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Sabbath Bible Lessons

A vida de Paulo

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Lição 2 Sábado, 13 de julho de 2013

Escolhido e ordenado por Deus

“Não Me escolhestes vós a mim, mas Eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça [...].” João 15:16.

“Jesus nos amou sendo nós ainda pecadores. Mas tendo nos escolhido, Ele diz que nos designou para produzirmos frutos. Tem cada qual algo a fazer? Com certeza; todo o que está ligado a Cristo deve carregar Seu fardo, trabalhar em Suas fileiras.” — The Signs of the Times, 17 de dezembro de 1894.

Estudo adicional:   Atos dos apóstolos, pp. 155-165 (“A mensagem do evangelho em Antioquia”). 

Domingo 7 de julho

1. O NOVO CONVERSO

A. O que Paulo foi inspirado a fazer imediatamente após sua conversão? Atos 9:20. Descreva a reação das pessoas a isso. Atos 9:21-24.

B. O que logo se tornou necessário para proteger a vida de Paulo? Atos 9:25.

C. Explique a importante experiência que serviu para fortalecer a fé de Paulo e estabelecer em bases sólidas o seu chamado por Deus. Gálatas 1:15-17.

“[Paulo] Foi para a Arábia; e ali, na relativa solidão, teve ampla oportunidade para comunhão com Deus e meditação. Desejava estar a sós com Deus para examinar o coração, aprofundar o arrependimento e preparar-se, pela oração e pelo estudo, para empenhar-se em uma obra que lhe parecia demasiado grande e demasiado importante para ele realizar. Era um apóstolo, não escolhido pelos homens, mas por Deus, e sua obra foi claramente definida: ele trabalharia entre os gentios.” — Sketches From the Life of Paul, p. 36 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 38).


Segunda-feira 8 de julho

2. CULTIVANDO O PRIMEIRO AMOR

A. O que caracterizou o tempo que Paulo esteve na Arábia, e quem mais uma experiência como essa nos faz lembrar? Salmos 139:23 e 24; Êxodo 2:15; 3:1.

“Nas escolas militares do Egito, foi ensinada a Moisés a lei da força, e tão fortemente esse ensino se apegou ao seu caráter que foram precisos quarenta anos de sossego e comunhão com Deus e com a natureza para habilitá-lo a chefiar pela lei do amor. A mesma lição Paulo teve de aprender.” — Education (Educação), p. 65.

“Enquanto esteve na Arábia, Paulo não se comunicou com os apóstolos; buscou a Deus de todo o coração, decidido a não descansar até que tivesse certeza de que seu arrependimento fora aceito, e seu grande pecado, perdoado. Não desistiria da luta até que tivesse a certeza de que Jesus estaria com ele em seu ministério futuro. Paulo devia levar para sempre em seu corpo os sinais da glória de Cristo, naqueles olhos que tinham sido cegados pela luz celestial; e também desejava levar constantemente consigo a certeza da graça mantenedora de Cristo. Paulo entrou em íntima ligação com o Céu, e Jesus comungou com ele e o confirmou na fé, conferindo-lhe Sua sabedoria e graça.” — Sketches From the Life of Paul, p. 36 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 38).

B. Por que Deus usa com frequência experiências na solidão do deserto a fim de preparar líderes para fazerem um poderoso trabalho por Ele? Jó 37:14; Salmos 46:10.

C. Apesar da grande esperança de Paulo, que desapontamento ele estava prestes a enfrentar quando finalmente teve a chance de conhecer os líderes irmãos em Jerusalém? Atos 9:26; Gálatas 1:18 e 19. O que tornou a experiência de Paulo tão única?

“Pedro, Tiago e João sentiam-se confiantes de que Deus os havia designado para pregar a Cristo na sua terra, entre seus próprios concidadãos. Mas Paulo havia recebido de Deus a sua incumbência, enquanto orava no templo, e o seu vasto campo missionário lhe fora distintamente apresentado. A fim de prepará-lo para sua extensa e importante obra, Deus o havia trazido em íntima ligação consigo, e tinha aberto diante de sua arrebatada visão um vislumbre da beleza e da glória do Céu.” — Sketches From the Life of Paul, p. 44 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 46).


Terça-feira 9 de julho

3. DEIXANDO TODO PRECONCEITO

A. Quem abriu caminho para a aceitação de Paulo entre os apóstolos? Por que a visita de Paulo a Jerusalém teve de ser interrompida? Atos 9:27-29; 22:17 e 18. O que finalmente ajudou os crentes a apoiarem o ministério de Paulo em favor dos desprezados gentios? Atos 8:26, 27, 38; 10:34, 35, 44-47.

B. Que lógica Paulo usou em oração para justificar aquela obra que ele sentia ser sua vocação, e qual foi a resposta? Atos 22:19-21. Como a igreja foi abençoada ao corroborar com o veredito de Deus? Atos 9:30 e 31.

C. Que princípio imutável Paulo mais tarde declarou para o benefício de todos os crentes até o tempo do fim, e como esse princípio é uma advertência para nós? Gálatas 3:28 e 29; Colossenses 3:11.

