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Sabbath Bible Lessons

A vida de Paulo

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Lição 10 Sábado, 7 de setembro de 2013

Provado em Cesareia

“E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.” Atos 24:16.

“Como mensageiro de Deus enviado para confirmar a verdade da Palavra, [Paulo] sabia o que era a verdade; e com a ousadia de uma consciência santificada, gloriava-se nesse conhecimento.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 6, p. 1094.

Estudo adicional:   Atos dos apóstolos, p. 419-438 (“Perante o tribunal de Cesareia”; “Paulo apela para César”; “Quase persuadido”). 

Domingo 1º de setembro

1. LEVADO A FÉLIX

A. Quem era o acusador de Paulo, e como essa pessoa, com lábios bajuladores, mentiu para obter uma acusação? Atos 24:1-9.

B. Como o salmista resume o comportamento do bajulador? Salmos 5:8 e 9.

C. Por outro lado, o que caracterizou a defesa de Paulo, e como isso reflete o próprio conselho do apóstolo ao seu rebanho? Atos 24:10-21; Romanos 12:17 e 18.

“Félix teve suficiente perspicácia para ler a disposição e o caráter dos acusadores de Paulo. Sabia por que motivo [os judeus e o conselho de Tértulo] o tinham lisonjeado, e viu também que não tinham conseguido provar suas acusações contra Paulo. Voltando-se para o acusado, acenou-lhe para que respondesse por si. Paulo não gastou palavras em cumprimentos, mas afirmou simplesmente que com tanto maior ânimo se defendia perante Félix, uma vez que este era havia tanto tempo procurador, e, portanto, tinha bom conhecimento das leis e costumes dos judeus. Referindo-se às acusações apresentadas contra ele, mostrou plenamente que nenhuma era verdadeira.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 420 e 421.


Segunda-feira 2 de setembro

2. UMA CHANCE DE SER SALVO

A. Com base no testemunho de Paulo, o que o governador Félix foi capaz de perceber e decidir?Atos 24:22 e 23.

B. Como o Espírito Santo levou Félix e sua segunda esposa, Drusila, a terem um interesse espiritual verdadeiro? Atos 24:24.

“Um exemplo de licenciosidade desenfreada que manchava o caráter de Félix é visto na aliança com Drusila, consumada por volta desse tempo. Por meio das artes enganadoras de Simão, o mago, um feiticeiro cipriota, Félix havia induzido essa princesa a deixar o marido e tornar-se sua esposa. Drusila era jovem e bonita, e, além disso, uma judia. Até ali, ela vivia afeiçoadamente ligada ao marido, que fizera um grande sacrifício para obter sua mão. E o que estava sendo oferecido agora a essa jovem senhora era de pouco valor e não justificaria que renunciasse ao esposo, e a seus princípios como judia. Além do mais, em aceitando o oferecimento do monarca, ela atrairia sobre si a repulsa da nação, por formar uma ligação adúltera com um cruel e idoso libertino. Todavia, os satânicos estratagemas do feiticeiro e do sedutor tiveram êxito, e Félix conseguiu seu intento.” — Sketches From the Life of Paul, pp. 235 e 236 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 238).

C. O que deveríamos considerar observando o ardente anseio de Deus em favor de Félix e Drusila? 2 Pedro 3:9.

“Que grande insulto muitos, enganados pelas tentações de Satanás, oferecem ao Salvador abusando de seus privilégios, recusando-se a reconhecer Seu grande amor em favor deles!” — The Upward Look (Olhando para o alto), p. 244.

“Meu irmão e minha irmã, Jesus os convida a tornarem-se um ramo da Videira Viva. Cristo os chama para ter uma conexão com Ele, e na força dEle, vocês poderão obedecer a Seus mandamentos. Já tentaram se afastar dEle, mas não conseguiram. Deus os ama e quer lhes dar um lugar a Seus pés, para que possam sentar-se e aprender dEle. Seu perdão, compaixão e longanimidade são representados para o mundo na pessoa de Cristo.

