acompanhado de perdas, sacrifícios e perigos. Ele sempre reprova o amor à comodidade, os interesses egoístas e a lasciva ambição. Portanto, qualquer que inicie ou dê continuidade a tal esforço encontrará oposição, calúnia e ódio por parte daqueles que não estão dispostos a se submeter às condições de reforma. Não é uma questão fácil vencer hábitos e práticas pecaminosos. A obra só pode ser realizada com o auxílio da graça divina; mas muitos negligenciam procurar tal auxílio, e tentam baixar as normas para que estas se adaptem a suas deficiências, em vez de eles se elevarem para satisfazer o padrão divino.” — Ibidem, pp. 305 e 306 (314).

C. Como Paulo se sentiu por terminar a vida preso a correntes? 2 Timóteo 2:7-10. Apesar de toda a perseguição, qual deve ser a fonte de cada decisão e ato? Que segurança temos a respeito disso? 2 Timóteo 3:16 e 17; João 8:32-36.

“Quando, por amor à verdade, o crente é encarcerado dentro dos muros de uma prisão, Cristo Se manifesta a ele, e arrebata-lhe o coração com Seu amor. Quando ele sofre a morte por Sua causa, Cristo lhe diz: ‘Eles podem matar o corpo, mas não podem prejudicar a alma.’ ‘Tende bom ânimo; Eu venci o mundo.’ (João 16:33).” — Selected Messages (Mensagens escolhidas), vol. 3, pp. 420 e 421.


Quarta-feira 25 de setembro

4. O TESTEMUNHO DE PAULO ANTES DE SUA MORTE

A. No fim da vida de Paulo, o que ele percebeu, e o que estava completamente pronto a testificar? 2 Timóteo 4:6-8. Como o apóstolo morreu?

“A maldade do imperador contra Paulo foi intensificada pelo fato de membros da casa imperial, bem como outras pessoas de distinção em Roma, terem se convertido ao cristianismo durante o primeiro aprisionamento do apóstolo. Por esse motivo, Nero tornou a segunda prisão de Paulo muito mais severa do que a primeira, concedendo-lhe pouca oportunidade de pregar o evangelho, e estava decidido a pôr fim à vida do apóstolo logo que fosse encontrado um pretexto plausível para isso. A mente de Nero ficou tão impressionada com a força das palavras do apóstolo em seu último julgamento que protelou a decisão do caso, nem o inocentando nem o condenando. Mas a sentença foi apenas adiada. Não muito tempo depois, foi pronunciada a decisão que destinava Paulo à morte de mártir. Sendo cidadão romano, ele não podia ser submetido à tortura, e foi, portanto, sentenciado a ser decapitado.” — Sketches From the Life of Paul, p. 328 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 341).

“Paulo foi levado reservadamente ao lugar da execução. Seus perseguidores, alarmados ante a extensão de sua influência, temiam que pudessem ser ganhos conversos para o cristianismo por meio da cena de sua morte. Portanto, a poucos espectadores se permitiu estarem presentes. Mas os soldados empedernidos que o acompanharam ouviram suas palavras, e com espanto o viram animado e mesmo alegre à vista da morte. Seu espírito de perdão para com seus assassinos e sua inabalável confiança em Cristo até o último momento mostraram ser um cheiro de vida para vida a alguns que testemunharam seu martírio. Mais de um aceitou o Salvador que Paulo pregava, e sem demora o apóstolo selou destemidamente com sangue a sua fé.” — Ibidem, pp. 329 e 330 (342).

B. Que certeza o apóstolo deseja que abracemos à medida que refletimos acerca da gloriosa mensagem do evangelho? Romanos 8:31-34.

“Paulo levava consigo, em sua vida na Terra, a própria atmosfera do Céu. Todos os que com ele se associavam sentiam a influência de sua ligação com Cristo e a companhia dos anjos. Nisso reside o poder da verdade. A influência espontânea e inconsciente de uma vida santa é o mais convincente sermão que pode ser pregado em favor do cristianismo. O argumento, mesmo quando irrespondível, pode provocar somente oposição; mas o exemplo piedoso tem um poder ao qual é impossível resistir completamente.” — Ibidem, p. 331 (343).


Quinta-feira 26 de setembro

5. APLICANDO ESSAS LIÇÕES PARA BENEFÍCIO NOSSO

A. Por que podemos receber forças para a ação e o amor ao contemplar, com oração, a vida desse manso homem de fé – uma vida que pode, em muitos sentidos, ser imitada por nós, caso o desejemos? Romanos 8:35-39.

“O que tem sustentado os cristãos em todas as épocas em meio a repreensões, tentações e sofrimentos? Uma fé pura e confiante, exercida constantemente para compreender qual é a verdade que santifica o recebedor, e uma dedicação sob toda e qualquer circunstância da alma a Deus, como sendo Aquele que eles sabem não lhes trair a confiança.” — The Upward Look (Olhando para o alto), p. 244.

“Durante sua longa vida de serviço, Paulo nunca vacilou em sua fidelidade ao Salvador. Onde quer que estivesse — fosse diante dos sisudos fariseus ou das autoridades romanas, fosse diante da furiosa plebe de Listra ou dos condenados pecadores do calabouço da Macedônia, fosse arrazoando com os marinheiros tomados de pânico do navio prestes a naufragar ou estando sozinho diante de Nero para pleitear por sua vida — ele nunca se envergonhou da causa que defendia. O grande propósito de sua vida cristã fora servir Àquele cujo nome outrora o enchera de desprezo, e desse propósito nenhuma oposição ou perseguição fora capaz de afastá-lo. [...]

O amor do Salvador era o permanente motivo que lhe dava [a Paulo] a vitória em seus conflitos com o eu e em suas lutas contra o mal, ao avançar no serviço de Cristo contra o desamor do mundo e a oposição de seus inimigos.

O que a igreja necessita nestes dias de perigo é de um exército de obreiros que, como Paulo, se tenham educado para a utilidade, que tenham uma profunda experiência nas coisas de Deus e que sejam cheios de fervor e zelo.” — Conflict and Courage, p. 356.


Sexta-feira 27 de setembro

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

1. O que devemos aprender da ultrajante e injusta acusação contra Paulo?

2. Explique o amadurecimento na atitude de Paulo e Marcos.

3. Por que a reforma é sempre um desafio – mesmo quando é recompensadora?

4. Descreva a atitude de Paulo em seu martírio.

5. Resuma a visão que podemos adquirir ao estudarmos a vida de Paulo.

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