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Sabbath Bible Lessons

A vida de Paulo

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Lição 7 Sábado, 17 de agosto de 2013

Galácia e Éfeso

“E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é torpe. Mas todas essas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.” Efésios 5:11-13.

“Deus e o mal jamais se harmonizam. Entre a luz e as trevas, não pode haver compromisso. A verdade é luz revelada; o erro são trevas.”—In Heavenly Places (Nos lugares celestiais), p. 260.

Estudo adicional:   Atos dos apóstolos, pp.281-297, 383-388 (“Éfeso”; “Dias de lutas e de provas”; “Apostasia na Galácia”). 

Domingo 11 de agosto

1. O TEMPO DA PROVIDÊNCIA DE DEUS

A. Que lugar (relativamente pouco mencionado no livro de Atos) foi incluído no roteiro das viagens missionárias de Paulo? Atos 16:6; 18:23.

B. Aonde Paulo foi impedido de ir? Atos 16:7. O que mostra que houve muito sucesso naquela região, e o que isso nos ensina? 1 Pedro 1:1 e 2.

“Os verdadeiros obreiros avançam e trabalham pela fé. Eles algumas vezes desanimam ao observar o pequeno avanço da obra quando é mais difícil a batalha entre as forças do bem e do mal. Mas se não se permitirem fracasso nem desânimo, verão desfazerem-se as nuvens, e cumprir-se a promessa de livramento. Através da névoa com que Satanás os cercou, verão o resplendor dos brilhantes raios do Sol da Justiça.

Trabalhe com fé e deixe com Deus os resultados. Ore com fé, e o mistério de Sua providência dará a resposta. Por vezes, parecerá que você não vai vencer. Trabalhe, porém, e creia, pondo nos seus esforços fé, esperança e ânimo. Depois de haver feito tudo quanto possível, espere pelo Senhor, declarando a Sua fidelidade, e Ele cumprirá a Sua palavra. Espere, não com impaciente ansiedade, mas com fé inquebrantável e confiança inabalável.”—Testimonies (Testemunhos para a igreja),vol. 7, p. 245.


Segunda-feira 2 de agosto

2. LIDANDO COM MENTES DIFERENTES

A. Com que palavras penetrantes Paulo ataca de frente uma fatal crise espiritual entre os irmãos gálatas? Gálatas 1:6-9; 3:1-3; 4:9. Por que Paulo os tratou diferente dos coríntios?

“Oscoríntios tinham sido vencidos pela tentação, e enganados pelo engenhoso sofisma de mestres que apresentavam erros sob o disfarce de verdade. Tinham-se tornado confusos e desnorteados. Ensiná-los a distinguir o falso do verdadeiro exigia grande cuidado e paciência da parte de seu instrutor. Aspereza ou imprudente precipitação teria destruído sua influênciasobre aqueles a quem ele procurava beneficiar.

Nas igrejas da Galácia, o erro notório, sem máscara, estava suplantando a fé evangélica. Cristo, o verdadeiro fundamento, era quase renunciado pelas cerimônias obsoletas do judaísmo. O apóstolo viu que, para que estas igrejas fossem salvas das perigosas influências que as ameaçavam, deviam ser tomadas as mais decisivas medidas, dadas as mais vigorosas advertências, a fim de levar tais igrejas a um senso de sua verdadeira condição.”—Sketches Fromthe Life of Paul,pp. 189 e 190(Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 193).

B. Em nosso desejo de testemunhar e ganhar outros para o Salvador, que distinção deve estar clara em nossa mente? Judas 21-23.

“Em todo verdadeiro ensino, o elemento pessoal é essencial. Cristo, em Seu ensino, tratava com os homens individualmente. Foi pelo trato e convívio pessoal que Ele preparou os doze. Era em particular, e muitas vezes a um único ouvinte, que deu Suas mais preciosas instruções. Ao honrado rabi, na conferência noturna no Monte das Oliveiras, à desprezada mulher junto ao poço de Sicar, abriu Ele Seus mais ricos tesouros; pois descobriu nesses ouvintes o coração apto a ser impressionado, a mente aberta, o espírito pronto para receber. Mesmo a multidão que tantas vezes Lhe dificultava os passos não era para Cristo uma massa indistinta de seres humanos. Falava diretamente a cada espírito e apelava para cada coração. Observava a fisionomia dos ouvintes, notava-lhes a iluminação do semblante, o instantâneo e compreensivo olhar que dizia haver a verdade atingido a alma; e, então, vibrava-Lhe no coração uma nota correspondente de empática alegria.