Se Cristo não tivesse pago o resgate por nossa alma, não teríamos um tempo de graça no qual pudéssemos desenvolver um caráter de obediência aos mandamentos divinos. Então não desapontem a Cristo com perversidade e incredulidade. Sejam gratos pela dádiva de Deus ao homem. Mostrem que compreendem o significado desse tempo de graça. Isso quer dizer vida ou morte a cada um de nós. Por nossa conduta diária, decidimos nosso destino eterno.” — The Review and Herald, 26 de janeiro de 1897.


Terça-feira 3 de setembro

A. TESTEMUNHANDO PARA O GOVERNADOR

A. Que mensagem necessária Paulo levou a Félix e Drusila, o casal devasso – e como eles reagiram a ela? Atos 24:25; Eclesiastes 11:9.

“Paulo considerou essa oportunidade [uma entrevista a sós com Félix e Drusila] como providenciada por Deus, e fielmente a aproveitou. Sabia que o homem e a mulher que estavam diante dele tinham o poder de condenar à morte ou de preservar-lhe a vida; contudo, não se dirigiu a Félix e Drusila com palavras de elogio ou lisonja. Sabia que suas palavras seriam para eles um cheiro de vida ou de morte, e, esquecendo toda consideração egoísta, procurou despertá-los para o perigo a que a alma deles estavam expostas.

A mensagem do evangelho não admite nenhuma neutralidade. Considera todos os homens como estando, decididamente, do lado da verdade, ou contra ela; se não a receberem e não obedecerem aos seus ensinos, são seus inimigos. Todavia, não faz acepção de pessoas, classe ou posição social.” — Sketches From the Life of Paul, p. 240 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, 241).

“O apóstolo falou com ardorosa e evidente sinceridade, e suas palavras levavam um peso de convicção. Cláudio Lísias, em sua carta a Félix, tinha dado testemunho similar com respeito à conduta de Paulo. [...] No entanto, Félix não conhecia mais alto motivo que o interesse próprio, e era controlado pelo amor à fama e pelo desejo de promoção. O temor de ofender os judeus impediu-o de fazer inteira justiça a um homem que sabia ser inocente." — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 421 e 422.

B. Quão limitado foi o interesse do governador em Paulo, e por que o apóstolo recusou a oferta de liberdade de Félix? Atos 24:26 e 27; Isaías 33:14-16.

“Durante dois anos, nenhuma outra atitude foi tomada contra Paulo, embora permanecesse prisioneiro. Félix visitou-o várias vezes e ouviu-lhe atentamente as palavras. Mas o motivo real dessa aparente benevolência era o desejo de ganho, e insinuou que, mediante grande soma de dinheiro, Paulo poderia assegurar sua liberdade. O apóstolo, entretanto, era de natureza demasiado nobre para libertar-se por meio de suborno. Não era culpado de crime algum, e não se aviltaria cometendo um mal para alcançar a liberdade. Ademais, era muito pobre para poder pagar esse resgate, caso a isso estivesse disposto, e não apelaria, em seu próprio benefício, para a simpatia e a generosidade dos conversos. Compreendia que estava nas mãos de Deus, e não poderia interferir no propósito divino a respeito de sua pessoa.” — Ibidem, p. 426 e 427.


Quarta-feira 4 de setembro

4. LEVADO À REALEZA

A. O que os judeus propuseram a Pórcio Festo, o novo governador, e qual foi o resultado? Atos 25:1-12. Relate a conversa entre Festo e Agripa. Atos 25:13-22.

B. O que podemos aprender da tentativa de Paulo em aproveitar da melhor maneira a oportunidade diante dele? Atos 26:1-23.

“Em homenagem aos visitantes, Festo buscara tornar a ocasião bastante aparatosa. As ricas vestes do procurador e de seus hóspedes, as espadas dos soldados e as brilhantes armaduras de seus comandantes emprestavam brilho à cena.

