Back to top

Sabbath Bible Lessons

A vida de Paulo

 <<    >> 
Lição 12 Sábado, 21 de setembro de 2013

Roma

“E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma. Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1:15 e 16.

“Havia muito que Paulo tinha planos de visitar Roma; desejava muitíssimo testemunhar de Cristo ali, mas compreendera que seus propósitos tinham sido frustrados pela inimizade dos judeus. Mal imaginava, mesmo então, que seria como prisioneiro do Senhor que haveria de ir a Roma.” — Sketches From the Life of Paul, p. 225 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 226).

Estudo adicional:   Atos dos apóstolos, pp. 447-468, 483 e 484 (“Em Roma”; “Os da casa de César”; “Carta de Roma”). 

Domingo 15 de setembro

1. META MUITO DESEJADA

A. Por quanto tempo Paulo esperou para encontrar os crentes em Roma? Atos 19:21. Quem confirmou essa meta do coração de Paulo? Atos 23:11.

B. Descreva o impacto da epístola de Paulo aos romanos. Romanos 1:1-7.

“Conquanto se dirigisse aos cristãos romanos, Paulo desejava instruir também outras igrejas; mas quão pouco podia ele prever a influência de vasto alcance de suas palavras! A grande verdade da justificação pela fé, conforme apresentada nessa epístola, tem permanecido através de todos os séculos como poderoso farol para guiar o pecador arrependido no caminho da vida.” — Sketches From the Life of Paul, p. 187 (Paulo, o apóstolo da fé e da coragem, p. 192).

c. Por que Paulo queria ir a Roma? Romanos 1:8-17. Que recomendação encorajadora o apóstolo fez em sua epístola aos romanos? Romanos 16:19 e 20.


Segunda-feira 16 de setembro

2. BOAS-VINDAS CALOROSAS

A. Descreva a chegada de Paulo à cidade de Roma. Romanos 28:15.

“Foi com o coração opresso que Paulo partiu para sua muito ansiada visita à metrópole do mundo. Quão diversas do que ele imaginara eram as circunstâncias! Como poderia ele, acorrentado e estigmatizado, proclamar o evangelho? Suas esperanças de conquistar muitos conversos para a verdade em Roma pareciam destinadas ao desapontamento.

Os viajantes chegaram afinal à praça de Ápio, sessenta e quatro quilômetros distante de Roma. Enquanto abrem caminho entre a multidão que transita na grande via, o encanecido ancião, acorrentado com um grupo de criminosos mal-encarados, recebe muitos olhares de zombaria, tornando-se objeto de muita zombaria rude e escarnecedora.

De súbito, ouve-se um grito de alegria e um homem se destaca da turba que passa, lançando-se ao pescoço do prisioneiro, abraçando-o e chorando de alegria, como um filho que saudasse o pai por muito tempo ausente. A cena se repete muitas vezes à medida que, com a vista aguçada por expectante amor, muitos reconhecem no preso acorrentado aquele que em Corinto, Filipos e Éfeso lhes havia pregado as palavras da vida.

Os amantes discípulos ansiosamente afluem ao redor de seu pai no evangelho, obrigando todo o cortejo a parar. Os soldados impacientam-se com a demora, mas não têm coragem de interromper essa feliz reunião, pois também eles aprenderam a respeitar e estimar seu prisioneiro. Nessa face macerada e abatida pela dor, os discípulos veem refletida a imagem de Cristo. Asseguram a Paulo que nunca o esqueceram nem deixaram de amá-lo; que lhe são devedores pela feliz esperança que lhes anima a vida, e dá-lhes paz para com Deus. Na ardência de seu amor, o levariam nos ombros todo o caminho até a cidade, fosse-lhes dado esse privilégio.