Cristo discernia possibilidades em todo ser humano.”—Education (Educação), pp. 231 e 232.


Terça-feira 13 de agosto

3. CERIMÔNIAS OU CORAÇÃO TRANSFORMADO?

A.O que todos devem compreender para serem salvos? Gálatas 3:7-9, 27-29.

“Nas igrejas da Galácia, aberta e desmascaradamente estava o erro suplantando a mensagem do evangelho. Cristo, o verdadeiro fundamento da fé, fora quase renunciado pelas obsoletas cerimônias do judaísmo. [...]

O apóstolo exortava os gálatas a deixar os falsos guias por quem haviam sido desviados, e a voltar à fé que havia sido acompanhada por inquestionáveis evidências de aprovação divina. Os homens que os haviam procurado desviar de sua fé no evangelho eram hipócritas, de coração não santificado e vida corrupta. Sua religião era feita de um acervo de cerimônias, por cujas práticas esperavam ganhar o favor de Deus. Não tinham interesse num evangelho que requeria obediência à palavra: ‘Aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.’(João 3:3). Sentiam que uma religião baseada em tal doutrina requeria demasiado sacrifício, e assim se apegavam a seus erros, enganando a si e aos outros.

Substituir santidade de coração e de vida por formas externas de religião é ainda tão agradável à natureza não renovada como o foi nos dias desses ensinadores judeus. Hoje, como então, existem falsos guias espirituais, para cujas doutrinas muitos atentam avidamente. É estudado esforço de Satanás desviar da esperança da salvação pela fé em Cristo e da obediência à lei de Deusas mentes. Em cada século, o arqui-inimigo adapta suas tentações aos preconceitos ou inclinações daqueles a quem está procurando enganar. Nos tempos apostólicos, levou os judeus a exaltar a lei cerimonial e rejeitar a Cristo; no presente, ele induz muitos cristãos professos, sob a pretensão de honrarem a Cristo, a pôr em controvérsia a lei moral e a ensinar que seus preceitos podem ser transgredidos impunemente. É dever de cada servo de Deus opor-se firme e decididamente a esses pervertedores da fé, e expor destemidamente seus erros pela Palavra da verdade.”—The ActsoftheApostles(Atos dos apóstolos), pp. 385–387.

B.Visto que muitos hoje se envolvem em observardatas comemorativas, o que devemos ter em mente? Gálatas 5:1 e 2,16-26.

“Era o desejo de Cristo deixar aos Seus discípulos a ordenança [do lava-pés], que faria por eles o que precisavam de mais importante: serviria para livrá-los dos rituais e cerimônias com as quais eles estavam envolvidos até então e consideravam necessários, e para mostrar que a recepção do evangelho os desobrigava deles. Continuar estes antigos ritos judaicos seria um insulto a Jeová.”—The Reviewand Herald, 14 de junho de 1898.


Quarta-feira 14 de agosto

4. O TRABALHO EM ÉFESO

A. Por que Paulo precisou rebatizar alguns discípulos em Éfeso? Atos 19:1-7. Qual é a razão de tal procedimento?

“Quando eles receberam o batismo das mãos de João, mantinham sérios erros. Recebendo, porém, mais clara luz, aceitaram alegremente a Cristo como seu Redentor, e com esse passo de progresso veio uma mudança em suas obrigações. Ao receberem uma fé mais pura, houve uma correspondente mudança em sua vida e caráter. Como sinal dessa mudança e como um reconhecimento de sua fé em Cristo, foram rebatizados em nome de Jesus.