E agora Paulo, ainda algemado, achava-se diante do grupo reunido. Que contraste era ali apresentado! Agripa e Berenice possuíam poder e posição, e eram por isso favorecidos pelo mundo. Mas eram destituídos dos traços de caráter que Deus estima. Eram transgressores de Sua lei, corruptos de coração e de vida. Sua conduta era aborrecida pelo Céu.

O idoso prisioneiro, acorrentado a um soldado, não tinha em seu aspecto coisa alguma que levasse o mundo a prestar-lhe homenagem. Entretanto, nesse homem aparentemente sem amigos, riqueza ou posição, preso por sua fé no Filho de Deus, o Céu todo estava interessado. Os anjos eram seus assistentes. Caso se houvesse manifestado a glória de um só desses resplandecentes mensageiros, a pompa e o orgulho da realeza teria empalidecido; rei e cortesãos teriam sido lançados por terra, como os soldados romanos junto ao sepulcro de Cristo.

O apóstolo não estava desconcertado pela brilhante pompa ou elevada posição de seu auditório, pois sabia quão pouco valiam a riqueza ou a posição da Terra. Poder e pompa terrestres não poderiam nem por um momento abater-lhe o ânimo ou roubar-lhe o domínio próprio.” — The Review and Herald, 16 de novembro de 1911.

“Ninguém pode saber onde nem como será chamado para labutar ou falar por Deus. Somente nosso Pai celeste vê o que pode fazer do homem. Há perante nós possibilidades que nossa fraca fé não discerne. Nossa mente deve estar tão adestrada que, se necessário, possamos expor as verdades da Palavra de Deus perante as mais altas autoridades terrenas de maneira tal que glorifique Seu nome. Não devemos perder oportunidade alguma de preparar-nos intelectualmente para a obra de Deus.” — Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus), pp. 333 e 334.


Quinta-feira 5 de setembro

5. UM APELO A CÉSAR

A. Qual a diferença entre as reações de Agripa e Festo?Atos 26:24-28.

“Festo, Agripa e Berenice podiam com justiça trazer nos pulsos os grilhões que acorrentavam o apóstolo. Eram todos culpados de graves crimes. Esses transgressores tinham ouvido nesse dia a oferta de salvação mediante o nome de Cristo. Um, pelo menos, estivera quase persuadido a aceitar a graça e o perdão oferecidos. Mas Agripa afastou a misericórdia oferecida, recusando aceitar a cruz de um Redentor crucificado.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 438.

B. Como terminou essa entrevista? Atos 26:29-32. Em que sentido esse testemunho diante de governadores pagãos causou menor aflição do que outras provas enfrentadas por Paulo e outros servos de Deus? Ezequiel 2:3-7; Jeremias 1:17.

C. Descreva o fim de Félix.

“[Devido a atos ousados de injustiça e crueldade,] Os judeus fizeram uma queixa formal contra Félix, que foi chamado a Roma para responder pelas acusações. Bem sabia que sua vida de extorsão e opressão havia dado aos judeus motivo suficiente para queixa, mas ainda espera aplacá-los. Portanto, embora tivesse um respeito sincero por Paulo, decidiu satisfazer a maldade dos judeus, deixando-o na prisão. Mas todos seus esforços foram em vão; embora tenha escapado de banimento ou morte, foi removido de seu cargo e ficou privado da maior parte da sua riqueza ilícita. Drusila, a parceira de sua culpa, posteriormente pereceu, com seu único filho, na erupção do Vesúvio. Os dias de Félix terminaram em desonra e obscuridade.” — Sketches From the Life of Paul, p. 246 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, pp. 245 e 246).


Sexta-feira 6 de setembro

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

1. Explique a diferença entre o respeito por autoridade e a bajulação.

2. Como podemos evitar a armadilha que fez o apelo de Paulo a Félix ser indesejável?

3. Por que Félix tratou Paulo de forma diferente – favorável e desfavoravelmente?

4. Descreva como Deus viu o contraste entre o rei Agripa e Paulo.

5. Como podemos estar em perigo de repetir o erro de Félix e Agripa?

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