Poucos consideram o significado das palavras de Lucas, quando diz que Paulo, vendo seus irmãos, ‘deu graças a Deus e tomou ânimo’ (Atos 28:15). No meio do simpatizante e lacrimoso grupo de crentes, os quais não se envergonhavam das cadeias do apóstolo, ele louvou a Deus em voz alta. A nuvem de tristeza que estava sobre seu espírito se dissipara. Sua vida cristã tinha sido uma sucessão de sofrimentos, desapontamentos e provações, mas naquele momento, ele se sentia abundantemente recompensado. Com passos mais firmes e o coração repleto de gozo, ele continuou seu caminho. Não podia queixar-se do passado nem temer o futuro. Cadeias e aflições o esperavam, disso ele sabia; mas sabia também que lhe coubera libertar almas de um cativeiro infinitamente mais terrível, e se rejubilava em seus sofrimentos por amor a Cristo.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 448 e 449.


Terça-feira 17 de setembro

3. APELO AOS COMPATRIOTAS

A. Como alguns dos sofrimentos de Paulo foram aliviados em Roma? Atos 28:16.

“Em Roma, o centurião Júlio entregou seus prisioneiros ao comandante da guarda imperial. A boa referência que deu de Paulo, somada à carta de Festo, permitiu ser o apóstolo favoravelmente considerado pelo comandante, e, em vez de ser metido na prisão, foi-lhe permitido viver em sua própria casa alugada. Embora ainda constantemente acorrentado a um soldado, tinha liberdade para receber seus amigos e trabalhar para o avanço da causa de Cristo.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 449 e 450.

B. Depois de três dias em Roma, Paulo fez um pedido especial aos líderes judeus. O que podemos aprender dessa atitude do apóstolo? Atos 28:17-20.

“Ele [Paulo] nada disse dos abusos que havia sofrido às mãos dos judeus, nem das repetidas tramas para assassiná-lo. Suas palavras caracterizaram-se pela prudência e pela bondade. Ele não estava procurando ganhar atenção pessoal ou simpatia, mas defender a verdade e manter a honra do evangelho.” — Ibidem, p. 450.

C. Descreva os resultados alcançados. Atos 28:21-24. O que o apóstolo finalmente concluiu? Atos 28:25-27.

“Ele [Paulo] relatou-lhes sua própria experiência, e apresentou argumentos das Escrituras do Antigo Testamento com simplicidade, sinceridade e poder.

O apóstolo mostrou que a religião não consiste em ritos e cerimônias, credos e teorias. Se assim fosse, o homem natural poderia entendê-la pela pesquisa, como entende as coisas do mundo. Paulo ensinou que a religião é uma coisa prática, uma energia salvadora, um princípio inteiramente de Deus, uma experiência pessoal do poder renovador de Deus sobre a alma.

Apreender a Cristo pela fé, ter dEle um conhecimento espiritual, era mais para desejar do que um contato pessoal com Ele como apareceu na Terra. A comunhão com Cristo na qual Paulo agora se rejubilava era mais íntima, mais duradoura que um mero e humano companheirismo terrestre.

Ao falar Paulo do que sabia e testificar do que vira concernente a Jesus de Nazaré como a esperança de Israel, os que honestamente estavam procurando a verdade foram convencidos. Em alguns espíritos, pelo menos, suas palavras fizeram uma impressão que jamais se apagou. Mas outros se recusaram obstinadamente a aceitar o claro testemunho das Escrituras.” — Ibidem, pp. 451 e 452.


Quarta-feira 18 setembro

4. SALVAÇÃO PARA OS GENTIOS

A. Que declaração de Paulo permanece evidente ainda hoje? Atos 28:28. Qual foi o resultado das palavras de Paulo? Atos 28:29.

B. Descreva a nova situação garantida a Paulo, mesmo aprisionado a um guarda romano. Atos 28:30 e 31. Como Deus usou essa dificuldade para um bom propósito? Filipenses 1:12-14.

