Domingo
28 de julho
1. A VERDADE E AS CONSEQUÊNCIAS
A. Que vitórias foram alcançadas para Cristo por intermédio de Paulo em sua primeira visita a Tessalônica, outra cidade da Macedônia? Atos 17:1-4.
B. O que podemos aprender do problema que alguns judeus incrédulos causaram aos crentes? Que acusações eles usaram contra os apóstolos? Atos 17:5-8; 1 Pedro 4:12-16.
“Os que hoje pregam verdades impopulares devem enfrentar decidida resistência, como os apóstolos. Não devem esperar mais favorável recepção da maioria dos que se dizem cristãos do que a dispensada a Paulo por seus irmãos judeus. Haverá contra eles uma união de elementos opositores, pois, conquanto diferentes organizações religiosas possam divergir entre si em suas crenças e seus sentimentos, elas estão unidas para pisar a pés o quarto mandamento da lei de Deus.
Aqueles que não aceitam a verdade são os mais zelosos para que outros não a recebam; e não faltam aqueles que, perseverantemente, inventam falsidades e despertam as vis paixões do povo para tornar a verdade de Deus de nenhum efeito.” — Sketches From the Life of Paul, p. 86 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 90).
Segunda-feira
29 de julho
2. OS NOBRES BEREANOS
A. Apesar das falsas acusações contra Paulo, como ele descreveu sua verdadeira intenção ao pregar o evangelho em Tessalônica? 1 Tessalonicenses 2:1-8. Por que o tempo que ele passou naquela cidade pode ser considerado um sucesso? 1 Tessalonicenses 1:5-10.
“Paulo era um crente no advento; ele apresentou aos tessalonicenses o importante acontecimento da segunda vinda de Cristo com tal poder e argumentação que produziu em nas mentes uma impressão profunda que jamais se apagaria.” — Sketches From the Life of Paul, p. 83 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 88).
B. Que observações foram feitas acerca dos judeus em Bereia, a cidade aonde Paulo e Silas foram enviados durante a noite pelos irmãos? Como os bereanos podem servir de inspiração para nós hoje? Atos 17:10-12.
“A mente dos bereanos não se achava limitada pelo preconceito. Estavam dispostos a investigar e a receber as verdades pregadas pelos apóstolos. Se o povo do nosso tempo seguisse o exemplo dos nobres bereanos, examinando diariamente as Escrituras e comparando a mensagem a eles levada com o que está ali registrado, haveria milhares leais à lei de Deus onde hoje há apenas um.” — Ibidem, p. 88 (pp. 93 e 94).
“Como os nobres bereanos, devemos examinar as Escrituras cuidadosamente e com oração, para familiarizar-nos com as declarações de Deus. Devemos indagar não o que o pastor, a igreja ou um amigo possa dizer, mas o que o Senhor diz.” — The Signs of the Times, 26 de novembro de 1885.
C. Ao ouvir que muitos dos judeus de Bereia ficaram profundamente impressionados pela verdade, que medidas os judeus incrédulos de Tessalônica tomaram? Atos 17:13.
“Os judeus incrédulos de Tessalônica, cheios de ciúme e ódio contra os apóstolos, e não satisfeitos com havê-los expulsado de seus labores entre os tessalonissences, seguiram-nos até Bereia, e outra vez levantaram contra eles as paixões excitáveis da classe mais baixa para fazer-lhes violência. Os ensinadores da verdade foram outra vez expulsos do seu campo de trabalho. A perseguição os seguia de cidade em cidade.” — Sketches From the Life of Paul, p. 88 (Paulo, O apóstolo da fé e da coragem, p. 94).
Terça-feira
30 de julho
3. NA REGIÃO DE ACAIA
A. Por causa da perseguição em Tessalônica, o que os irmãos decidiram fazer com Paulo? Atos 17:14 e 15.
“Mas o fiel apóstolo prosseguiu firmemente em meio a oposição, conflitos e perseguições, para cumprir o propósito de Deus a ele revelado na visão em Jerusalém: ‘Eu te enviarei para longe, aos gentios.’ (Atos 22:21).” — Sketches From the Life of Paul, pp. 88 e 89 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 94).
B. Como Paulo se sentiu enquanto esperava por Silas e Timóteo em Atenas? Atos 17:16.
“A cidade de Atenas era a metrópole do paganismo. Ali, Paulo não se encontrou com uma população crédula e ignorante, como em Listra, mas com um povo famoso por sua inteligência e cultura. [...]
Contemplando Paulo a beleza e a grandeza que o circundavam, e vendo a cidade coroada de ídolos, seu espírito se encheu de zelo por Deus, a quem via desonrado por todos os lados.
Seu coração comoveu-se de piedade pelos cidadãos daquela metrópole que, não obstante sua grandeza intelectual, eram dados à idolatria. [...]
Ao ver a magnificência da cidade, com seus custosos inventos, percebeu o poder sedutor dela sobre a mente dos amantes da arte e da ciência. Seu espírito ficou profundamente impressionado com a importância do trabalho que tinha diante de si em Atenas. A solidão dele naquela grande cidade onde Deus não era adorado o oprimia; anelava o auxílio e a simpatia de seus colaboradores. No que diz respeito à amizade humana, sentiu-se inteiramente isolado. [...]