“Deus escolheu o homem para realizar uma determinada obra. Suas capacidades mentais podem ser poucas, mas desse modo fica mais evidenciado que é Deus quem atua. Seu discurso pode não ser eloquente, mas isso não é prova de que ele não tem uma mensagem de Deus. Seu conhecimento pode ser limitado, mas em muitos casos Deus pode trabalhar com Sua sabedoria por intermédio de um representante assim, e o poder de Deus ser visto, mais do que naqueles que possuem habilidades naturais e adquiridas e sabem disso, e têm confiança própria em seu julgamento, em seu conhecimento e forma de discurso.” — Manuscript Releases, vol. 5, p. 244

“Preconceito é uma coisa terrível aos olhos de Deus. Foi o preconceito que crucificou o Redentor do mundo. Deixemos, como um povo, todo preconceito, pois ele cega a mente e torna os homens incapazes de fazer justiça àqueles que imaginam serem censuráveis. Ele faz os homens julgarem os irmãos cujo íntimo da alma não podem ler, e se eles pudessem, não entenderiam. Em vez de criar discórdias, de julgar os outros, precisamos unir os membros de nossas igrejas por firmes cordas de amor fraternal, em união celeste. Se um irmão está indeciso, é grande pecado levar seu caso diante dos irmãos sob uma luz desencorajadora e colocar outros no encalço dele, fazendo com que lhe descubram as inúmeras fragilidades. Este é um procedimento satânico e está em desarmonia com o Espírito de Cristo.” — The Review and Herald, 24 de outubro de 1893.


Quarta-feira 10 de julho

4. A VINHA SE EXPANDE...

A. O que Paulo disse do começo de sua obra por Cristo? Gálatas 1:20-24.

B. Enquanto isso, o que estava acontecendo nas cidades do norte da Judeia, e mesmo em Chipre (uma ilha no Mediterrâneo), e por quê? Atos 11:19-21. Que necessidade logo ficou evidente? Atos 11:22-24.

C. A quem Barnabé procurou como colega de trabalho, e, dentro de um ano, que impacto notável esse trabalho conjunto causou? Atos 11:25 e 26. Como essa experiência pode servir de inspiração para cada um de nós? João 15:16.

“Jesus está requerendo o serviço de muitos missionários, de homens e mulheres que se consagrem a Deus, dispostos a se gastarem e se deixarem gastar em Seu serviço. Ah, como podemos esquecer que existe um mundo pelo qual temos de trabalhar? Não devemos nós avançar passo a passo, deixando Deus nos usar com Sua mão auxiliadora? Não devemos nos dispor no altar do serviço? Fazendo assim, o amor de Cristo nos tocará e transformará, fazendo-nos dispostos a agir com ousadia por amor a Ele.” — The Review and Herald, 27 de janeiro de 1903.

“Na undécima hora, o Senhor chamará para Seu serviço muitos obreiros fiéis. Homens e mulheres que sacrificam a si mesmos irão a lugares que ficaram vagos pela apostasia e pela morte. Aos jovens, bem como aos adultos, Deus quer dar o poder do alto. Com mente, mãos, pés e língua convertidos, os lábios tocados pela brasa viva do altar divino, eles podem ser admitidos no serviço do Mestre, movendo-se seguramente para frente e para cima, levando avante a obra até a finalização.” — The Youth's Instructor, 13 de fevereiro de 1902.

“Quando as igrejas virem jovens que possuem zelo qualificarem-se para estender seus trabalhos a cidades, vilas e vilarejos que nunca foram tocados pela verdade, e missionários oferecendo-se voluntariamente para levar a verdade a outros países, as igrejas serão encorajadas e fortalecidas muito mais do que se elas mesmas recebessem o trabalho de jovens inexperientes.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 3, p. 204.


QUINTA-FEIRA 11 DE JULHO

5. O CHAMADO RECONHECIDO PUBLICAMENTE

A. Qual foi o comunicado de Deus aos profetas e mestres da igreja local de Antioquia? Atos 13:1 e 2. O que revela que uma igreja só pode dar esse passo no temor de Deus, com oração e jejum? Atos 13:3.

“Antes de serem enviados como missionários ao mundo pagão, esses apóstolos [Barnabé e Saulo] foram solenemente consagrados a Deus com jejum e oração, e com a imposição das mãos. Assim foram eles autorizados pela igreja não somente a ensinar a verdade, mas a realizar o rito do batismo e a organizar igrejas, achando-se investidos de plena autoridade eclesiástica.

Tanto Paulo quanto Barnabé já haviam recebido sua comissão do próprio Deus, e a cerimônia da imposição das mãos não ajuntou a essa comissão nenhuma graça ou virtual qualificação. Era uma forma reconhecida de designação para um cargo específico, bem como de reconhecimento da autoridade da pessoa naquele cargo.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 161 e 162.

B. Como Paulo considerou essa solene reunião? Romanos 1:1.

“Paulo considerava a ocasião de sua ordenação formal como assinalando o início de uma nova e importante época na obra de sua vida. É desse tempo que ele depois faz datar o começo de seu apostolado na igreja cristã.” — Ibidem, pp. 164 e 165.

C. Quais são alguns pontos-chave para compreender o sagrado chamado de uma ordenação formal ao serviço eclesiástico? 1 Timóteo 5:22; Isaías 52:11 (última parte).


SEXTA-FEIRA 12 de julho

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

1. Por que Deus enviou Paulo para a Arábia?

2. Como podemos correr o perigo de tratar os outros como os apóstolos trataram Paulo?

3. Quais preconceitos meus podem estar retardando a obra de Deus?

4. Descreva a iminente cena final a ser revelada na undécima hora.

5. Que solene responsabilidade todos os membros da igreja têm quando um nome é proposto para uma nomeação formal, quer seja para diácono, quer para ancião ou ministro?

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