“Desse modo, enquanto aparentemente separado do trabalho ativo, Paulo exercia uma influência maior e mais duradoura do que se estivesse livre a viajar entre as igrejas como nos anos anteriores. Como prisioneiro do Senhor, ele retinha mais firmemente as afeições de seus irmãos; e suas palavras, escritas por quem estava em cadeias por amor de Cristo, impunham maior atenção e respeito do que quando ele estava pessoalmente com eles. Não antes que Paulo fosse deles separado, compreenderam os irmãos quão pesados eram os encargos que ele tinha levado em benefício deles. Até então, tinham-se em grande parte escusado de responsabilidade e obrigações, porque sentiam a falta de sua sabedoria, tato e indomável energia; mas agora, deixados em sua inexperiência a aprender as lições que eles tinham rejeitado, apreciaram-lhe os conselhos, advertências e instruções como não haviam apreciado seu trabalho pessoal. E ao aprenderem de sua coragem e fé durante sua longa prisão, foram estimulados a maior fidelidade e zelo na causa de Cristo.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 454.

C. Embora Paulo não tenha tentado combater as leis romanas que permitiam a escravidão, que princípios ele ensinou? Gálatas 3:8; Efésios 6:9; 2 Coríntios 3:17. Dê um exemplo de como ele viu esperança no desesperançado. Filemom 10-18.

“Na bondade de seu coração, Paulo procurou aliviar a pobreza e a angústia do desventurado fugitivo [Onésimo], e em seguida procurou derramar a luz da verdade em sua mente obscurecida. Onésimo ouviu as palavras da vida, confessou seus pecados e foi convertido à fé em Cristo.” — Ibidem, p. 456.


Quinta-feira 19 de setembro

5. NA FORTALEZA DO PAGANISMO

A. Quem foram os conversos mais notáveis durante a estada de Paulo naquela cidade corrupta governada pelo imperador Nero? Filipenses 4:22. O que isso nos diz quando somos tentados a desculpar-nos em meio a situações desfavoráveis? Filipenses 4:11-13.

“Há alguns tentados a fazer das circunstâncias uma desculpa para não testificar de Cristo? Que estes considerem a situação dos discípulos na casa de César – a depravação do imperador, a perversidade da corte. Dificilmente podemos imaginar circunstâncias mais desfavoráveis para uma vida religiosa, e que acarretam maior sacrifício ou oposição do que as que enfrentaram esses conversos. No entanto, em meio a dificuldade e perigos, eles mantiveram sua fidelidade. [...]

Por Seu próprio exemplo, o Salvador mostrou que Seus seguidores podem estar no mundo sem, todavia, pertencer ao mundo. Ele veio não para compartilhar de seus prazeres ilusórios e ser governado por seus costumes ou seguir suas práticas, mas para fazer a vontade do Pai e buscar e salvar o perdido. Com esse objetivo em vista, o cristão pode permanecer incontaminado em qualquer meio. Quaisquer que sejam sua situação e circunstâncias, exaltadas ou humildes, ele manifestará o poder da verdadeira religião na prática fiel do dever.

Não é fora das provas, mas em meio a elas, que o caráter cristão se desenvolve. O achar-se exposto a repulsa e oposição leva o seguidor de Cristo a maior vigilância e mais fervente oração ao poderoso Ajudador. Severa prova resistida pela graça de Deus desenvolve a paciência, a vigilância, a resistência e uma profunda e permanente confiança em Deus. A vitória da fé cristã consiste em que ela capacita seu seguidor a sofrer e ser forte, a submeter-se e assim conquistar, a morrer em todo o tempo e, contudo, viver; a levar a cruz, e, assim, alcançar a coroa de glória.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 466-468.


Sexta-feira 20 de setembro

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

1. Como podemos ser inspirados pela vontade de Paulo de ir a Roma?

2. O que a cena da chegada de Paulo nos ensina a respeito de nossas prioridades na vida?

3. Quantos podem estar em perigo de perder a Cristo de vista, como os judeus?

4. Explique o propósito de Deus ao providenciar a moradia de Paulo em Roma.

5. Por que deveríamos nos sentir humilhados ante o exemplo dos conversos da casa de César?

 <<    >>