A obra de Paulo era levar as boas-novas de salvação a um povo que não tinha nenhuma compreensão inteligente de Deus e de Seus planos. Não estava viajando com a finalidade de conhecer novos lugares, nem para satisfazer um desejo por cenas novas e estranhas. Seu abatimento mental era causado pelos obstáculos aparentemente intransponíveis que se apresentavam contra o seu anseio de alcançar a mente do povo em Atenas.” — Ibidem, pp. 89 e 90 (94-96).
C. Que desafio Paulo enfrentou ante esses gregos altamente filosóficos? 1 Coríntios 1:22.
Quarta-feira
31 de julho
4. LÓGICA E RACIOCÍNIO
A. Por que Paulo foi motivo de curiosidade em Atenas? Atos 17:17-21.
“A religião dos atenienses da qual eles muito se vangloriavam, não tinha nenhum valor, porque era destituída do conhecimento do verdadeiro Deus. Consistia em grande parte do culto à arte, e um ciclo desregrado de divertimento e festividades. Faltava-lhe a virtude da verdadeira benevolência. A religião genuína dá aos homens a vitória sobre si mesmos; mas a religião meramente do intelecto e do gosto é desprovida das qualidades essenciais para erguer seu possuidor acima dos males de sua natureza, e para ligá-lo a Deus. [...]
Alguns que se orgulhavam da extensão de sua cultura intelectual entraram em conversação com ele. Isso logo atraiu uma multidão de ouvintes em torno deles. Alguns estavam preparados para ridicularizar o apóstolo como alguém muito abaixo deles, social e intelectualmente [...].
Os estoicos e os epicureus se encontraram com Paulo; mas estes, e todos os outros que entraram em contato com o apóstolo, logo viram que o seu cabedal de conhecimento era ainda superior ao deles.” — Sketches From the Life of Paul, pp. 91 e 92 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, pp. 96 e 97).
B. Que raciocínio Paulo usou em seu apelo? Atos 17:22-31.
“A inspiração nos deu este vislumbre da vida dos atenienses, com todo o seu conhecimento, refinamento e arte, não obstante chafurdados no vício, para que se pudesse ver como Deus, por intermédio de Seu servo, repreendeu a idolatria e os pecados de um povo orgulhoso e autossuficiente. As palavras de Paulo tornam-se um memorial daquela ocasião, e conferem à igreja um tesouro e conhecimento. Estava ele numa posição em que facilmente poderia ter dito qualquer coisa que teria irritado seus orgulhosos ouvintes, colocando-se em dificuldade. Tivesse sua fala sido um ataque direto aos deuses gregos e aos grandes homens da cidade que estavam diante dele, teria corrido o risco de sofrer a sorte de Sócrates. Mas, com cuidado, ele lhes afastou a mente das divindades pagãs, revelando-lhes o verdadeiro Deus, a quem estavam tentando adorar, mas que era para eles desconhecido, como eles mesmos confessavam em uma inscrição pública.” — Ibidem, p. 97 (100).
C. Descreva a reação de quase todos os ouvintes, e qual foi o resultado. Atos 17:32 e 33. Quais foram as duas exceções mencionadas? Atos 17:34.
Quinta-feira
1 de agosto
5. EVITANDO A VAIDADE INTELECTUAL
A. Por que os atenienses não puderam entender Paulo? 1 Coríntios 2:12-14. Que princípio Jesus explicou a esse respeito? João 7:17.
B. Visto que os valores e filosofias da Grécia antiga ainda permanecem nos sistemas socioeducacionais modernos, o que devemos ter em mente? 1 Coríntios 3:18-20; 8:1; Jeremias 9:23 e 24.
“O conhecimento cristão porta seu próprio selo de superioridade ilimitada em tudo o que diz respeito à preparação para a vida futura, imortal. Ele distingue do cético e do que crê na filosofia pagã o crente leitor da Bíblia, que vem recebendo os preciosos tesouros da verdade.
Seja fiel à frase: ‘Está escrito’. Lance fora da mente as perigosas, intrusas teorias que, se entretidas, manterão a mente em cativeiro, fazendo com que o homem não se torne uma nova criatura em Cristo. A mente deve ser constantemente refreada e vigiada. Só deve ser dado a mente alimento que fortaleça a experiência religiosa.” — The Review and Herald, 10 de novembro de 1904.
“Não estude a filosofia da teoria humana, mas estude a filosofia dAquele que é a verdade. Outra literatura é de pouco valor quando comparada à esta.
A mente que é mundana não encontra prazer em contemplar a Palavra de Deus; mas para a mente renovada pelo Santo Espírito, beleza divina e luz celestial reluzem da página sagrada. Aquilo que para a mente mundana é um desolado deserto, para a espiritual se torna uma terra de nascentes vivas.” — The Signs of the Times,10 de outubro de 1906.
Sexta-feira
2 de agosto
RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL
1. Que triste resultado deve ser esperado por todo aquele que proclama uma verdade impopular?
2. De que forma os nobres bereanos podem servir de exemplo para nós hoje?
3. De que maneira as ideologias de Atenas são repetidas em nosso tempo?
4. Explique o cuidado que Paulo teve ao discursar para os atenienses idólatras.
5. Qual deve ser nossa salvaguarda na era atual, quando o paganismo é tão desenfreado?