Muitos sinceros seguidores de Cristo têm tido uma experiência semelhante. Uma compreensão mais clara da vontade de Deus coloca o homem em uma nova relação para com Ele. Novos deveres são revelados. Muito do que antes parecia inocente, ou mesmo louvável, é agora visto como pecaminoso.”—Sketches Fromthe Life of Paul, p. 132 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 138).

B. Descreva a obra de Paulo em Éfeso. Atos 19:8-10.

“O Espírito de Deus operara em Paulo e, por meio dele, nos seus labores em favor de seus compatriotas. Suficiente evidência fora apresentada para convencer a todos os que honestamente desejassem conhecer a verdade. Muitos, porém, permitiram que os dominassem o preconceito e a incredulidade, e recusaram render-se à mais conclusiva evidência. Temendo que a fé dos crentes corresse perigo pela contínua associação com os oponentes da verdade, Paulo uniu-os como corpo, e continuou instruindo-os cuidadosamente. [...]

Paulo viu que ‘uma porta grande e oportuna’ se lhe abria, embora houvesse ‘muitos adversários’ (1 Coríntios 16:9). Éfeso não era somente a mais magnificente, como também a mais corrupta das cidades da Ásia. A superstição e os prazeres sensuais mantinham domínio sobre sua fervilhante população. À sombra de seus templos idólatras, encontravam guarida criminosos de toda espécie, e floresciam os mais degradantes vícios.

A cidade era afamada pela adoração à deusa Diana e pela prática da magia. Estava ali o grande templo de Diana, que era considerado pelos antigos como uma das maravilhas do mundo. Sua vasta extensão e insuperável esplendor tornavam-no o orgulho não apenas da cidade, mas da nação. Reis e príncipes o tinham enriquecido com suas doações.[...]

O ídolo cultuado nesse suntuoso edifício era uma rude, impolida imagem que a tradição declarava ter caído do céu.” — Ibidem, p. 134 (139).


Quinta-feira 5 de agosto

5. DESAFIOS EM ÉFESO

A. Vendo o ourives Demétrius que o ensinamento de Paulo prejudicou financeiramente seu empreendimento como fabricante de estátuas da deusa “Diana”, o que ele fez?Atos 19:23-27. Qual foi a reação do povo a essa acusação? Atos 19:28 e 29.

B. Embora Paulo estivesse disposto a enfrentargrande perigo para conseguiraindaoutra chance de apresentar o evangelho, o que os irmãos o impeliram a fazer? Atos 19:30-32. Que papel teve Alexandre, o latoeiro, e por que sua tentativa de se opor à obra do apóstolo foi um fracasso? Atos 19:33-41; 2 Timóteo 4:14.

C. Como Paulo resumiu sua obra em Éfeso? Atos 20:17-21, 25-27, 33-35. O que podemos aprender de suas proféticas palavras finais e da reação que se seguiu? Atos 20:22-24,28-32,36-38.

“Por sua fidelidade à verdade, Paulo inspirou intenso ódio; mas também inspirou a mais profunda e calorosa afeição. Com tristeza, os discípulos o acompanharam até ao navio, tendo o coração cheio de ansiedade pelo futuro do apóstolo e o deles mesmos. As lágrimas de Paulo caíam livremente ao separar-se desses irmãos, e depois de ter embarcado, veio a ele da praia o som de pranto. Com o coração cheio de pesar, os anciãos voltaram para casa, sabendo que não podiam esperar mais a ajuda daquele que sentira tão profundo interesse e trabalhara com tão grande zelo por eles e pela igreja sob seus cuidados.”—Sketches Fromthe Life of Paul, pp. 202 e 203 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, pp. 204 e 205).


Sexta-feira 6 de agosto

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

1. O que sempre devemos considerar acerca do tempo da providência de Deus?

2. Explique a diferença de caráter entre os coríntios e os gálatas.

3. Por que as pessoas são tão inclinadas a cair no cerimonialismo e na “judaização”?

4. Em que sentido os efésios eram semelhantes à nossa sociedade?

5. O que podemos aprender acerca do modo como Paulo lidou com esse difícil campo missionário?

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